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— Isso.. Só vem um pouquinho pra direita.. Aí! Um, dois, três! — Fôra o que Seulgi disse antes de, enfim, tirar a última foto do projeto.

Bae Joohyun, segurando o tal "Soobin", sorriu, tão largo quanto o sorriso do Gato de Cheshire em Alice no País das Maravilhas, ao perceber que.. Caramba! Elas tinham conseguido.

— Acabamos! — Ela disse, eufórica. — Caramba, Seulgi! Você consegui.. Vai passar em sociologia!

— É, eu vou..

Seulgi não sabia ao certo o que fazer após dizê-la após isso, tampouco como se portar, então permaneceu em silêncio. Focou nos desenhos estampados no azulejo da parede do estabelecimento onde estavam e, durante alguns minutos, permaneceu assim. O problema, no entanto, era que ser parecia impossível não prestar atenção em Bae.

De sotaque arrastado, estilo soft e fios perfeitamente assimétricos, tingidos de castanho com tinta barata de farmácia, Bae Joohyun era uma garota chamativa. Tudo bem.. Ela era miúda, o que, por sí só, já atraía atenção do demais. No entanto, Joohyun se assemelhava ainda mais à própria Afrodite com aquela blusa preta estampada com o símbolo do The Neighbourhood, calça jeans azul de cós alto, tênis All Star e um sorrisinho tímido sobre os lábios cheinhos. Por Deus! Kang poderia jurar que seria capaz de ter uma parada cardiorrespiratória só por olhá-la.

— O quê? — Joohyun questiona, esboçando uma expressão desentendida. — Você não 'tá feliz? Você conseguiu, nós conseguimos, Seulgi! Por quê não está sorrindo?

— Não é isso.. — Durante um milésimo de segundo, Kang respira profundamente, perguntando-se mentalmente em qual fôra o momento em que tivera deixado com que a garota lhe bagunçasse tanto a mente. — Eu só.. Argh! — Desistiu de tentar explicá-la. — Eu só 'tô com um pouco de dor de cabeça. — Mentiu.

— Tudo bem, há vários remédios lá em casa, eu posso te dar um.. — Então Joohyun dá as costas, indo em direção à porta do estabelecimento. A pretensão era fazer Seulgi seguí-la, mas a garota não foi. Ao contrário disso, apenas continuou de pé, estática.

A verdade é que Seulgi precisou de, no mínimo, um minuto e meio olhando-a antes de caminhar em sua direção. Sentia seu corpo pesado, seus órgãos assemelhavam-se a chumbo, os lábios tremulavam e, de repente, abrir a boca para pedi-lá desculpas quanto a sua demora lhe parecera a coisa mais árdua do mundo.

— Sua cabeça doí tanto assim? — Foi o que Bae perguntou ao, finalmente, vê-la se aproximar.

— Desculpa. — Pede. — Acho que 'tô meio avoada hoje.

— Acha? — Bae retruca, sorrindo ladino. — 'Cê 'tá é perdidinha.. Deve ser a emoção de saber que vai passar em sociologia e continuar sendo líder do time.

— É, deve ser.. — E aquela é a última coisa que Kang diz antes de ambas seguirem caminho, em silêncio, até a casa de Joohyun.

 — E aquela é a última coisa que Kang diz antes de ambas seguirem caminho, em silêncio, até a casa de Joohyun

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