Sirius Black - Aqueles Que Amamos Nunca Nos Deixam De Verdade.

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*Aviso de gatilho, se a morte do Sirius te afeta muito, não leia pelo amor de Merlin.

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S/n era casada com Sirius já faziam alguns anos, tinha passado maus bocados com o mesmo, mas o amava muito, todo esforço seria bem vindo se pudesse ter o sorriso e abraço do homem que amava, aquele que a fazia feliz e que a fazia se sentir a mulher mais sortuda de todo o mundo.

Ela era dele, até estrelas caiam, que os rios sequem. Ele era dela, até que o sol parasse de brilhar, até que as montanhas desmoronem no mar, que as rimas dos poetas se esgotem, até a eternidade, até a morte. Porém, ela nunca pensou que ele deixaria de ser dela tão rápido, mal o teve de volta e já tinha o perdido, tudo parecia mais cinza agora.

A morte de Black a afetou muito, ao ver o sorriso dele desfazer e seu corpo passar pelo véu ela sentiu toda a alegria se esvair também, o homem que amava estava morto, nada mais fazia sentido, desde os jardins de flores, a luz do sol e da lua, nada mais a alegrava, ele era seu farol e agora ela estava totalmente perdida.

A mulher implorava e soluçava para o ter de volta, implorava para quem quer que fosse, para que trouxesse seu marido de volta, para que trouxesse seu amor para ela, as lágrimas, nenhuma era o suficiente, nenhuma súplica e cada vez que gritava para que ele voltasse se sentia mais vazia e humilhada.

As cartas que mandava desesperadamente voltavam para ela, sua coruja nem tentava mais levar os envelopes com o nome dele e doía para caralho, doía como nunca antes, era angustiante, uma verdadeira tortura. Queria seguir sua vida, mas todos os cantos da casa lembrava ele, queria ter uma noite de sono, mas o lençol da cama tinha o cheiro dele, queria trabalhar normalmente, mas todos os cantos de Hogwarts lembravam ele.

Mas teria que voltar uma hora ou outra,   e então o dia chegou, pisou os pés em hogwarts e tudo já parecia querer dar errado, mas o que a confortou foram os olhos verdes de Harry, que sorria fraco para a sua madrinha, tentando a confortar. Mais tarde, quando o salão principal estava vazio ele correu para abraça-la.

— Está tudo bem, S/n? — ele perguntou, ainda a abraçando.

— Tá sim, Harry, tá tudo bem — ela enxugou as lágrimas, só então ele entendeu, a abraçando mais forte.

— Não precisa ser forte o tempo todo, eu sei que dói, em mim também — ele queria desesperadamente conforta-la, a mesma tinha o confortado por tanto tempo, desde que tinha praticamente o adotado com 3 anos, ela o confortou em todas as vezes, quando quebrou seu braço pela primeira vez, quando ficava triste pela falta de seus pais, quando sofreu com sua primeira decepção amorosa, ela sempre esteve ali — aqueles que amamos nunca nos deixam de verdade, eles sempre estarão em nossos corações — foi quando a mulher desabou em lágrimas no abraço de Potter, seu afilhado a consolou e enxugou todas as lágrimas, cuidando de suas feridas como ela tinha feito com ele um dia — muito obrigada, testa rachada — ela disse, quando se acalmou.

— Não é nada — ele riu, enxugando suas lágrimas também — Sirius sempre estara com a gente, S/a.

— É, ele sempre estará — ela sorriu fraco e ajeitou o cabelo — está na hora de deitar, garoto.

— É verdade, eu vou indo — ele sorriu — Boa noite, Sra. Black.

— Boa noite, Potter — ela suspirou, ainda doía mas parecia mais aliviada ao tê-lo ali.

Imagines Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora