Capítulo 1

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- Hoje faz um ano, Taehy.. - Sussurrou Jungkook, ao chegar em frente ao túmulo de seu marido, que era um lugar já muito conhecido por si. Como sempre, deixou-lhe um girassol em cima da grande campa que cobria a sepultura, e, logo depois assentou-se ao lado dele.

- Sabe, amor... Eu realmente sinto a sua falta. Você não imagina como está sendo difícil viver sem a sua companhia. Não faz ideia de como foi doloroso ter que explicar a Taeyoon que o papai dela não iria mais voltar para casa. - Seus olhos brilhavam em lágrimas ao lembrar do terrível dia em que chegou em casa viúvo, totalmente desolado e com uma filha de apenas 5 anos querendo respostas sobre o pai que já não via a dias.

- Lembro-me de, antes de sair do hospital, ter ensaiado tudo que diria a ela quando chegasse em casa, mas, quando entrei por aquela porta e vi a minha bebê correndo para os meus braços e perguntando sobre o pai, eu só consegui chorar. Eu há abracei e chorei como nunca, ela nem sabia o que estava acontecendo, mas chorou junto comigo. - Murmurou com a voz entrecortada pelo choro, sentindo a imensa tristeza em seu coração se transformar em uma dor avassaladora que o invadiu com tamanha ferocidade quase o impossibilitando de respirar.

- A parte mais difícil foi finalmente contar a ela. Eu disse que você estava seguro agora, em um lugar mágico e muito bonito, chamado Céu. - Em meio a esse torturante furacão de memórias, um sorriso de canto escapa pelos lábios do castanho, lembrando de quando ele e Taehyung eram crianças e sua avó faleceu, Taehyung passou a tarde o consolando e quando perguntou aonde sua avó estaria, essa foi a sua resposta. Taehyung sempre foi muito maduro e consciente para a sua idade.

- Nós fizemos o seu jantar favorito ontem a noite, e, por incrível que pareça, desta vez Taeyoon comeu todas as verduras - Deixou mais um sorriso escapar ao lembrar da primeira vez que sua bebê tinha comido verduras. Taehyung, tentou de todas as formas dar a papinha para Taeyoon mas o máximo que recebeu foi uma carreta e um choro incessante. - Taeyoon... Nossa bebê está crescendo tão rápido. Ela aprendeu a nadar nesse verão, diz que pode até abrir os olhos debaixo d'água. - Mesmo que ver sua filha crescendo e evoluindo seja regozijante, Jungkook não consegue esconder a tristeza que isso carrega. O sonho de Taehyung sempre foi ser pai, quando descobriu que finalmente poderiam realizar, ficou estasiado de tamanha que foi a euforia que sentiu no momento. Por isso, dói ver que seu marido não estaria lá para acompanhar cada passo de sua filha, dói saber que por conta de um maldito carro a sua vida mudou para sempre. Mesmo tentando ser forte, a dor o incomodava, o choro já não era mais tão silencioso e nó em sua garganta crescia a cada minuto. Precisava voltar para casa.

- Você pode me ver ? Eu sinto a sua falta, Taehy. - Disse sua frase costumeira, na esperança de um dia ser respondida, e se levantou de onde estava sentado, deu um último toque na campa fria que cobria o túmulo e logo depois se dirigiu para fora do cemitério.

 - Disse sua frase costumeira, na esperança de um dia ser respondida, e se levantou de onde estava sentado, deu um último toque na campa fria que cobria o túmulo e logo depois se dirigiu para fora do cemitério

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Sim, meus lindos, eu estou reescrevendo essa história pela milésima vez, não me julguem.

A questão é, eu nunca estou totalmente satisfeita com o que escrevo. Acredito que tudo que é bom, de alguma forma, pode melhorar, e quando eu percebo que tenho a capacidade de fazer isso acontecer, só vou lá e escrevo.

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