愛 3 愛

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OLÁ MEUS AMORES, OBRIGADO PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS♡♡♡ (P.S ri demais com alguns) Estamos caminhando para 50 favs e isso me deixa muito feliz acreditem... parece pouco mas pra mim já é muito♡

OLÁ DE NOVO MEUS QUERIDOS LEITORES QUE ESTÃO CURIOSOS PARA VER INTERAÇÃO DESSES DOIS?

ESPERO QUE GOSTEM DESSE CAPZINHO♡

~☆~

GAARA'S POV

Me levantei e então comecei a caminhar, parando ao notar que o garotinho não me seguia e me voltando para sua direção.

— E então?

Questionei, o observando e logo o vendo abaixar sua cabeça.

— Por que eu?

Perguntou ele na mesma posição.

— Porque alguém tão poderoso e amado por todos como o Kazekage escolheria logo alguém como eu...?

Continuou, me permitindo ouvir um leve timbre de choro em sua voz.

Respirei fundo e me virei olhando para o sol, sentindo os raios solares tocarem minha pele e aquecê-la.

— O que te faz pensar este tipo de pergunta?

Questionei sem voltar minha vista para a pequena criança, tendo a impressão de que este estava a me olhar.

— É o fato de o deixarem sozinho?

Voltei a olhar para ele que permanecia imóvel, porém, com uma formação de pequenas lágrimas no canto de seus olhos.

— Ou então de você não se achar digno ou forte o suficiente para que eu o escolhesse?

Ao terminar, ele já estava em prantos, molhando a areia abaixo de si com suas lágrimas quentes. Parece que havia tocado em suas feridas mais profundas.

— Bem... Se você estiver subestimando a si mesmo e preferir seguir sozinho, cabe a você decidir... Não o farei nenhum tipo de pressão.

Disse e logo em seguida fiz um breve silêncio.

— Além do mais... Diferentemente do que você deve estar supondo sobre mim...

Desviei minha vista do menor por breves segundos.

— Eu entendo seu sofrimento mais que qualquer um desta vila...

Disse, o fazendo arregalar levemente seus olhos.

— Às vezes, achar que alguém teve uma vida perfeita apenas porque conseguiu chegar ao auge dela, é um erro que muitas pessoas cometem por não estudar seu passado.

Sem dizer mais sequer uma palavra, voltei a caminhar adiante.

Por alguns segundos, achei que não tivesse o convencido, mas antes que eu pudesse me conformar de tal pensamento, sinto uma pequena mão segurar a minha, me fazendo ficar inexpressivo de início, mas logo acabar por deixar escapar, discretamente, um sorriso mínimo no canto de meus lábios.

Enquanto seguiamos em frente, pude ir reparando, claro, de forma discreta, aquele garotinho. Ele segurava minha mão de uma forma muito sutil, quase como se nem quisesse segurá-la por insegurança ou talvez até para escapar rapidamente caso eu tentasse fazer algo contra ele. O silêncio que o dominava, a forma como ele simplesmente parecia não querer ter contato comigo estava mais que visível, mas não poderia forçar uma conversa ou algo do tipo por enquanto.

Tal pai, tal filhoOnde histórias criam vida. Descubra agora