002.Castigo

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NOAH POV 

Eu só encontrava um nome para aquela coisinha minúscula a minha frente: Perigo. Any Gabrielly... sim… Perigo incontestável. Era uma coisinha de nada.

Mal passava do meu peito e ainda assim, atrevida. Encarou-me de frente. Isso a tornava perigosa. Porque além de linda e sedutora era deliciosamente topetuda. 

Isso me atraia numa mulher. Adorava mulheres que me desafiavam que me levavam até meu limite. Infelizmente, conheci pouquíssimas assim.

E as poucas que conheci tiveram o mesmo destino: a minha cama. Reparei em cada detalhe do corpo bem desenhado, os quadris largos... ótima parideira. 

No entanto eu não estava com tempo pra isso hoje. Aliás eu não tinha idéia do que faria com ela. Ela não teria mesmo como me pagar.
Pelo menos, não com dinheiro. E entregá-la a meus homens… fora de questão no momento. Mas ela me desafiou. 

E mulheres assim, quando não podiam ir para minha cama, tinham outro destino. Ela estava ligeiramente desconfortável com minha presença.

Percebi isso quando a segurei forte em meus braços. Tranquei a porta e depois fui até meu armário. 

- Quantos anos tem, Any Gabrielly? 

Eu já sabia. Perguntei apenas para quebrar o gelo. 

- Pra que quer saber? 

- RESPONDA! 

Ela ergueu o queixo. 

- Tenho 19 anos. 

Meu queixo caiu. 

- 19? 

Então josh mentia. E eu já sabia bem o por que. Se interessou por ela. E com apenas 19 anos eu não a entregaria para meus homens. Por isso me disse que ela tinha 21.
Poderia ser loucura de minha parte. Eram apenas dois anos de diferença, mas eu achava 19 anos quase uma criança. Eu tinha meus princípios, bem enterrados, mas tinha. 

- Por que o espanto? Tenho cara de velha por acaso? 

Eu ri. 

- Não. Tem cara de bebê. Um bebê que será castigado por ser tão insolente. 

- O que… o que vai fazer comigo? 

-Com medo agora? 

Virei-me para ela, a palmatória em minha mão. 

- Onde foi parar sua valentia? 

- Você não vai encostar as mãos em mim… seu… seu… porco… nojento. 

A raiva ferveu meu sangue. Avancei sobre ela e segurei-a pelo braço. 

- Estou começando a me aborrecer de verdade com você. 

- Que se dane. Já disse que não tenho medo de você. Não sou como seus capachos que tremem só de ouvir sua voz. 

- Sim… imagino que você deve tremer de outra forma. 

- Seu...

Ela avançou para mim, novamente, a palma da mão erguida. Mais uma vez, segurei sua mão no ar. Apertei seu corpo que tremia, contra o meu. Com a outra mão eu segurava a mão que tentava me bater. 

- Tsc… tsc… Está abusando da sorte, Any Gabrielly. 

- Não vai me domar como uma cachorrinha, senhor Urrea. 

- Não mesmo… vou domá-la como se doma uma oncinha… uma tigresa...
(Autora/me: isso foi broxante)

Segurei sua mão espalmada em meu rosto. Virei o rosto e passei a língua por sua mão e seus dedos. Ela arfou e seu corpo tremeu ainda mais. 

- O que… o que está fazendo? 

- Domando você...

- Ora seu...

Tentou puxar sua mão mas eu era milhões de vezes mais forte. 

- Tenho nojo de pessoas da sua laia. Um bando de drogados, pervertidos. 

- Quando vai aprender a fechar a porra dessa boca? 

- Você nem merecia que eu dirigisse a palavra a você. 

- Pelo visto Rolim não te ensinou nada, não é? Acho que terei que ser eu a fazê-lo. 

Arrastei-a até o sofá e sentei-me, ainda segurando a pelo braço. Peguei a palmatória que havia caído no chão e com muita facilidade deitei-a em meu colo. 

- NÃO SE ATREVA A FAZER ISSO. EU ACABO COM SUA VIDA. 

Joguei minha cabeça pra trás e gargalhei. 

-Essa eu quero ver. 

Ergui seu vestido e quase desisti da idéia. A bunda morena era deliciosa demais, vestida numa minúscula calcinha de renda. Ela se contorceu, querendo se soltar e seu sexo roçou em minha perna. 

- Me solta.... 

A primeira palmada desceu impiedosa e ela gritou. 

- Vai me respeitar ou não? 

- NUNCA, SEU CACHORRO!. 

Outra palmada e mais outra. E minha raiva aumentava. E aumentava porque ela estava me deixando louco… de desejo. 

- PARE!! 

- Respeito? 

- JAMAIS. 

Outra palmada e mais outra e ela pulou em meu colo. Puxei-a de volta e minha mão se enfiou no decote da blusa, imediatamente envolvendo o seio generoso. 

- TIRE AS MÃOS DE MIM. 

Continuei batendo, sem retirar minha mão. Eu estava completamente maluco. Remexi minha perna, massageando assim o seu sexo.
Ela gritou novamente, a respiração ofegante. Mesmo através do tecido da calça eu senti seu sexo me molhando. Vadia… estava gostando. 

- Pare, por favor, Senhor Urrea.

- Vai me respeitar? A partir de agora? 

- Sim. 

Olhei a bunda gostosa… estava machucada. Desci sua saia e a levantei. Ia ser difícil se sentar agora. Ajeitou sua roupa, de cabeça baixa. Eu percebi que chorava. Peguei o interfone e liguei para Taylor. 

- Tay? Pode vir até o escritório, por favor? 

Tinha sido uma excelente idéia ter esse escritório para encontros mais “desgastantes” em minha própria casa. Era muito útil às vezes. Taylor veio rapidamente. 

- Noah? 

-Preciso que leve Any Gabrielly. Cuide dela, sim? 

- Foi castigada? 

- Sim. Agora leve-a. 

- Venha comigo, Gabrielly.

Any acompanhou Taylor sem me olhar. Confesso que exagerei desta vez. Eu só castigava assim quando as mulheres realmente me tiravam do sério. Bem, ela me tirou do sério. De uma forma diferente, mas tirou. 

☁︎☁︎☁︎
Mano que ódio do noah!

Amores já vou começar a adaptar a história de siany, em breve posto pra vcs.

Quais casais lésbicos vcs querem além de siany?

Bjs, votem ❤️

 𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐎𝐒𝐎 𝐔𝐑𝐑𝐄𝐀↯ ησαηчOnde histórias criam vida. Descubra agora