Capítulo 11 - ...It Is To Marry Us!

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O médico de plantão não encontrou nenhum problema físico devido ao clorofórmio, prescrevendo ar fresco e repouso para Diana. Assim que chegaram à mansão, Isabella a pôs na cama. Em seguida juntou-se a Charlie e Sue na biblioteca.

— Deve haver alguma coisa neste quadro ridículo. — Ele apontava a pintura de Alejandro. — Devemos chamar um especialista para desmontá-lo?

— Não. Eu posso fazer isso, papai. Sei como retirar a moldura sem estragar a tela. — Com todo o cuidado, ela removeu a estrutura de madeira. — Ah!

— O que é? — Sue perguntou.

— Há outra pintura atrás da tela de Alejandro. Ambas estão grampeadas.

Após retirar os grampos, Isabella ergueu o trabalho oculto.

— Oh, meu Deus!

— Parece ser um Van Gogh. — Sue aproximou-se mais.

— Deve ser falso.

— Não, papai. É verdadeiro.

— Tem certeza?

— Não sou uma especialista, mas sei que esta pintura em particular foi arrematada em leilão cinco anos atrás, uma época em que Jacob já possuía fundos para adquiri-la.

— Lembra por quanto à peça foi vendida, filha?

— Dez ou quinze milhões.

— Céus! Se Black gastou essa quantia no quadro, isso explica como conseguiu ficar sem dinheiro tão depressa.

— E também por que escolheu a pintura de Alejandro, que é do mesmo tamanho que a de Van Gogh — Isabella concluiu.

— Dez milhões de dólares? — Sue fitava a obra. — Começo a entender por que se arriscou tanto.

— Aposto como Jacob foi à casa da praia para procurar o quadro.

— E tentou entrar aqui na noite em que o alarme disparou — Sue completou o que Charlie disse. — Ainda bem que Edward o fez mudar os códigos. A propósito, onde está ele?

— Não sei.

Isabella fazia-se a mesma pergunta. Edward apareceria, sem dúvida. Contudo, não sabia o que iria lhe dizer. No fundo, desejava que ele declarasse seu amor. Tal atitude facilitaria tudo.

— O que fará com esse Van Gogh, filha? – Isabella examinou a pintura mais uma vez.

— Vou vendê-la e usarei o dinheiro para ressarcir as vítimas de Jacob. Não será suficiente para todos, mas já é alguma coisa.

— Se pagar às vítimas, talvez Jacob consiga uma diminuição da pena. Depois do que ele fez a você e Diana, eu o quero na cadeia até o próximo milênio.

— Não creio que o pagamento às pessoas seja um problema, Charlie. Aquele policial simpático me falou que seqüestro seguido de pedido resgate é um crime grave.

— Não tinha pensado nisso, Sue. Rapto é ainda mais sério que roubo. Bem, o que faremos até vendermos a tela?

— Vou ligar para meu ex-patrão da Objet d'Art. Ele encontrará compradores se eu lhe disser que poderá expor a pintura. Há um sistema de refrigeração excelente na galeria.

— Muito bem. — Charlie ficou satisfeito. — Agora vou tirar uma soneca. Estou velho demais para esse nível de agitação.

Após verificar Diana, Isabella recolheu-se ao terceiro andar. Vestiu a camisola e deitou-se, mas não conseguiu dormir. Sua mente revisava os últimos acontecimentos desde a ligação de Jacob.

Boa Noite Cinderela Fase I e IIOnde histórias criam vida. Descubra agora