Maite não sabia para onde ir, a única coisa que tinha era seu carro e 3 mil reais que sobrou do seu acerto, como não queria ficar gastando a quantia com hotéis pelo menos até arranjar outro emprego, estacionou o carro numa praça e se permitiu dormir, a fim de passar a noite ali e no dia seguinte procurar um novo serviço.
A morena sentiu algo sendo empurrado contra sua cabeça e em seguida um grito dizendo "SAIA DO CARRO" invadiu seus ouvidos, sobressaltada ela abriu os olhos e se xingou mentalmente por ter esquecido o vidro do carro aberto
- Calma moço... Por favor
- Não tem calma nenhuma aqui
- Por favor... - Pediu com os olhos já cheio de lágrimas - Eu fui expulsa de casa, estou grávida a única coisa que tenho é esse maldito carro...
- Também fui expulso de casa, tenho 3 bocas pra alimentar, amanhã você vai me entender e será você no meu lugar. Agora saia
A morena não disse mais nada, e apenas saiu. O homem entrou no carro e depois de dar uma olhada dentro da bolsa lhe entregou mesmo tendo os 3 mil reais
- Não queria estar nessa vida, eu juro - Disse antes de arrancar o carro e sair em disparada
Entre lágrimas a mulher se agarrou a bolsa, se alguém tentasse lhe roubar aquilo agora ela preferia a morte. Se arrependeu amargamente por não ter ido ficar numa pensão qualquer enquanto ainda tinha seu carro. Pensou se daria queixa mas deixou para lá, o ladrão já era experiente uma hora dessas seu carro já estaria irreconhecível. Depois de andar por um tempo se deparou com uma pensão bem acabada, e decidiu passar a noite ali, era o que seu dinheiro dava para o momento.
Se passaram 3 meses, a barriga de Maite já começava ficar um pouco a mostra o que estava lhe impedindo de conseguir um trabalho. Além disso, se não conseguisse dinheiro precisaria sair da pensão. Frente a uma empresa milionária a morena rezou mentalmente antes de adentrar o lugar
- Bom dia, posso ajudar? - Pergunta a secretária
- Bom dia, eu vim trazer meu currícu...
- Currículo? - Pergunta um homem de mais ou menos 70 anos que saiu de uma sala
- Exatamente - Disse meio receosa pela maneira como o velho a encarava
- Prazer eu sou Roberto, e você?
- Prazer, eu sou Maite Perroni
- Venha jovem vamos para a minha sala, quem sabe não há algo para você aqui - Falou sorrindo de um jeito malicioso
Maite exitou, depois deu uma olhada para a secretária que continha uma expressão de preocupação como se quisesse dizer "Não faça isso". Porém a jovem ignorou e entrou na sala sozinha com o homem
- Sente-se, bom... Me diga qual suas formações, Maite - Falou se sentando em sua mesa, de frente para ela
- Eu sou graduada em marketing, e também já fiz trabalhos como modelo
- Interessante... Mas infelizmente a área de marketing já está sendo ocupada por um excelente profissional e modelos para posar em nossas campanhas já tenho
- Se precisar de secretária, telefonista, qualquer coisa eu estou aceitando
- A uma vaga aberta sim...
- Em que?
- Sabe Maite, é muito triste ter muito dinheiro e não ter ninguém para compartilhar
- E?
- E que você ser útil
- O senhor só pode estar brincando - Respondeu indignada
- Posso ser velho, mas garanto que ainda estou em atividade, posso lhe satisfazer
- Eu tenho idade pra ser sua neta
- Mas não é, e seria impossível não tenho filhos quem dirá netos
- Eu não me submeteria a tal coisa - Disse já levantando
- Você pode tentar disfarçar com essas roupas, mas dá pra notar que está grávida, logo passará tantas necessidades que se lembrará de mim, e eu estarei totalmente a disposição - Falou lhe entregando um cartão com seu número
- Você é maluco - Disse saindo dali praticamente correndo, e jogando o cartão na bolsa de qualquer jeito.
Enquanto isso Ângela entrou no quarto de Anahí que não fazia mais nada além de chorar desde a partida da irmã
- Filha... Você precisa superar isso - Falou sentando numa beirada da cama com os olhos cheio de lágrimas por ver a loira naquela situação, estava tão magra e tão frágil
- Eu não consigo
- Você vai morrer, Anahí - Disse em prantos - Você precisa reagir
- Como será que Maite está?
- Se você estiver assim por ela é simples vamos chama-la de volta e seremos uma família como antes
- Nunca mais será como antes
- Podemos tentar
- Eu não quero
- O doutor Herrera virá aqui amanhã
- Pra que? Não acredito que ele consiga me ajudar dessa vez
- Vou trazer uma sopinha para você
- Não quero
- Anahí não é questão de querer, eu vou ligar para a emergência te internar, não vou ficar aqui assistindo minha filha morrer - Disse já se levantando
- Traga a sopa - Só de ouvir a palavra "internar" todo seu corpo já arrepiava
Então a mulher saiu para buscar a comida. Any olhou para sua comoda onde tinha uma foto sua com Maite e não pode segurar uma lágrima que escorreu por seu rosto, amava tanto a irmã, como ela podia ter lhe traído de tal forma?
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O namorado da minha irmã.
RomanceTodos estavam eufóricos com o namoro de Anahí, os inúmeros transtornos alimentares e distorção de imagem a fizeram se fechar para o amor até o dia em que conheceu William Levy. Maite ficava muito feliz com essa nova "conquista" da irmã, só não cont...