*O conteúdo seguido possuí sexo explícito, caso não goste sinta-se à vontade para não ler..*
boa leitura!!
A friagem levou o cobertor para fora. Não havia ninguém no coreto, apenas o mensageiro de vento que era balançado, com a brisa gelada daquela noite.
Nahan dormia na sua cama. Sonhava com um homem de olhos azuis, que lhe segurava a mão e mostrava as borboletas do jardim. Ele falava algo como música. Nahan não entendia do porquê do sonho. Mas sentia confortável.
Dulce olhava para a janela. Sua avó jazia deitada com seu avô, no quarto de Louis. Adormecidos, eles não perceberam que a menina estava acordada. Segurava seu pelúcia e mexia na chupeta roxa. Um vento lhe soprou a janela, e então ela sentiu um perfume de flores e uma voz melodiosa.
"Dulce… Dulce…"
A garotinha agarrou as barras do berço e encarou. A figura á sua frente tinha olhos castanhos e sorria. Se permitia que ela a visse, pois Ele decidiu que ela tinha essa chance. Ela estava ali.
Se acreditava que as borboletas era as almas de quem amamos, estavam perto de nós. Cada cor era uma alma que poderia visitar, que poderia nos ver. Se permitíssemos, eles se mostravam para nós.
E a borboleta que pousou na mão de Dulce era amarela. Amarelo era a cor favorita de Bella.
Afundados em sua bolha de amor, Louis e Harry não estavam no jardim. Esperava que a chuva chegasse, mas ela não chegou. Apenas o frio.
Mas a lareira da sala estava acesa, dando calor. Os livros em quietude na estante, a cozinha vazia e apenas o som da geladeira. No quarto de Nahan, apenas o silêncio e o barulho do vento.
Mas no quarto de Harry, na cama de dossel de orvalho e nos lençóis brancos com vermelho, a seda farfalhava. O sopro natural do clima, as cortinas voando.
A luz baixa do ambiente, brilhava sobre a pele branca e suada de Louis. Sua camisa se encontrava aberta, sua boca na Harry.
Sentados na cama, eles se beijavam. A língua de Harry buscava a de Louis, como se fosse necessário sentir o sabor do desejo. As mãos delicadas do livreiro, estavam sobre os ombros do homem, que sentia que poderia arrancar as roupas e possuir Harry sem pudor.
Mas ele teria calma.
Pois ele esperou tempos por esse homem.
Com sutileza, Harry deixou beijos carinhosos nos lábios inchados de Louis e gemeu ao sentir que ele se separou por alguns minutos, apenas para buscar o ar necessário. Separados, Louis viu o desejo nos olhos do livreiro, que sorriu e olhou para baixo.
— Seu cheiro… Sua pele… "Louis sussurrou" — Estou sonhando, não estou?
Harry beijou seu nariz.
— Se for um sonho, desejo que não acorde.
Rapidamente, Louis viu as mãos de Harry empurrarem a camisa dos seus ombros. O tecido de algodão escorregou sob seus ombros e antebraços, parando nos punhos. Caídos, Harry olhou cada tatuagem que Louis tinha, como uma página preenchida com lembranças e momentos. Sentiu que poderia beijar cada uma delas. Mas preferiu apreciar.
Louis não era musculoso. Não era malhado de uma maneira exagerada. Tinha barriga lisa, com alguns indícios de malhação, mas o que Harry adorava era seus braços. Louis o erguia com um só movimento e isso o excitava.
A camisa em punhos, Harry tratou de tirar a própria. Ele a subiu e deixou que Louis apreciasse sua magreza, mas seu corpo.
Louis adorava os quadris largos de Harry. Mesmo quase dois anos após o parto, ele ainda tinha a curva da cintura gordinha, com uma gordurinha discreta nos quadris. Se percebia uma cicatriz da cesárea e ele adorava esses detalhes. Não eram defeitos, eram as melhores marcas de Harry.
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Letters&Love | adap. larry stylinson
RomanceHarry ficou viúvo muito jovem. Boyce não resistiu à um acidente, deixando Harry sozinho e grávido. Sem opções, ele se vê cuidando da única coisa que alegrava seu marido: Uma livraria no final de uma rua movimentada em Londres, onde vivia rodeada de...