ANY POV
Meu coração parecia querer saltar pela boca. Eu tremia, mas estava segura pela mão forte de Noah que me segurava enquanto entrávamos correndo em casa.
Josh vinha logo atrás dizendo que estava tudo bem, mas Noah estava transtornado.
Quando chegamos à sala, eu o vi sentado entre Joalin e Sina parecendo estar completamente em choque.
Noah e eu nos atiramos aos pés dele no mesmo instante, segurando sua mão.
–Joseph? Joseph, meu amor... é a mamãe... fale comigo.
–Quando deu um estrondo ele pareceu entrar em pânico Noah. Mas ele ficou pior quando viu Lorenzo. Ele berrava e se debatia. E quando Lorenzo atirou...
–Lorenzo atirou em quem?
–Ele acertou o Josh só de raspão, eles lutaram um pouco... mas atingiu também um dos seguranças. Está morto.
Noah esbravejou alguns palavrões mas eu nem chamei sua atenção. Joseph parecia não ouvir nada mesmo.
Segurei a mão dele e depois toquei seu rosto.
–Está tudo bem filho. Nós estamos aqui.
–Nós já chamamos um médico.
–Mas como ele viu Josh lutando contra um homem?
–Er..
Joalin e Sina se entreolharam, ambas torcendo nervosamente as mãos sobre o colo. Noah estreitou os olhos, desconfiado daquela reação.
–Não me escondam nada. Como ele viu isso?
–Hum... entenda Noah... quando ouvimos aquela gritaria, aquele corre corre... chegamos até a varanda pra ver e...
–VOCÊS FIZERAM O QUE?
Noah berrou, totalmente incrédulo. Depois de tudo que Noah falou? Elas estavam loucas?
–Noah...
–Eu não quero ouvir. Bando de inconsequentes. Mas eu irei cuidar do Joseph primeiro, depois resolvo com vocês.
–Ele… ele vai ficar bem, Noah?
Perguntei temerosa, as lágrimas escorrendo livres pelo meu rosto.
–Vai meu amor... todos ficaremos bem.
Noah se levantou e pegou Joseph no colo sentando-se com ele no outro sofá. Eu me sentei ao lado dele, acariciando os cabelos do Joseph.
Não sabia o que o levou a ter tal reação mas meu coração doía por vê-lo sofrendo desse jeito.
–Joalin ligue para o meu pai.
–Falamos com ele há pouco. Está tudo bem.
–Pelo menos isso. Mas ainda há Lorenzo e...
–Agora é com você Noah.
–Como?
Josh falou pela primeira vez e eu ergui os olhos pra ele.
–Um dos nossos seguranças também atirou nele...
–Ele está morto?
Josh sorriu.
–Não iria tirar esse seu prazer.
–Onde ele está?
–Na outra ala, muito bem vigiado.
–Ótimo. Irei resolver as coisas aqui primeiro e depois ficarei cara a cara com ele. Você já olhou esse ferimento?
–Sim. Foi só de raspão mesmo. O sangue é do... do nosso segurança.
–Vá se lavar e depois se encontre com os outros. Quero que vasculhem tudo que puderem na casa de Lorenzo. Não quero ninguém vivo. Acabou a brincadeira.
Noah fechou os olhos apertando Joseph em seus braços e eu me apertei a eles. Murmurou um obrigado e Josh sabia que agradecia a ele. Assentiu e se afastou. Sina foi com ele.
–Joseph... o que está sentindo meu amor? Fale com a mamãe.
Deus me livre desses pensamentos, mas ele parecia... morto.
–Não adianta Any. Está em choque mesmo.
Noah ergueu a cabeça e olhou com raiva pra Joalin, mas em seguida seu olhar suavizou-se.
–Como está?
–Estou bem. Sina ficou monitorando tudo.
–Deite-se um pouco. O dia foi cheio.
Joalin nem retrucou. Sabia que Noah estava chateado e entrar numa discussão com ele agora só iria piorar as coisas.
Ficamos em silêncio, Noah embalando Joseph no seu colo e eu acariciando seus cabelos.
Pouco depois o médico chegou e levamos Joseph para o quarto. Sina se juntou a nós novamente, afinal ela presenciou tudo.
Alguns exames superficiais e a tentativa em vão de fazê-lo falar algo.
–Senhor Urrea eu aconselho levarmos o garoto até minha clínica apenas para mais alguns exames. Creio que não é nada grave, apenas um choque muito grande, mas mesmo assim é melhor eliminarmos todas as possibilidades.
–Com certeza faremos isso.
–Eu irei esperá-los lá fora enquanto se preparam.
Assim que o médico saiu, Noah me ajudou a arrumar Joseph. Sina voltou para ficar com Joalin.
Com certeza o doutor deve ter percebido a bagunça que estava na entrada da casa, mas não disse nada.
–Any, irei apenas trocar umas palavras com os rapazes, não me demoro.
–Tudo bem. Espero no carro.
Noah acariciou o rosto impassível do Joseph e depois beijou sua testa.
–Vai ficar tudo bem garotão.
Pegou Joseph do meu colo e nos acompanhou até o carro. Ajeitei-me no banco de trás com ele.
Esperei enquanto Noah conversava com os seguranças e com os demais rapazes que já tinham chegado.
Fiquei olhando o rosto do meu garoto encolhido em meu colo. Por que será que ficou desse jeito? Teria sido realmente apenas um susto?
Não sei por que mas algo me dizia que não. Em determinado momento seus olhinhos se moveram procurando meu rosto.
–Nós te amamos. Seu pai não irá permitir que ninguém machuque nenhum de nós. Você está seguro meu anjo.
Apertei-o junto ao peito e assim fiquei até Noah entrar no carro. Ele dispensou o motorista e tenho certeza que era apenas uma estratégia dele para tentar coordenar os pensamentos.
Assim que chegamos à clínica Noah pegou Joseph novamente nos braços e entramos. Ficamos sentados lado a mãos unidas enquanto observamos o médico realizar os exames em Joseph.
–O que acha?
Falei baixinho para Noah.
–Não sei. Mas é tão estranho... não creio que foi apenas susto.
–Será que ele conhecia Lorenzo?
–Pode ser. Apesar de ele não se misturar tanto nos assuntos de Dom Matteo. Creio que ele só entrou na jogada agora porque não queria perder seus milhões.
Coloquei minha cabeça no ombro de Noah e ele beijou meus cabelos. Longos minutos se passaram, talvez horas até que o médico nos informou que já havia feito todo e qualquer exame possível.
Nada. Só nos restava dar muito carinho e atenção e esperar até que ele saísse desse torpor em que se encontrava.
No caminho de volta para casa ele dormiu e então pude conversar novamente com Noah.
–O que disse aos rapazes?
–Basicamente o que falei com o Josh. Quero que eles não deixem nem pó. Só assim eu terei tranquilidade para trazer nossos filhos de volta. E juro a você Any... nunca mais me deixarei dobrar. Só de pensar no que poderia ter acontecido ao nosso filho.
–Eu sei, nem posso discutir com você. Mas e Lorenzo? O que pretende fazer com ele?
–Vai ficar algum tempo preso lá até eu ter certeza que não teremos surpresas. E depois... o fim dele não poderá ser outro. Só não irei perder muito meu tempo com ele.
Entendi perfeitamente bem o que ele quis dizer. Nada de torturas. Uma morte rápida, talvez até dolorosa, mas sem muita vontade de castigá-lo.
Noah nos olhava o tempo todo pelo retrovisor, um vinco em sua testa demonstrando sua preocupação.
Era um pai zeloso demais e apostava minhas fichas que ele deveria estar se crucificando agora por ter cedido aos apelos do Joseph e permitido que ficasse.
Mas como dizem, não adianta chorar pelo leite derramado. Tudo o que tínhamos que fazer por hora era cuidar do nosso garoto.
Quando chegamos em casa Joseph ainda dormia e Noah o colocou em nossa cama. Depois me abraçou, o rosto enterrado em meu pescoço.
–Preciso ligar para os meus pais. Quero ouvir a voz dos nossos filhos.
–Eu também. Mas preciso tomar um banho.
Noah olhou para Joseph dormindo em nossa cama.
–Vai você primeiro. Eu irei depois.
–Não vou recusar. Estou me sentindo imunda.
Fiquei na ponta dos pés e dei um beijo em Noah.
Separei minhas roupas e entrei no banheiro despindo-me rapidamente.
Eu me sentia suja e fedida. Pra ser sincera, aquele cheiro do velho nojento parecia impregnado em mim.
Lavei meu cabelo três vezes e depois lavei meu corpo demoradamente.
Estava mentalmente cansada. Não tanto pela caçada a Dom Matteo, mas por esses últimos acontecimentos.
Saber que meu filho correu perigo por termos sidos frouxos demais. E pior ainda tentando imaginar como estaria a cabeça dele nesse momento.
Além disso, havia Noah. Conheço meu marido muito bem para saber que a cabeça dele deveria estar a mil. Felizmente os pequenos estavam seguros.
Minha preocupação agora era somente Joseph e Noah. Sei que haveria uma explosão por parte dele mais cedo ou mais tarde. Estremeci com esses pensamentos.
Não foi um tremor de medo e sim de excitação. Me senti péssima por ter esses pensamentos nada puros quando meu filho se encontrava em situação tão delicada. Mas era inevitável, tendo Noah como marido.
Quando voltei ao quarto Noah estava deitado na cama, um dos braços atrás da cabeça, olhando para o teto. Joseph ainda dormia. Sentei-me na beirada da cama e coloquei a mão em seu peito.
–O pior já passou Noah.
–Quero muito acreditar nisso.
–Acha que Lorenzo ainda será problema?
–Não subestimo mais ninguém Any. Como Josh disse, só não houve luta pior aqui porque Lorenzo jamais imaginou que eu havia descoberto sobre Dom Matteo.
Ele se sentou e segurou minha mão.
–Eles, tanto Lorenzo quanto Dom Matteo acreditavam que iriam nos pegar. Enquanto Dom Matteo pegava você, Lorenzo viria aqui tentar pegar Demetria provavelmente.
–Isso é uma suposição sua?
–Sim.
–Mas você estaria aqui.
–Sim, mas ele veio com um grupo razoável de homens. Como ele iria imaginar que praticamente tripliquei nossa segurança?
–Isso é verdade. E o que fará agora?
Ele suspirou e se levantou.
–Tomar um banho, cuidar da minha família... e Lorenzo eu vejo depois.
Seguiu para o banho e eu me vesti. Aproveitei que Joseph dormia e fui falar com Joalin. Ela estava deitada com uma expressão triste.
–Tudo bem?
–Noah ainda está muito bravo?
–Ele não está bravo Joalin. Só ficou nervoso.
–Sei que foi imprudente Any, mas na hora foi... no susto. Quando dei por mim já estávamos na varanda.
–Entendo você. Procure não pensar muito nisso agora. Está tudo bem com o bebê?
–Sim, tudo bem. Eu... me sinto mais segura agora que vocês dois estão aqui.
Abracei-a e beijei sua cabeça. Era bom saber que confiava tanto em mim e em Noah.
–Descanse.
–E o Joseph?
–Dormindo.
Falei já na porta do quarto. Ao chegar ao meu quarto, Noah não estava. Fui ao banheiro e também não estava. Dei uma olhada em Joseph e fui atrás dele. Já sabia onde o encontraria.
Entrei no escritório e o encontrei sentado na poltrona, um copo de whisky na mão, os olhos fechados e a cabeça tombada pra trás.
Usava apenas um calção e nada mais. Algumas gotas de água escorriam dos seus cabelos ainda úmidos.
Aproximei-me dele e me ajoelhei a sua frente, colocando minhas mãos sobre suas coxas. Ele não se moveu.
–Quer conversar?
Ele engoliu em seco e me respondeu ainda sem se mexer.
–Nunca mais posso repetir isso. Foi uma imprudência de minha parte.
–Pelo amor de Deus Noah... não foi.
Dessa vez ele abriu os olhos e se inclinou em minha direção.
–Lógico que foi. Eu jamais deveria ter cedido ao Joseph. Eu não posso ser tão frouxo quando o assunto é minha família. Mesmo com o coração cortado por ter que dizer não, essa é a coisa sensata a ser feita.
–Eles não estavam desprotegidos. Mais de cinco seguranças pra cada um deles.
–EU tenho que proteger vocês, entende isso?
–Você não é Deus.
–Gostaria muito de ser.
Peguei o copo intacto da sua mão e coloquei no chão. Depois subi em seu colo, minhas pernas ao lado do seu corpo. Segurei os cabelos de sua nuca olhando dentro de seus olhos.
– Você é nosso porto seguro Noah. Joalin acabou de me dizer que se sente mais segura agora que você está aqui. Você sempre coloca nossa família acima de tudo. Mas você não é infalível, por favor. Não se massacre tanto. Estamos todos bem e isso graças a você. E se você não tivesse descoberto a armação de Dom Matteo? Já imaginou o que seria de nós? Não fique se cobrando tanto.
Não resisti ao seu olhar desolado e procurei sua boca que imediatamente cedeu passagem à minha língua.
Um braço envolveu minha cintura e o outro subiu pelo meu braço até chegar à minha nuca, emaranhado seus dedos em meus cabelos. Eu me apertei mais a ele e mordisquei seus lábios.
Sua boca passou ao meu pescoço, mordendo e distribuindo beijos molhados. Eu me remexi sobre ele sentindo seu pau pulsando sob mim.
–Senti falta desse beijo.
–Eu sinto falta de você inteira. Se soubesse a fome que estou de você Any... Mas não posso e não devo fazer amor com você, não hoje.
–Eu sei. Não irei me chatear com isso.
Ele voltou a beijar e morder meu pescoço, forçando meus quadris sobre sua ereção.
–Mas quando eu te pegar Any...
Apenas deixei minha cabeça descansar em seu peito enquanto ele prosseguia com suas carícias. Eu sabia que ele sempre cumpria suas promessas.
Noah POV
Era muito fácil acabar com minha vida, me matar. Bastaria apenas insinuar que alguém da minha família não estava bem e eu iria ter um ataque.
Aliás não sei como não tive um assim que cheguei em casa e vi o estado em que ela se encontrava. Logicamente não estava tão ruim assim, mas um vaso quebrado já seria o suficiente para me fazer pensar horrores.
Felizmente não houve nada de grave, exceto por Joseph que continuava em estado catatônico. Por mais que eu pensasse não conseguia chegar a uma conclusão do motivo de ele estar daquele jeito.
Não creio que apenas o susto o tivesse deixado assim. Havia algo mais, entretanto minha mente estava tão cansada que eu não conseguia racionalizar muito bem.
Na verdade eu me massacrava por ter permitido que as coisas chegassem a esse ponto. Nunca... nunca mais iria agir de forma tão passional. Isso quase custou a vida do meu filho.
Eu deveria ter sido duro, como sempre fui e tê-lo colocado naquele avião junto com seus irmãos e meus pais.
Não iria me desculpar jamais por ter colocado a vida do meu garoto em risco. Enquanto Any tomava seu banho eu fiquei velando seu sono.
Os exames não apontaram nenhum problema, provavelmente apenas um abalo emocional muito forte.
Depois que Any tomou seu banho eu entrei no banheiro também. Queria estar a sós com ela, me perder em seu corpo, esquecendo-me do mundo, como só ela sabia fazer.
No entanto, eu adiaria esse momento em respeito ao meu filho. E em respeito a Any também. Seria desagradável fazer amor com ela e ficar pensando em como Joseph estava a todo instante.
Poderia parecer meio gay, mas sinceramente meu corpo estava meio “sensível” ao de Any.
Tanto que assim que saí do banho e constatei que Joseph dormia tranquilamente eu desci e fui até o escritório pegando um copo de whisky e me sentando na poltrona.
Precisava relaxar um pouco para não fazer coisas das quais me arrependeria mais tarde.
Dei um gole na bebida que desceu queimando minha garganta e deixei minha cabeça pender para trás fechando os olhos em seguida.
Não me agradava o fato de Lorenzo estar na outra ala da casa assim como Mike ficou. Mas eu não poderia simplesmente matá-lo sem saber se seríamos ou não pegos de surpresa novamente.
Já vacilei uma vez e se errasse novamente poderia ser fatal. Mas tão logo meus homens se certificassem de tudo eu iria dar cabo da vida dele. Sem muito lenga lenga, sem muita frescura.
Matar e ponto final. Meus negócios não podiam parar... tinha muito trabalho pela frente.
Estava tão perdido em meus pensamentos que não percebi a entrada de Any. Estremeci ao sentir a mão quente e macia em minha coxa.
–Quer conversar?
A voz dela era um alento. Me trazia paz de certa forma. Fazia com que eu tomasse coragem para dizer o que me afligia.
–Nunca mais posso repetir isso. Foi uma imprudência de minha parte.
–Pelo amor de Deus Joshua... não foi.
Sempre querendo me proteger. Inclinei em sua direção e confesso que foi um erro. O cheiro delicioso que emanava da sua pele e dos seus cabelos me deixava atordoado.
As palavras dela tocavam fundo em mim e para piorar ela tirou o copo da minha mão e se sentou em meu colo.
Sua expressão era serena, não me pareceu uma forma de me provocar. Entretanto esse gesto foi mais do que suficiente para me deixar em ponto de bala. Mas eu estava desolado.
Eu tinha que ser sempre o poderoso para minha família. Eu tinha que ser aquele cara que eles poderiam confiar de olhos fechados.
No entanto, todo e qualquer pensamento ruim se esvaiu quando Any me beijou. Não me fiz de rogado e deixei que sua língua percorresse minha boca. É como eu disse.
Meu corpo estava sensível à presença dela que dirá ao seu toque, seus beijos. Abracei sua cintura e enfiei meus dedos em seus cabelos cacheados beijando-a com vontade.
Any mordeu meus lábios provocando arrepios em minha espinha. Tentando me controlar, mas errando totalmente eu passei a morder e depositar beijos em seu pescoço.
Tinha me esquecido o quanto Any gostava disso. Tanto que ela se remexeu e foi impossível, como sempre, controlar o pulsar do meu pau, que quase ganhava vida própria, já enxergando que seu paraíso estava bem ali sobre ele.
–Senti falta desse beijo.
–Eu sinto falta de você inteira. Se soubesse a fome que estou de você Any... Mas não posso e não devo fazer amor com você, não hoje.
–Eu sei. Não irei me chatear com isso.
Ela poderia até não se chatear, mas eu iria enlouquecer com certeza. Pouco tempo sem fazer amor com ela, mas pro meu desejo parecia que foi há um século.
Nesse momento eu só conseguia pensar em nós dois juntos, jogados em nossa cama, nossos corpos se esfregando com volúpia, como sempre. Sinceramente eu tinha medo do “estrago” que faria nela.
–Mas quando eu te pegar Any...
