Capítulo 17

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- Não posso acreditar - Disse Davi  descrente

- Bom faremos o possível para tentar conseguir o tipo sanguíneo dela, ninguém é compatível?

- Infelizmente não - Respondeu, já que os pais estavam ainda em choque pela notícia

- Qualquer novidade lhes aviso

- Podemos vê-la? - Perguntou a loira

- Ela ainda está em coma por causa do bebê, então ainda não podem

- Ok... - E assim o médico foi embora

- Quem é o pai daquela criança?

- Papai aquele bebê que é seu neto está correndo risco de vida e o senhor está preocupado com pai da criança?

- Estou, porque ele devia saber sobre o risco que o filho está correndo

-Nisso o senhor tem razão, logo eu volto - Falou pegando as chaves do carro e saindo dali

Eugênio estava fotografando uma modelo quando foram o chamar dizendo que queriam vê-lo urgente

- Anahí? - Perguntou surpreso quando chegou na sala

- Não é fácil o que tenho para te dizer Eugênio...

- Está me assustando, é com a Maite?

- Você e a Mai namoram certo?

- É... Certo...

- Hoje cedo a Mai sofreu um acidente

- Que? E como ela está? - Perguntou preocupado

- Ela fora de perigo...

- Graças a Deus - Disse aliviado

- Só que o bebê corre risco de vida

- Bebê?

- Também descobrimos hoje que a Mai está grávida, então se vocês namoram...

- E o que estão fazendo para salvar o bebê? - Questionou desesperado

- Ela precisa de doação de sangue, mas não encontraram compatível com o dela

- Vamos anunciar Anahí, não podemos deixar o bebê morrer - Falou puxando a loira pela mão e parando todos que viam na empresa para pedir ajuda

Depois de horas tentando estavam pensando em desistir, ninguém era compatível

- Só tem mais um

- Quem? - Perguntou a loira

- O Júnior...

E assim foram atrás do homem que parecia impaciente como sempre

- O que foi? Falem rápido que estou ocupado

- Qual seu tipo sanguíneo?

- O negativo, por que?

- Graças a Deus - Disse Any baixinho

- A Maite sofreu um acidente, e precisa de uma doação urgente, e vocês são compatíveis - Contou Eugênio

- O que? A Maite sofreu um acidente? Por isso não veio trabalhar hoje

- Isso

-  Nossa, eu fico muito mal com isso, mas eu tenho pavor de agulha, vocês conseguem achar outra pessoa

- Já procuramos, você é nossa última salvação - Disse Anahí

- Ela está grávida e se não receber a doação o bebê vai morrer, quer mesmo carregar essa culpa por um pavor de agulha?

O homem suspirou e aceitou, então os 3 seguiram em disparada para o hospital. Quando chegaram já foram direto conversar e Júnior já foi fazer a doação

- Mãe, pai esse é Eugênio o pai do filho de Maite

- Oi

- Nem sei o que dizer... Sempre quis ser avô, mas não assim, descobrir que minha filha está grávida em coma, o bebê correndo risco de vida. E além disso, queria que ela tivesse uma relação estável, só que eu nem te conheço - Disse Davi

- Era tudo muito recente, não planejamos a gravidez, mas agora eu a desejo como nunca - Disse de uma maneira tão convincente que ninguém duvidou

- Vamos rezar para tudo dar certo, o doutor disse que ela precisava da transfusão e já conseguiram um doador - Falou Ângela

Quando Júnior chegou, ficaram horas e horas esperando notícias até que o doutor aparece

- Sinceramente já estávamos descrentes que o bebê fosse sobreviver, porém fizemos a transfusão, depois um ultrassom e parece que está tudo normal

- Já podemos vê-la? - Pergunta Anahí

- Um por vez - Disse e saiu

-  Minha parte está feita, agora que tudo está bem preciso voltar para a empresa. Mandem um abraço para nossa querida Maite. Até mais - Disse Júnior e sem esperar resposta foi embora

- Sei que vocês são os pais dela, e você a irmã, mas por favor me deixem ir, quase perdi minha namorada e meu filho que nem sabiamos que existia, prometo ser o mais rápido possível

- Mais... - Retruca o pai

- Vai, pode ir - Disse Any lhe tocando o ombro

Eugênio sorriu como agradecimento e foi rumo ao quarto, quando abriu a porta se deparou com Maite toda cheia de machucados, faixas e fios

- Mai? - Perguntou se aproximando

- Oi... - Disse fraquinho enquanto abria os olhos com dificuldade

- Não sabe o susto que nos deu

- Perdão...

- Se eu te contar quem lhe doou sangue você não acredita

- Quem?

- Júnior - Falou sorrindo

- Não acredito - Disse surpresa

- Pois é... Mai agora preciso falar um negócio muito sério com você

- Não morri atropelada, mas posso morrer do coração, cuidado - Disse de uma forma brincalhona

- Eu acredito que você não saiba...

- Fala logo, Eugênio

- Você está grávida

- O que? - Disse praticamente gritando

- Olha por sorte Anahí lembrou que supostamente namoramos e ela foi atrás de mim, então estou fingindo e todos acreditam que eu sou o pai do seu bebê

- Meu Deus! O que eu vou fazer?

- Custou muito salvar essa vida que está aí dentro, então espero que você não faça coisas que possa se arrepender depois

- Isso nem passou pela minha cabeça

- Eu estou aqui Mai, posso realmente ser o pai dessa criança, a decisão só depende de você.

O namorado da minha irmã.Onde histórias criam vida. Descubra agora