Isabella entrou em contato com o serviço social de Houston na manhã de segunda-feira. Os planos de receber a filha de Jacob foram postergados devido à quantidade de documentos que deveria providenciar. No final, preferiu manter a consulta com Ann Roberts para obter mais detalhes acerca da adoção.
A advogada sugeriu que, primeiramente, o pedido para adotar Diana fosse encaminhado, pois levaria seis meses para tornar-se oficial. Então, depois de tais trâmites, o divórcio poderia ser solicitado. A Sra. Roberts também garantiu que Jacob não teria meios de contestar a adoção, pois perdera o direito à paternidade de Diana no instante em que a abandonara e eximira-se da pensão alimentícia.
Terça-feira, assim que Charlie recebeu um relatório completo a respeito de Diana, os papéis de transferência foram assinados e encaminhados, e a chegada da menina, marcada para a quinta-feira.
Isabella olhou o relógio na cabeceira da cama de Edward. Naquele mesmo dia, em menos de sete horas, ela conheceria a filha adotiva.
Sua vida estava quase perfeita. Faltava apenas descobrir uma maneira mais eficaz de eliminar o medo de Edward. Virou-se na cama e o fitou apaixonada.
— Faz dias que Jacob tentou invadir a mansão. O que acha que ele está planejando?
Edward espreguiçou-se e a abraçou.
— Deve estar engendrando um jeito de se aproximar de você.
— Talvez desista e vá embora.
— Duvido. O desespero o fez correr o risco de voltar ao país. Jacob tentará de novo. E, dessa vez, estaremos preparados.
— Eu queria que ele aparecesse logo. Detesto esperar.
— Sei disso. Você nem sequer consegue dormir só de pensar em Diana. — Edward afastou o lençol e beijou-lhe um mamilo.
Isabella fechou os olhos e gemeu.
— Estou tão ansiosa, Edward. Em breve, conhecerei minha nova filha.
— Em breve, teremos de evitar esses encontros fugidios.
Estaria ele sugerindo que terminassem o romance? Isabella perguntou-se, temerosa. Não podia permitir. O sexo era o primeiro e único passo para induzi-lo a um relacionamento permanente.
— Por quê? Estamos sendo discretos. Charlie e Sue não desconfiam de nada.
— Não temos idade para agir como dois adolescentes que têm de se esgueirar pelos cantos para namorar.
— Certo. Mas sei que iremos inventar uma maneira de estar junto mesmo depois de Diana chegar, sem parecermos tão juvenis.
— O que dirá a ela a respeito de Jacob?
— Não sei. Não gosto de imaginar que terei de contar a Diana quão canalha é seu pai.
— Talvez ela descubra sozinha.
— Espero que sim. A Senhora Weber disse que a menina lia os artigos do Houston Scoop. Ela deve achar que sou uma tonta... Você me via assim.
— Isso foi antes de conhecê-la. Após alguns minutos de conversa, constatei que é inteligente e sensível.
— Jura?
— É a mais pura verdade. Você é tão esperta que conseguiu me enredar.
— Consegui mesmo? — Sorriu orgulhosa de si.
— Pode apostar. — Edward deitou-se sobre ela, convidando-a a mais um interlúdio ardente antes do amanhecer.
Naquela tarde, Edward apoiou-se no corrimão da escada para observar Isabella andando de um lado a outro, à espera de Diana. Nos últimos tempos, sempre que podia, aproveitava oportunidades para apreciá-la.
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Boa Noite Cinderela Fase I e II
FanfictionFase I: O amor nem sempre vem das pessoas que esperamos... Quando nos enganamos, acabamos por pensar que não teremos outra chance... Bella: "Achei que minha vida havia terminado mais todos temos uma segunda chance, certo?" Edward: "Nunca pensei que...