Como seria se do dia para a noite toda a sua vida terminasse ?
Como seria adaptar-se a uma nova cidade, uma nova vida, permitindo-se ter um recomeço ?
Como seria ter de superar as dores e arrependimentos do seu passado ?
É possível recuperar uma ino...
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Sinto o vestido descendo pelo meu corpo e logo depois saio da roda que se forma aos meus pés.
Eu tento respirar normalmente e diminuir o ritmo cardíaco do meu coração. Quer dizer, eu estou surpresa. Sempre tive o sonho de viver um grande amor, casar, ter filhos, formar uma família e ter o meu "felizes para sempre". Claro que nem tudo é aquilo que queremos que seja. Por isso mesmo eu tive o meu sonho adiado.
Ouvir Rodrigo confessando seus sentimentos por mim deixa-me surpresa e maravilhada porque nunca pensei que ele parasse para pensar naquilo que temos. Nunca paramos para definir a nossa relação, não criamos exclusividade ou coisa parecida. É como se só quiséssemos viver o presente e deixar que o futuro se escrevesse por si só.
Encaro as pupilas azuis que parecem decorar os meus detalhes faciais e respiro fundo. Rodrigo olha para os meus seios desnudos e agora rijos e vai descendo pela minha barriga.
Seu olhar demora-se mais ao notar a pequena calcinha que cobre a minha intimidade.
- Mais sensual impossível. Porra, Mariana. - Ele esbraveja e acaricia-me os braços.
Rodrigo volta a beijar os meus lábios e mantém-se passando as mãos por todo o meu corpo. Eu suspiro e entrego-me às carícias abraçando seu pescoço.
- Agachada na sanita. - Ele murmura assim que nos soltamos.
- Rodrigo. - Como uma lamentação eu tento recordar-lhe do lugar no qual estamos.
- Agachada na sanita. - Ele repete chupando meu seio direito.
Impaciente Rodrigo vira-me e coloca minhas mãos na tampa do autoclismo. Aperto a peça de mármore negro quando pela cintura ele coloca-me empinada na sua direção.
Seus dedos traçam linhas desde os meus ombros até a minha bunda. Respiro fundo ao sentir que eles passam a acariciar meus lábios lentamente. Ele quer torturar-me.
- Já está molhada para mim, ruiva. - Rodrigo urra antes de penetrar dois dos seus dedos em mim.
Arqueio o corpo ao senti-lo acelerando o ritmo em mim. Minha intimidade contrai-se apertando seus dedos no momento em que ele os retira de mim.
- Quieta. - Ele pressiona as mãos no meu quadril.
Mordo o lábio inferior ao sentir sua língua pedir espaço entre os meus lábios. Ele desce e sobe com a língua por toda a minha intimidade fazendo-me arquear mais o corpo. O sabor metálico do meu sangue faz-me parar de morder os lábios.
- Rodrigo, por favor. - Choramingo em desespero. Eu preciso dele.
O loiro sorri quando vira meu corpo com delicadeza e coloca-me praticamente deitada na tampa da sanita. Um beijo casto é deixado nos meus lábios a medida que ele força seu membro na minha entrada. Suas estocadas são lentas e ritmadas enquanto aperta meus seios como se quisesse apoio.