Ela deitou a cabeça em meu peito, já antecipando o que viria.
–Eu te amo tanto, meu Poderoso.
–Pois eu estou mais fraco e impotente do que pra Poderoso.
Any se afastou e me olhou brava. Depois se levantou e me pegou pela mão.
–Você precisa de cama.
Tratou de completar a frase ao ver meu sorriso malicioso.
–Para deitar, dormir e descansar.
–Obviamente.
Abracei seu corpo e juntos subimos para o nosso quarto. Paramos ao lado da cama olhando nosso filho.
–Vai levá-lo para o quarto?
–Acho que ele precisa dos pais essa noite. Vamos deixá-lo aqui. Nossa cama é bastante grande para comportar nós três.
Any assentiu e o ajeitou no meio da cama. Depois de fazer nossa higiene, nos deitamos cada um ao lado de Joseph, ambos olhando para o seu rosto de anjo.
Entrelaçamos nossos dedos sobre o corpo dele. Eu me inclinei um pouco e dei um beijo leve nos lábios de Any.
–Durma bem.
–Você também, meu amor.
Porém eu fiquei um bom tempo acordado, apenas observando minha mulher e meu filho, ambos dormindo tranquilamente. Tanto a fazer por eles que eu nem sabia por onde começar.
Talvez o melhor fosse começar descansando, só assim eu teria clareza e discernimento para proporcionar o melhor a eles.
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Sabe quando você sente que quer se levantar mas não consegue mover um único músculo do corpo? Era assim que eu me encontrava agora. E vou dizer... estava odiando.
Detestava ficar com o corpo mole desse jeito, sem vontade de fazer porra alguma. Mas a cama estava tão boa. E eu tenho quase certeza que pouco antes de dormir eu ouvi a voz do Joseph.
–Obrigado pai e mãe.
Ou eu estava sonhando? Não tenho certeza. Estiquei minha mão para fazer um carinho nele e encontrei o vazio. Ainda de olhos fechados eu tateei mais um pouco e só então abri os olhos.
Merda! Eu estava sozinho na cama. Agucei meus ouvidos mas ao mesmo tempo um cheirinho gostoso de café fresco invadiu minhas narinas.
Girei o corpo e olhei para o lado e lá estavam os dois: Any e Joseph sorrindo, uma bandeja enorme nas mãos.
–Bom dia amor. Café na cama para o meu marido.
Sorri com a surpresa, mas meus olhos estavam fixos em Joseph que me encarou um tempo e depois baixou os olhos.
–Está tudo bem?
Olhei para Any e ela piscou pra mim.
–Está tudo ótimo, não é Joseph? Ele só quer dizer algo a você Noah.
Fiquei olhando pra ele até que ele levantou a cabeça, os lábios meio trêmulos.
–Desculpe pai.
Apenas abri meus braços e em segundos ele me abraçava. Apertei-o fortemente.
–Não tenho que desculpar nada. Só quero saber se está tudo bem com você, garotão.
–Agora eu estou bem.
–Obrigado pelo café.
–Como sabe que foi ideia minha?
Eu falei baixo, mas não o bastante para que Any não ouvisse.
–Sua mãe não é tão boazinha assim.
–Olha que desaforado.
Nós dois rimos e eu o abracei novamente. Ver novamente um sorriso no rosto do meu filho não tinha preço. Dei um pulo da cama assim que Joseph se afastou.
–Só vou jogar uma água rápida no corpo e venho tomar café com vocês.
Não esperei resposta e corri para o banho. Precisava ficar com minha família.
E depois iria também ligar para o meu pai e ao menos ouvir a voz dos meus filhos.
Não demorei nem cinco minutos e quando voltei ao quarto Joseph estava saindo do quarto.
–Hey... aonde pensa que vai?
–Vou estudar.
–Eu não acho boa ideia. Até ontem você ainda estava... abalado. Não é nada bom sair e...
–Fique tranquilo pai. Não irei sair. A senhora Morgan irá me ajudar já que perdi dois dias de matéria. Ficarei estudando o dia todo para recuperar.
–Mas precisa descansar também.
–Eu sei.
Ele veio até mim e me abraçou mais uma vez e depois abraçou Any também. Eu ainda tinha muito o que conversar com ele, mas daria um tempo.
Talvez ele ainda não estivesse preparado para falar. Any levou a bandeja até a varanda e eu a segui, sentando-me ao seu lado.
–Falei que poderiam usar o escritório. Algum problema?
–Nenhum. Hum... Joseph falou alguma coisa?
–Nada. Quando acordei ele já estava acordado e só me deu um abraço. E também pediu desculpas. Achei que não era o melhor momento para perguntar qualquer coisa.
–Também acho. Vamos dar tempo a ele. Quando quiser falar tenho certeza que virá nos procurar.
–Certo.
