Capítulo 3

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—Isso doi?


Josie levanta o olhar de seu livro, sua sessão de estudo interrompida pela pergunta aleatória de Hope. Isso confunde a mente cansada de Josie, tornando-a incapaz de continuar lendo, mas ela sabe que não tem trabalhado muito de qualquer maneira.


— O que dói? — Ela pergunta. Eles estão no fundo da biblioteca, onde está praticamente vazia, então parece não haver razão para se esconder, mas Hope de repente parece tão ... reservada.


— Você sabe, quando eu...— Hope faz uma pausa e olha ao redor completamente, apenas para chegar mais perto de Josie um segundo depois. — Me alimento de você.


—Oh.


Sim, oh.


Aconteceu dez vezes desde o desastre do duende. Normalmente, Hope morde seu pescoço ou pulso e termina antes que ela possa drenar Josie demais, então começa a ajudar Josie a se curar. É uma rotina estranha, mas é delas e, honestamente, Josie não tem certeza se quer terminar.


— Um pouco.— Ela mantém sua resposta curta. A dor é suportável, às vezes pica o suficiente para fazê-la gemer, mas Deus , os beijos que se seguem... —O beijo ajuda.


Josie enrubesce ao registrar o que disse. Ela definitivamente não queria deixar isso escapar.


Hope inclina a cabeça. — Oh?


Por que tantos ohs?


A expressão facial de Hope muda e ela procura na biblioteca mais uma vez, mas desta vez, quando ela chega mais perto, ela quase rasteja para o colo de Josie. O tribrido pousa a mão na coxa nua de Josie para se firmar, fazendo com que um suspiro silencioso saia da boca de Josie, suas pernas se abrindo instintivamente.


Dedos pálidos subiram lentamente pela saia de Josie, subindo um pouco mais, mas não perto o suficiente.


Há um segundo em que Josie jura que vê um sorriso malicioso no rosto de Hope e pensa que está sendo provocada, mas então um par de lábios familiares travam em seu pescoço e todos os pensamentos desaparecem.


Josie inclina a cabeça para trás para dar a Hope mais espaço e fica vermelha com o estremecimento de corpo inteiro que vem junto com a língua de Hope. Ela usa duas mãos trêmulas para agarrar a cadeira de madeira sob ela, lutando para não balançar para frente. Se ela movesse seus quadris para mais perto, Hope a estaria tocando através de uma fina e úmida camada de algodão.


Só o pensamento é estonteante.


Hope puxa a gola da blusa de Josie até expor mais a pele imaculada, a pressão insistente e quente de sua boca deixando Josie louca. A linha de chegada não está à vista - Hope nem a mordeu ainda - e o desespero já está se tornando insuportável.


—Hope. — Josie implora, latejando e precisando ter essas presas dentro dela. Precisando ter Hope dentro dela. — Eu...


Antes que ela possa dizer algo embaraçoso, Hope se afasta totalmente.


É como se os últimos cinco minutos tivessem se passado em um sonho. Josie encara a compostura perfeita de Hope e questiona sua própria sanidade. Ela sabe que eles estiveram no meio de algo, mas Hope está sentada como se não fosse nada.


Algumas bruxas passam por sua mesa e ela de repente entende que Hope deve ter ouvido seus passos há muito tempo.


—O que você ia dizer?— Hope pergunta, assim que eles se vão.


Josie ia dizer que a restrição a está matando, que ela deseja tanto Hope, que não consegue passar uma hora do dia sem doer os dentes, a língua e as mãos de Hope. Ela iria implorar, ela iria choramingar, ela estava a meio segundo de chorar até que Hope a mordeu.


Em vez disso, ela sorri levemente. — Nada.

Let me take care of youOnde histórias criam vida. Descubra agora