Capítulo 5

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BOA LEITURA !!

RODRIGO KEITH WATSON...

- Familiares da senhora Maria Prentiss ? - O médico aparece com uma ficha nas mãos assim que coloco o celular no bolso das calças.

- Aqui doutor. - Levanto-me e caminho até ele.

- E o senhor seria ?

- Sou...é, um amigo da família. Como ela está ?

- Bom, vamos até a minha sala. - Ele guia-me por um corredor antes de voltar a falar. - O quadro é complicado. É normal que algumas pacientes desenvolvam este tipo de câncer e não apresentem sintomas que chamem a atenção e este foi o caso da senhora Prentiss. Mesmo com o quadro delicado ela está estável visto que tivemos de induzi-la ao coma. Entretanto precisamos operar com urgência antes que seja tarde de mais.

- Claro doutor, o que é necessário para que realizem a operação ? - Pergunto enquanto ele abre a porta da sala.

- Nada demais, só o preenchimento do formulário. O senhor vai arcar com as despesas ?

- Claro, mais tarde eu passo pela sala do doutor André. - Comento recordando do meu tio. - E acerto tudo com ele, pode ser ? Para pagar pela cirurgia, o pós-operatório e tudo o que for necessário.

- Está certo. Mais alguma coisa antes que a paciente seja preparada ?

- Duas, na verdade. O senhor terá de explicar a situação para a moça que veio comigo, ela é mais próxima da Maria e preciso que por favor não diga a ela que serei eu a pagar pelo seu internamento.

- Claro, eu posso fazer isso. - Ele sorri enquanto eu levanto-me e saio da sua sala.

Já faz tempo que Mariana foi a casa de banho, eu só espero que ela esteja bem. Caminho pelo corredor oposto na esperança de encontrá-la.

Honestamente eu não consigo perceber o que está acontecendo comigo. Claro que o ato de bondade de trazê-la para cá e pagar as contas da sua amiga podia ter ficado só por isso mas alguma coisa está me prendendo a este hospital, não consigo deixá-la. Tenho medo que ela quebre, tenho medo que eu a quebre.

MARIANA SCOTT...

"Todas as coisas verdadeiramente perversas surgem da inocência"

- Hardin Scott, After

Desço do transporte e faço o curto caminho até às portas da empresa

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Desço do transporte e faço o curto caminho até às portas da empresa. Ter um emprego tem mudado alguma coisa em mim. Eu não sei, sinto-me tão diferente, porquê não feliz ? E tirando a vergonha de ter confundido o irmão da minha chefe com o seu marido está tudo indo bem, tão bem que chega a assustar-me.

- Bom dia. - Sorrio enquanto cumprimento o segurança.

Aceno para a recepcionista e entro no elevador. Meu celular vibra assim que desço no sexto andar onde estão os balneários das faxineiras.

Entregando-me A Paixão - Livro III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora