Comprinhas p1.

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Eu estava em um uber indo direto para a casa com algumas sacolas em mãos, e logo sinto meu celular vibrar, era Tzuyu.



— Alô? Tzuyu? — Perguntei meio preocupada, Tzuyu quase nunca me liga. As vezes trocamos algumas mensagens, somos mais de conversar pessoalmente, então está atitude me estranhou.



— Alô, mamãe? — Logo escuto a voz que faz meu coração transbordar de amor, a voz que me acalma nos meus dias mais cansativos.



— Hirai? Ooh meu bebê, estou com tanta saudade de você... Já, já estou em casa meu amor. Mas... por que me ligou, bebê? — Eu disse.



— Também estou com muita saudades, Tofu, por isso te liguei... vim até o apartamento da titia Tzuyu. — A mesma respondeu com uma voz carente, demonstrando arrependimento em sua atitude. — Mas eu pedi por favor, e ela deixou. Me desculpa...Dahyun. —.



— Já estou quase chegando nenêm, vá pra casa, mas, antes agradeça a Tzuyu por te emprestar o celular, certo? — Eu respondi.



— Certo, eu te amo, chegue logo por favor!... — A mesma implorou.



— Daqui uns 15 minutos estou aí, certo? — Retruquei.



— Não demore, hum...Beijo —.



Logo abri um sorriso em meus lábios e ansiosa para chegar em casa e ver aquele sorriso mais lindo do mundo e apenas agradecer por ter conhecido aquela pessoa que meche tanto com meu coração.



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— Amor?... — Abro a porta esperando o abraço apertado de Momo.



— Tofu!... — Ela me recebeu com um de seus abraços apertados e um beijo na testa. — Eu estava com saudades. — Ela colou sua bochecha na minha, e segurou minha mão, e logo sentiu as sacolas. — O que é isso? É o jantar? — Ela perguntou.



— Antes me dê um beijo, você não me deu nenhum beijo. — Eu disse fazendo biquinho, e logo sentindo os braços de Momo encima dos meus ombros. A nossa diferença de altura não era muito perceptível, mas, quando estávamos de pé as vezes eu precisava fazer um esforço para poder beijá-la.



— Pronto... — A mesma disse, e rapidamente fechei a porta e tranquei, e me direcionei a nossa mesa e coloquei a sacola sobre. Hirai se sentou na mesa e eu fiquei em pé para poder abrir as sacolas. — O que é isso, amor? — Ela perguntou.



— Passei no shopping, como é dia de pagamento e esses últimos dias tenho ficado mais tempo no trabalho como bônus, ganhei um dinheiro extra, mas tipo, bem extra... Então passei e comprei algumas coisinhas pra gente. Sobrou bastante dinheiro ainda, então amanhã vamos sair bebê! — Logo vi o sorriso no rosto da Japonesa se abrir de felicidade. — Nesta sacola tem um presente que comprei pra você, são umas roupinhas, uns quatro conjuntos que estavam na promoção e o outro é um que eu comprei com dor no coração pois era muito caro, mas acho que vai valer a pena quando você vestir. — Respondi logo imaginando Momo naquele traje.



— Você tem bom gosto, meu amor, tenho certeza que vou gostar. — Ela disse se levantando e me abraçando por trás me dando um beijo na parte de trás do meu pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar mas tentei não demonstrar e apenas continuar a desembalar as compras.



— Olha, comprei um pote de sorvete, aquele que você mais gosta... — Logo senti o abraço ficar ainda mais apertado, expressando a felicidade de Hirai. — Comprei lasanha de microondas para o jantar, que a sua acabou. Você comeu a que eu deixei no microondas? Você leu o que deixei escrito? deixou 12 minutinhos? esperou esfriar? — Nesses últimos meses dois funcionários de onde eu trabalhava saíram, e eu me encarreguei de trabalhar no cargo deles. Eu estava trabalhando até outro horas da noite, e toda vez antes de sair eu deixava algo dentro do microondas para Momo esquentar.



— Uhum, estava uma delícia. — Ela me deu um beijo na bochecha como agradecimento.



— Comprei também suas bolachas e seus docinhos caso de dê fome... Certo? Só guardar, você consegue fazer isso enquanto esquento a lasanha e tomo banho?... — Me virei para ela sentindo nossos corpos grudados um com o outro, e esperando a resposta da mesma dei um selinho em sua boca.



— Sim amor... — Ela respondeu e logo segurou minhas bochechas dando continuação aos beijo, e não demorou muito para a mão da mesma descer até a minha cintura. Ela me guiou ainda com o beijo até uma parede e me trancou com os braços sobre. — Ninguém te olhou na rua, né Dahyun? — A simples pergunta me despertou uma curiosidade imensa.



— Por que, bebê? — Perguntei.



— Você está muito bonita como sempre, tenho medo de te roubarem. — Ela sussurrou em meu ouvido e começou a me dar beijos em meu pescoço. Logo fui rodeando meus braços em volta de sua cintura e puxando-á mais para mim. Colando ainda mais nossos corpos, Hirai estava com um short casual, muito curto, que me despertava um fogo interno.

Tentei me aprofundar mais e fui retirando a blusa alheia devagar, fazendo massagem em cada lugar que meus dedos tinham contato, até que escutamos algumas batidas na porta. Momo me abraçou, já sabendo que não poderíamos continuar depois.



— Eu te amo. — Ela disse baixo ainda colada em mim.



— Também te amo bebê. — Fiz carinho em seu queixo e me direcionei a porta. — Oi Tzuyu! —.



— Oi Dahyun, só vim ver se você já havia chegado, Momo estava muito preocupada com você. Mas já que você já está aqui tudo bem, boa noite, certo? Até amanhã. Tchau Momo! — Ela acenou logo se retirando.



Fechei a porta e tranquei novamente indo em direção a Momori e lhe dando um beijo.



— Eu vou tomar um banho, tá? — Eu disse.



— Uhum... — O tom meio bravo de Hirai me deixou meio preocupada.



Dahmo - Baby.Onde histórias criam vida. Descubra agora