–E o que pretende fazer hoje?
Perguntei enquanto tomava o café.
–Além de fazer companhia ao meu maridinho?
Ela perguntou com voz e sorriso malicioso. Só então eu me toquei de uma coisa. Joseph estava aparentemente bem e ocupado pelo menos a manhã inteira. Então...
–Ah é? Ficará comigo, cuidando de mim?
Fiz drama e ela riu.
–Sim. Já avisei Joalin para não nos importunar. Aliás...
Ela se levantou e foi para o quarto. Eu me levantei, quase hipnotizado, olhando seus quadris rebolando sob o vestido... E tinha certeza: ela não usava calcinha.
Pensei que iria sair do quarto mas ela foi apenas trancar a porta. Eu a alcancei rapidamente e parei atrás dela.
Quando Any se virou seu corpo chocou-se contra o meu e com apenas uma das mãos eu abracei sua cintura, apertando-a de encontro a mim.
Rocei meu nariz e meus lábios entreabertos em seu pescoço, subindo até sua orelha.
Ela estremeceu ao me ouvir sussurrar e um gemido baixo escapou de seus lábios.
–Delizia mia... ti amo.
Suas pernas amoleceram e com agilidade eu a ergui, suas pernas se enroscando à minha volta.
–Noah...
Mordi seu pescoço enquanto caminhava com ela até a cama e deixei meu corpo cair sobre o dela. Ela me puxava com força pelos cabelos, procurando minha boca já sedenta pela dela.
Meu corpo estava quente, pegando fogo e o corpo macio e também quente de Any só aumentava minha tara e minha necessidade de estar inteiramente dentro dela.
Enfiei minha mão sob seu vestido, gemendo ao perceber que eu estava certo. Ela estava sem calcinha e seu tesão melava suas coxas contribuindo para levar embora de vez a minha sanidade.
Colei minha boca na dela enquanto abaixava a alça fina do vestido e envolvia o seio farto com uma das mãos.
Any serpenteava seu corpo sob o meu, gemendo de forma descontrolada.
As mãos pequenas ergueram minha camisa e eu a ajudei, tirando-a e jogando ao chão.
Cravou suas unhas em minhas costas, subindo mais as pernas e empurrando meus quadris de encontro aos seus. Eu praticamente engolia sua boca, fazendo movimentos com a língua que eu faria brevemente com meu pau.
Depois suguei e puxei sua língua com tanto ímpeto que Any gemeu e esmurrou meu peito. Meu pau duro feito rocha ameaçava rasgar minha bermuda em busca da sua “casa”.
Abaixei a cabeça e devorei o seio de Any, lambendo e mordiscando seu mamilo, minha língua circulando a auréola e voltando a chupar.
–Oh... meu Deus… Noah… eu te quero.
–Tu sei tutto quello che vorrei.
(N/A: Tradução: Você é tudo que eu quero.)
–Por Deus... pare com isso.
Sua mão deslizou pelo meu peito até alcançar meu pau que ela apertou com vontade, me fazendo gemer. Tateei seu corpo procurando uma merda de um zíper ou botão... sem sucesso.
Afastei-me um pouco e segurei em seu decote enquanto Any tentava desesperadamente abaixar meu calção, sem tirar a mão do meu pau que já molhava minha bermuda.
–Gosta dele?
–Amo... sou tarada por esse pau grande e duro.
–Eu sei. Mas estou falando do vestido amor.
–Como?
Ela perguntou, mas já era tarde. Com as duas mãos no decote eu puxei o vestido com força rasgando-o ao meio. Any gritou assustada mas eu a calei voltando a beijá-la.
Sem me afastar muito e com uma das mãos eu a ajudei a descer minha bermuda e chutei-a longe.
Any sabia como e onde me tocar e me fazia gemer como jamais fiz. Investi meus quadris em sua mão que fazia um vai e vem delicioso que me tirava o fôlego.
–Porra Any... não sei se consigo umas preliminares amor.
–Tudo bem... mas uma coisa iremos fazer.
Ela me empurrou, ou pelo menos tentou. Por isso me afastei enquanto ela se afastava.
–O que vai fazer maluca? Não saia de perto de mim.
Ela se inclinou em frente à cômoda e a visão daquela bunda em minha direção me deixou mais maluco do que já estava.
Saltei da cama e fui até ela, segurando sua cintura e roçando meu pau em sua bunda. Meu pau subia e descia, babando por ela.
–Vem amor...
Ela se virou sorrindo com uma caixa na mão.
–O que é isso?
Não respondeu. Apenas abriu e tirou um pote com algo verde dentro.
–Eu tenho absoluta certeza que você não precisa disso, Noah. Só quero testar.
Franzi meu cenho e peguei a caixa enquanto ela destampava o vidro. Li a embalagem: Fogo de Shiva.
–Que porra é… ahhh...
