PARA SEMPRE MEU ( 07 )

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Capítulo sete

Alguns bons dias depois...

Guilherme

Quando fizeram a denuncia anônima sobre essa mãe. No fundo não quis acreditar. Era demais até pra mim, acostumado com diversas situações e problemas que já tinha tido em mãos. Sempre fui uma manteiga derretida e dá de cara com aquele garotinho... Foi demais pra mim.

— Tá tudo bem Gui? — Sônia afaga meus ombros com carinho

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— Tá tudo bem Gui? — Sônia afaga meus ombros com carinho.

Aceno positivamente com um nó na garganta e desvio o olhar do dela

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Aceno positivamente com um nó na garganta e desvio o olhar do dela.

Hoje o céu está escuro, o sol se foi e só resta as nuvens, o céu está nublado, aqueles típicos dias que as pessoas se escondem em baixo das cobertas e não saem de casa pra nada.

A rua é sem saída e no final dela há uma "casa" se é que podemos chamar aquilo de lar. Alguns vizinhos apareceram e com eles, diversos relatos, como por exemplo:

"Ela bate nele todos os dias"
"Ela sai e tranca ele sozinho dentro da casa" e por aí foi...

De fato a casa, apesar de ser simples, poderia estar mais bem cuidada. Pobreza não é sinônimo de sujeira. Isso não tem nada a ver. Mas, como se não bastasse tudo, a casa era praticamente inabitável.

O cheiro era horrível, a bagunça, sujeira... E no meio daquilo tudo, um garotinho magro, sujo e triste estava. Meu coração deu um solavanco quando o vi. Tão pequeno, indefeso e doente no meio daquilo tudo. Será que uma criança merecia aquilo? — pensei ao me aproximar dele.

Sentado na cama, com um ursinho no colo, ele olhava pra nós três, perdido, sem entender nada. Me sentei ao seu lado e segurei sua mãozinha.

—  A mãe dele? — perguntei ao policial.

— Já foi conduzida a prestar esclarecimentos.

— Gui, temos que levar ele...

— Claro. — deu um sorriso pra ele que retribuiu timidamente.

— Acho que agora ele vai ter uma vida melhor. — uma senhora disse. — tadinho, tão novinho, não merece uma mãe daquelas...

— A família deles? — Sônia perguntou.

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