Harry Pottah - The Last One

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Eis aqui um pedido da MultifandomOficial, não sei se é o que esperava, mas eu espero sinceramente que sim.

Boa leitura, esse é literalmente o último do Potter, caso tenha um pedido que não seja dele pode fazer aqui.

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S/n Black era uma bruxa excelente, era incrível com feitiços e tinha uma aptidão e tanto com poções, era a aluna preferida de Snape, o que era bem engraçado, considerando o fato de ser filha de Sirius Black e da Grifinória.

Naquele ano, notícias ruins surgiram, Black tinha fugido de Azkaban, quer dizer, para todos era uma notícia ruim, mas para ela era incrível. A bruxa sabia que seu pai era inocente, sua mãe sempre fez questão de lembra-la o quando seu pai era incrível, gentil e amoroso, nunca foi fácil crescer sem pai, ainda mais quando as pessoas a acusavam apenas por seu sobrenome.

Naquele ano tudo piorou, S/n que antes era bem próxima de Hermione agora nem falava mais com a castanha, que parecia a evitar assim como todos os outros grifanos. Naquele final de semana em específico tinha ouvido coisas horríveis, mas o que mais a machucou foi Potter, que gritou e disse coisas que ninguém no mundo merecia ouvir. Apesar de entender, S/n se sentia horrível, gostava muito de Potter e o jeito que as palavras saíram da boca dele, a machucou como nada antes.

A garota foi correndo até a casa dos gritos, onde estava sozinha, não tinha medo do local, na verdade se sentia bem ali, mas o que chamou a atenção da mesma foi um cachorro, negro como a noite, era lindo, apesar de parecer que não comia a dias, ela estendeu seu salgadinho para o cão, que pareceu bem contente com a recompensa.

Por mais estranho que parecesse ela teve uma pequena conversa com o cachorro, ainda sentada na neve desabafou com ele sobre Potter, sobre seu pai e até sobre sua mãe, que parecia bem pior depois da fuga misteriosa de Sirius, disse tudo que sentia, chorou até soluçar do lado do cão, se sentia horrível.

Quando se acalmou pode ouvir passos atrás dela, é claro que se assustou e pegou sua varinha, pretendia azarar quem quer que fosse, mas encontrou Potter, que estava com o rosto vermelho, parecia ter chorado também.

- S/n, olha, eu..me desculpa, tá? Eu tava' com a cabeça quente, não queria machucar você...sei que você não tem culpa pelo que seu pai fez - ele falou, ela riu sarcástica, ligando o seu modo sonserina.

- Meu pai não fez nada disso, Potter, e quer saber? Eu não ligo pro que você ou seus amigos, ou qualquer outra pessoa pensam de mim - ela guardou sua varinha - passar bem, vem Aragorn.

S/n costumava colocar apelidos nas pessoas de livros que lia, Aragorn parecia bem conveniente para o cachorro misterioso.

- Espera, S/n, me desculpa, por favor - Potter pediu, ela o olhou novamente.

- Tudo o que você falou não deve ser dito para ninguém, Harry, mesmo se meu pai tivesse feito alguma coisa, ninguém mereceria ouvir o que você me disse, você foi um babaca, um verdadeiro Idiota, eu quase não te reconheci - ela fez uma pausa - seus pais morreram, o meu sabe se lá onde está, minha mãe está morrendo também, você deveria parar de se achar o centro do universo, Potter, você não é.

Com essa frase ela saiu de perto do garoto, que estava surpreso pela reação dela, o cachorro nem se mexeu, continuou no lugar que estava, mas S/n continuou andando, deixando suas pegadas na neve fofa.

Mais tarde, na comunal da Grifinória Harry chamou-a para conversar novamente, iria obriga-la a ouvi-lo.

- Eu já te pedi desculpa, você tem razão, eu não sou o centro de tudo, me desculpa por ter te dito tudo aquilo, S/a. eu sei que você não merecia ouvir tanta coisa, não sei o que passou pela minha cabeça, eu sei que você não tem envolvimento algum com Artes das Trevas, eu lamento que eu tenha sido tão idiota, tá? Eu estava de cabeça quente com tudo que tinha ouvido - ele disse sentando ao lado dela no sofá - você não merece ouvir isso, eu gosto muito de você, S/a, por favor, me perdoe.

- Tá bom, mas se você dizer algo parecido para mim denovo eu vou te azarar e nunca mais vou olhar na sua cara - ela deixou claro, o moreno riu e abraçou-a.

- Muito obrigada, S/a - ele sorriu, ainda a apertando no abraço.

- Não é nada, idiota - ela sorriu e separou-se dele - O que aconteceu com aquele cachorro que estava na casa dos gritos?

- Não sei, quando eu me afastei ele sumiu - ele falou, pensativo.

- Eu gostei dele, tinha até um nome - ela riu - lembrava meu pai, mas sei que você não quer que eu fale sobre ele.

- Na verdade, eu estou disposto a ouvir tudo - ele sorriu para ela, estava realmente disposto a ouvir a parte dela da história.

- Na verdade, eu estou disposto a ouvir tudo - ele sorriu para ela, estava realmente disposto a ouvir a parte dela da história

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