Eu gemi alto e prolongado ao sentir Any espalhando o gel em meu pau, um frescor imediato proporcionando um prazer indescritível.
Curioso, voltei a ler a embalagem enquanto ela massageava meu pau.
O QUE? Prolonga a ereção? E eu lá preciso disso? Joguei a caixa e a peguei pelo cabelo, sem machucar, claro, e girei seu corpo empurrando suas costas até seu peito tocar a pequena cômoda.
–Quer prolongar minha ereção hã?
–Noah eu só queria...
–Isso quer dizer que quer ser muito fodida... e será vadia.
Impulsionei meus quadris e me enfiei dentro dela, ambos gemendo de prazer.
Eu ditei o ritmo, segurando em sua cintura e metendo forte, tão forte a ponto de minhas bolas tocarem seu clitóris e o som dos nossos corpos ultrapassarem nossos gemidos.
Sem se intimidar com meu gesto brusco, Any rebolava e empurrava sua bunda de encontro ao meu pau. Inclinei meu corpo e segurei na borda da cômoda, enterrando meu pau mais profundamente.
Quando ela girou a cabeça eu enfiei minha língua em sua orelha, fazendo-a gemer e rebolar mais freneticamente.
O tesão era tanto que nublava minha mente, dominava meus sentidos completamente.
Queria ter essa mulher de todas as formas, nunca era suficiente. Mordi suas costas quando ela levou uma das mãos pra trás e empurrou minha bunda.
–Quero tudo... muito dentro.
Eu me afastei.
–Noah...
Sentei-me na beirada da cama, segurando meu pau. Não foi preciso uma palavra e Any praticamente correu até mim, abraçando-me pelo pescoço.
Se tinha uma coisa que me enlouquecia em Any era seu ímpeto, seu tesão irrefreável que fazia com ela se jogasse no sexo comigo, sem medo. Tanto que se sentou sobre meu pau sem cuidado algum.
Agarrei-a pela bunda, fazendo-a cavalgar sobre mim com força. Any gemia e se contorcia de forma a roçar seu clitóris em mim... e conseguia a julgar pela moleza de seu corpo.
Deslizei meu dedo, penetrando seu cuzinho apertado que aliás... eu teria que comer ainda hoje.
Segurando meus cabelos ela empurrou minha cabeça até seu seio. Chupei, quase engolindo um seio e depois outro, sem nunca parar minhas estocadas profundas.
–Vem agora Noah... jogue tudo dentro de mim.
Ela suplicou, a boceta molhada mastigando meu pau, me fazendo ver estrelas.
–Eu vou... vou encher você com minha...
Any já gozava tão intensamente que a contração dos seus músculos me fez ofegar e meu gozo jorrar dentro dela antes que eu conseguisse me segurar.
–Wow...
–Porra…
Minha garganta seca ardia, mas minha boca entreaberta só piorava minha situação. Any beijou todo o meu rosto até alcançar minha boca.
Coloquei minha cabeça entre seus seios enquanto acariciava suas costas. Sempre intenso... sempre perfeito.
–Conseguiu o que queria?
Perguntei quando senti meu pau ainda duro pulsando dentro dela. Any riu baixo e depois me encarou.
–Só queria ver se funciona. Porque nós iremos tirar umas férias Noah... viajar... brincar com nossos filhos. E a noite...
Ela mordeu e repuxou meus lábios.
–Muito sexo.
Eu falei e ela completou.
–Selvagem e ardente...
–Então precisamos treinar mais um pouco.
Tirei-a de cima de mim e empurrei seu corpo para a cama, deitando-me sobre ela.
–Recomeçar, amor.
************************************
Enquanto falava com Josh ao telefone eu ria de Any escorada na cama, o controle remoto da TV balançando preguiçosamente em sua mão.
Ela quis descobrir o poder da merda do Fogo de Shiva e agora estava aí... largada, um sorriso idiota no rosto. Balancei a cabeça, ainda sorrindo ao me lembrar de suas palavras.
–Fogo de Shiva aliado ao fogo do Poderoso… ficarei ardida por dias.
Tentei me concentrar no que Josh dizia, afinal era importante.
–Tem certeza Josh?
–Absoluta Noah. Vasculhamos tudo e... executamos quem atravessou nosso caminho. A Era Dom Matteo chegou ao fim.
Suspirei aliviado e me recostei na poltrona.
–Diga aos rapazes que darei descanso a eles por… dois dias. Depois disso tudo volta ao normal.
–Pode contar conosco.
–Até mais Josh.
Desliguei o celular e encarei a delícia na minha cama. Estávamos felizes, dois idiotas babões por termos ouvido nossos filhos falando papai e mamãe ao telefone. Não via a hora de juntar nossos três bambinos novamente.
–Pare de me olhar assim.
–Assim como?
Perguntei inocentemente.
–Com cara de quem quer me comer.
–Mas eu quero comer... quero devorar… quero engolir você.
Levantei-me disposto a tirar Any daquele torpor. Entretanto uma batida já conhecida na porta me fez desistir dos meus planos pervertidos.
–Entre Joseph.
Ele entrou timidamente e olhou pra Any, depois pra mim.
–Eu... eu queria conversar com você pai.
–Sente-se aqui perto de mim.
Apontei para a poltrona.
–É que...
Ele remexeu as mãos e olhou pra Any completamente sem graça.
–Eu não posso ouvir?
–É que... é assunto de homem.
Any arqueou as sobrancelhas e se levantou.
–Ok... assunto de homens.
–Desculpe mãe.
Ela beijou sua cabeça e depois apertou sua bochecha.
–Não estou chateada. Vou ficar um pouco com Joalin.
Assim que Any saiu eu o chamei e fomos para a varanda. Ele se sentou ao meu lado mas ficou cabisbaixo, olhando para as mãos.
–Tem algo a ver com o que aconteceu aqui?
–Sim.
–Filho... se você não estiver preparado para conversar comigo agora... eu irei entender. Só quero que saiba que pode confiar em mim... e em sua mãe.
–Eu sei, mas eu fico com vergonha de falar perto dela.
Isso não estava me cheirando bem. Vergonha de Any? Exatamente como ficou quando me falou sobre Dom Matteo?
Ele parecia sem jeito de contar até pra mim. Então eu mesmo resolvi começar a puxar o assunto.
–Joseph... você ficou daquele jeito porque viu Lorenzo?
–Sim.
–Teve receio que ele machucasse vocês?
Ele negou.
–Então por que ficou daquele jeito? Pensou que ele fosse levá-lo até Dom Matteo?
–Não. Eu sabia que você iria pegar Dom Matteo.
Quase sorri ao saber da confiança cega que ele tinha em mim. Passei a mão pelos cabelos dele até que ele me olhou com os olhos marejados.
Com o coração apertado e não querendo pensar naquilo, eu me obriguei a perguntar.
–Joseph... alguma vez Lorenzo fez com você o mesmo que Dom Matteo?
Quando eu vi as lágrimas correrem pela sua face eu fechei meus olhos, angustiado, fechando minhas mãos para controlar a vontade de sair dali naquele momento e estourar os miolos de Lorenzo.
–Eles... eles faziam juntos. Todas as vezes.
–Você não me disse isso antes.
–Eu... eu fiquei com vergonha.
–Joseph...
Tentei falar mas ele me interrompeu.
–Quando eu vi ele ali... fiquei com medo que ele me pegasse e fizesse tudo de novo. Eu sabia que você não iria deixar, mas... eu nem conseguia sair do lugar de tanto medo. Era assim que eu ficava... com eles. Não conseguia nem mexer com medo de apanhar, de morrer.
–Ah filho...
Peguei-o no colo e apertei em meus braços, meu rosto em seu cabelo para que ele não visse minha tristeza e meu ar de derrota. Nem conseguia imaginar o pavor que ele deveria ter sentido naquele momento.
E eu me sentia péssimo duplamente. Mais uma vez eu falhei como pai. Eu deveria tê-lo levado a um psicólogo sem sombra de dúvida.
Agora só me restava acabar com a vida de mais um miserável. Como eu disse, sem muita enrolação.
Um tiro no meio daquela cara nojenta e fim. Meu maior objetivo agora seria procurar ajuda profissional para o meu filho.
–Nunca mais eu irei permitir que nada nem ninguém machuque você. Confie em mim.
–Eu confio. Se você estivesse aqui eu não sentiria medo. Eu nunca sinto quando sei que você está por perto.
Se antes eu estava me empenhando para não falhar mais, agora era uma obrigação.
–Obrigado por isso filho.
–De nada. Eu te amo pai.
–Eu também amo você, garotão. E aposto que alguém vai abrir o bocão pra chorar quando você disser isso a ela.
Ele ergueu a cabeça e sorriu.
–Também acho.
–Vamos lá falar com ela?
Ele desceu do meu colo e eu me levantei.
–Vamos ter que fazer carinho nela depois. Essas mulheres são tão choronas.
Eu ri alto e segurei sua mão saindo do quarto e indo a procura de Any. Os melhores dias estavam por vir, tinha certeza disso.
FIM?Adaptado por
T-TRIXIE❤️❤️
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𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐎𝐒𝐎 𝐔𝐑𝐑𝐄𝐀↯ ησαηч
FanfictionGraças a falta de juízo de seu irmão, Any se vê cara a cara com o chefão da máfia Siciliana. Petulante, ela o enfrenta, sem ao menos imaginar que tem a sua vida inteiramente nas mãos dele. !¡ 𝗮𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 𝗯𝘆: espervnce !¡ 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹...