Dahmo - Baby.

Comprinhas p2.

Acabei o banho, já estava vestida, com os cabelos molhados e despenteados. Caminhei até a cozinha e logo percebi o olhar para baixo de Hirai.

— Ei, o que foi?... — Eu perguntei colocando meus braços encima dos ombros de Hirai, que se encontrava sentada comendo. — Amor...? — Me curvei para poder beija-la na bochecha.

— Sinto sua falta... — Ela disse brincando com a comida com o garfo, apoiando sua cabeça em seu braço, olhando fixamente para seus movimentos e com um olhar triste estampado.

— Amor? Como assim?... — Eu perguntei assustada.

— Você está passando maioria do dia fora, eu não quero parecer chata... Mas eu sinto sua falta. — Percebi os olhinhos da mesma cheios de lágrimas, e logo puxei uma cadeira, e me sentei bem do ladinho dela.

— Ei, ei, ei. Meu bebê, eu te entendo. — Fiz carinho no rosto da mesma e fazendo ela manter o foco em mim. — Eu te amo, mas tenho que continuar assim. Quero te dar tudo do bom e do melhor... —.

— Eu não quero nada, eu só quero você. — Momo me abraçou forte, senti as lágrimas escorrendo e molhando meu ombro.

— Eu também te quero... pare de pensar assim, meu amor. Eu vou tentar ser mais presente pra você... — Eu disse. — Se você quiser, ou, sei lá, se não estiver achando que não quer mais continuar com isso eu...eu ligo pra casa dos seus pais. —.

— O que você quer dizer com isso, Dahyun?... — A mesma me perguntinhas colocando sua mão, sobre minha coxa e fazendo uma cara de preocupação.

— Você parece que não está tão contente assim comigo, eu preciso do trabalho. Talvez eu não seja a  pessoa ideal pra você. Tenho certeza que vai achar alguém que te dê todo o tempo do mundo... — Coloquei a mão sobre o rosto da mesma, e logo senti uma de suas lágrimas escorrer até minha mão, á molhando.

— Eu só sinto sua falta aqui de tarde, mas não quero que você se vá. Podem me dar tudo, mas ninguém vai me dar o amor que você me dá. Por que está tocando neste assunto, Dahyunnie...? — Nos nossos três anos de namoro, nós, em si, nunca tocamos no assunto de termino. Então Hirai achou estranho...e um tanto assustador, por sinal.

— Neném, olha, eu não sei... eu te amo, mas você diz como se isso fosse estragar tudo. Não vai entendeu? Eu preciso trabalhar, preciso do dinheiro para comprar suas coisas... — Os pais de Momo eram rígidos, sempre deram tudo do bom e do melhor para ela. E eu não queria perder esse hábito da mesma.

— Seus beijos são tudo que eu preciso... — Ela fez biquinho e se aproximou para mim beija-la.

— Amor... — Dei uma risada mas logo dei um selinho rápido.

— Eu não quero mais papar... — Ela me abraçou forte dizendo.

— Por que, meu amor? Você quer que eu trato? Deve estar tão gostoso, o que ocorreu? por que não quer comer? está se sentindo mal? — Escutei a risada de Momo baixinha. — Hirai, me responda! — Me desgrudei do abraço para poder ver aquele sorrisinho mais de perto.

— Pare de ser tão preocupadinha, amor. — Logo senti seus braços rodeando meu pescoço, me fazendo ficar com o rosto próximo ao dela. — Eu te amo... — Senti sua respiração abafada contra minha pele, e logo em seguida senti seus lábios molhados colados ao meu, consistindo em um beijo devagar, mas muito fofo. Isso fez eu segurar a cintura alheia...

— Eu também te amo... — Apoiei minha testa na dela e disse.

— Não me deixe, por favor... — E novamente senti os lábios da mesma, só que desta vez na ponta de meu nariz. Logo ela fez um esquimó...

— Me desculpa por falar aquilo, não vou te deixar meu amor. Te quero aqui comigo, pra sempre, entendeu?... — E como de costume observei o rostinho mais lindo do mundo de perto.