Ao de chamar lenda...Ao Zé Ninguém com cabeça de ouro
Que apesar de viver um funeral
Em que vós soeis bem vindos
Nunca perde a esperança
Porque a sempre espaço
Para um sorriso
Não! Não a perderei
Nem por um instante
Ainda que seja apenas
Um Quarto Minguante
Ao de chamar de lenda!
Ao puto do gueto
Que veio ao mundo sem derramar lágrimas
Raridade nos hospitais
Mas haviam lhe guardado a lástima
Porque ele choraria muito mais
Ao de chamar lenda...
Ao filho dela
Virgem de oito filhos
Senhora das lágrimas
Onde o sorriso
Resume-se no bem estar de seus pequeninos
E o senhor que doou a outra parte
Parte-se para que a parte não se parta
Esperando em salário o fruto do diamante
Da mãe Lunda.
Ao de chamar de lenda!..
Ao camaleão negro
De todas as cores que lhe assentam
Filho de Deus
Andando na contra mão da vida
Réu de sua própria existência
Condenado a criar vidas com a caneta
E escrever no papel
Os tormentos de uma pátria muda
Mostrar a cegueira aos laodiceianos
E rogar para que abram a porta
Ao senhor das sete cartas
Ao de chamar lenda...
Eu sou como um e outro
Um conjunto de lágrimas e sorrisos
Recuso-me a passar por este mundo
Sem dizer para vós
O sentido de eu ter nascido
Quanto ao título...
Não é a condicional das temáticas dos contos
Mas sim uma manifestação de um desejo
Não é tudo que sou
Nem é tudo que sei
Sei para onde vou
É tudo que serei.
LENDA URBANA
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LENDA URBANA
Short StoryEsta é uma coletânea de contos, que acredito eu ter conceitos essenciais para a vida. Quanto ao título não é a condicional das temáticas dos contos e sim um manifestar de um desejo do autor. Ou seja, não é o que os contos são, mas o que eles irão de...