Capítulo 6

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— Porra. — Hope exala contra a nuca de Josie, totalmente oprimida.


Hope toca Josie através do tecido fino de seu short, pressionando a palma da mão levemente sobre onde ela sabe que Josie a quer mais. A ação pode ser vista como uma provocação, mas com toda a honestidade, Hope está perto de perder o controle. Cada respiração que ela toma enche suas narinas com o cheiro inebriante de excitação, sua própria mistura com a de Josie deliciosamente. Ela não consegue tirar sua mente do pensamento de que eles foram feitos para serem conectados, que ela deveria encontrar a parte mais macia da garganta de Josie e morder para mostrar sua reivindicação.


Josie faz um barulho agudo e impaciente, e Hope solta um gemido gutural enquanto aplica mais pressão. Josie praticamente lamenta em resposta, inclinando-se e movendo sua bunda de volta para Hope com a mesma rudeza.


A roupa entre eles não faz nada para esconder o quão quente é a pele de Josie, o quão escorregadia ela está sob o short, e Hope se sente como um animal selvagem, seu desejo ameaçando dominá-la.


Ela não tem certeza se ela quer sangue ou outra coisa, se ela quer matar ou ceder em sua necessidade de apenas reivindicar, acasalar e foder.


— Toque-me. — Ela parece tão carente, tão desesperada e quente . Hope treme ao pensar que outros lobos inferiores podem ouvir o quanto Josie a quer. — Por favor, Hope. Eu preciso de você.


Josie precisa dela.


Hope vira Josie e prende o sifonador no balcão da cozinha, fundindo suas bocas. Seus lábios colidem com tanta paixão que Hope mal consegue ficar de pé e tem que se apoiar em Josie para não desmoronar como um garotinho adolescente cheio de tesão. Ela segura os quadris de Josie com um aperto forte que só afrouxa quando ela percebe que este é tecnicamente o primeiro beijo deles, e que Hope deveria ser ...


Delicada. Cuidadosa? Sim, cuidadosa. Hope deveria estar tratando Josie com o máximo cuidado.


— Talvez devêssemos ...— Hope se afasta, um pouco sem fôlego. Talvez eles devessem ir para outro lugar, algum lugar mais privado. — Alguém pode ouvir.


— Eu não me importo. — Josie responde, falando de um lugar de profundo desespero.


Hope poderia muito facilmente levar Josie para longe, mas isso exigiria movimento, e seus membros endureceram em cimento com a mera ideia de colocar um centímetro de espaço entre eles. Ela não quer ir. Enquanto Hope pensa mais sobre isso, ela descobre que seu corpo não permite que ela se mova, que alguma parte dela quer que alguém tropece nela.


Josie é dela e todos deveriam ver.


— Eu acho que você também não se importa. — Josie traça a mandíbula cerrada de Hope com o dedo, entendendo Hope perfeitamente. Hope se pergunta se seus olhos brilhantes são o que a está denunciando. — Acho que você quer que as pessoas ouçam.


Um estrondo baixo escapa do peito de Hope. Josie sorri com o barulho e se inclina para a frente para reconectar seus lábios, encontrando Hope com uma fome recém-descoberta.


Hope belisca o lábio inferior carnudo de Josie, tirando sangue instantaneamente. O amarelo vaza na escuridão de suas pálpebras fechadas logo em seguida. Ela passa a língua ao longo do local, sem se desculpar, em vez disso procurando o sabor de Josie avidamente. Hope repete a ação, não querendo perder uma gota.


—Eu tenho um gosto bom?— Josie perguntou, mal conseguindo encontrar os olhos de Hope.


Hope assentiu. — Sim.


Sim.


É viciante. Isso desbloqueia algo primitivo dentro de Hope, despindo-a de todas as suas preocupações. Ela é mais predadora do que humana quando passa os dedos pelos lados de Josie e puxa com urgência as roupas restantes do corpo de Josie.


Hope rasga o tecido facilmente, fazendo com que a blusa de Josie se separe ao meio.


— Deus. — Josie respira, seu peito nu subindo e descendo com uma expiração. As pupilas de Hope dilatam sozinhas, incapazes de desviar o olhar do bonito rubor na pele bronzeada de Josie. —Foda-me.


Hope toca Josie em todos os lugares, beijando da linha de piercings em sua orelha até os seios. Josie trava os calcanhares nas costas de Hope para mantê-la perto, como se Hope fosse fugir, o que é uma preocupação estúpida porque Hope morreria antes de deixar alguém roubar este momento dela.


Ela se rende aos seus instintos básicos, passando pelo cós rendado da calcinha de Josie.


Porra.

Ela está encharcada .


Hope rosna apreciativamente e roça as pontas dos dedos sobre a fenda encharcada de Josie, estimulada pelos gritos suaves que o sifonador continua soltando. Uma sacudida de excitação a choca como um raio. Hope precisa de tudo para não machucar Josie demais quando ela morde seu pescoço.


Ah.


Hope estremece, agarrando-se ao seu último pedaço de controle. Seu controle é provavelmente a única coisa que a impede de arruinar Josie. Ela engole um gole de sangue e rosna de satisfação, finalmente passando os dedos pela entrada de Josie.


Josie grita de pura felicidade, parecendo absolutamente perfeita, e tão, tão alto , mas não importa, porra, porque ela tem o nome de Hope em sua língua e toda a escola deveria saber.


— Oh meu Deus! — Lizzie coloca a mão sobre a boca e a outra sobre os olhos. — Por que você está dentro da minha irmã, Mikaelson?

Let me take care of youOnde histórias criam vida. Descubra agora