Explicações

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CHEGUEI CARALHO VAI TOMAR NO CUUUUUU

ESTÃO ANIMADOS NESSA MERDA? PORQUE EU TO 

DIA DE DEDO NO CU E GRITARIA, DIA QUE FILHO CHORA E MÃE NÃO VÊ, DIA DE WALKING ON FIREEEEEEEEEE FILHAS DA PUTAAAAAAAAAAAAA

SEGUINTE CARALHO ANTES DE MAIS NADA VAMOS DAR OS RECADOS QUE TEMOS QUE DAR QUE SÃO:

VAMOS NESSA PORRA PARTICIPAR DO GRUPO DO WPP SE VOCÊS QUISEREM, LÁ ROLA SPOILER, DEDO NO CU, DESESPERO, INTERAGIMOS MUITO COM VOCÊS SOBRE A HISTÓRIA E ADORAMOS LER AS TEORIAS! QUEM QUISER PARTICIPAR SÓ PEDIR NOS COMENTARIOS QUE EU PASSO O LINK

TEM TAMBEM PLAYLIST DESSE CARALHO, CADA CAPITULO É UMA MÚSICA, SÃO 30 CAPÍTULOS E 30 MÚSICAS, QUEM AMOU DÁ UM GRITO E PEDE O LINK QUE EU PASSO <3 

ENTÃO CARALHO SEM MAIS DELONGAS VAMOS DE CAPÍTULO

BOA LEITURA BANDO DE PORRAAAAAAAAAA 


Começo a empurrar o sofá, sentindo um calor insuportável.

Eu amava morar em Miami, mas a porcaria do sol forte que batia diretamente em minha casa e fazia ela parecer um forno, me fazia querer voltar correndo para Detroit o mais rápido possível. Do que adiantava ser calor se eu não gostava de ir para a praia sozinha e se durante o dia não parecia que tinha um lugar com sombra dentro da minha casa?

Continuo tentando mover o móvel de lugar, na esperança de que eu possa assistir televisão -eventualmente- sem suar sem parar. Me assusto quando a campainha barulhenta ecoa pela casa, me fazendo encarar a porta completamente confusa. Eu não conhecia ninguém de Miami, a não ser o pessoal do batalhão, e eu não havia combinado com nenhum deles.

Prendo melhor o meu cabelo e paro na frente do espelho, torcendo a boca ao ver minha blusa amassada e com leves marcas de suor. Esperava do fundo do meu coração que não fosse uma vizinha bonitona. Caminho em direção a porta e abro a mesma, arregalando os olhos ao dar de cara com Leigh-Anne parada de braços cruzados na minha frente, fecho minha expressão e tento fechar a porta no mesmo momento, entretanto, ela é mais rápida e coloca o pé entre a porta e o batente e com a ajuda da sua mão dificulta muito a minha tentativa de fechar a porta.

- Saía da minha casa, agora. - Ralho irritada, olhando para seu coturno preto impedindo que eu conseguisse fechar de vez a porta. - Isso é invasão de propriedade privada e eu posso te processar por isso, você não tem um mandato.

- Camila, pare de dificultar as coisas.

- Eu disse que não queria te ver, a não ser que fosse profissional e olha só: eu não estou no batalhão. - O sarcasmo escorria em minha fala. - Tire o pé! - Aperto a porta ainda mais e então ela faz o que eu peço, só então consigo fechar a porta.

Tranco com a chave e todos os trincos que haviam na porta. Encosto o meu corpo na porta e sinto meus olhos arderem. Uma chamada para um resgate seria a melhor coisa do mundo naquele momento.

- Camila, eu preciso conversar com você... - Escuto sua voz. - Eu sei que você não quer me ver, e sei que você tem esse direito, mas desde que eu te vi novamente eu não consegui tirar você da minha mente.

Aquilo doía ainda mais, porque me iludia. Me fazia acreditar que ela pensou em mim tanto quanto eu pensei nela nesses últimos dias. Me fazia pensar que talvez tudo realmente tivesse uma explicação e que talvez as coisas pudessem ser diferente em um universo paralelo.

- Por favor. Cinco minutos, nada mais do que isso. - Sua voz era baixa.

Encostei a testa na porta, respirando fundo. Dei meia volta e encarei novamente minha aparência, apenas para garantir que não estava com expressão alguma de choro, não queria que ela achasse que ainda mexia comigo de alguma forma amorosa. Caminhei para a porta e respirei fundo mais uma vez, abrindo a porta em seguida.

Walking on FireOnde histórias criam vida. Descubra agora