Plantarei flores que nunca irei colher,
Mostrarei orações que nunca vou rezar,
Escreverei livros que nunca vou ler,
Só para alimentar o interesse que irei causar.
Derramarei em teus ouvidos palavras doces num tom suave,
Sugarei de seus doces lábios todo o sabor de mel,
Te deixarei flutuando, voando feito uma linda ave,
Plantarei no teu peito raízes tão profundas quanto a escuridão do céu.
Com o vir da sensação de Vitória me sentirei redimido,
E como um déspota, sádico, insano,
Destruirei sua alma, sua libido.
Você mexeu comigo enquanto pode,
Esquecendo que existe o amanhã,
E lá farei contigo, o que me faz hoje.
