PARA SEMPRE MEU (08)

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Capítulo oito

Guilherme

— Ele já deu problemas demais

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— Ele já deu problemas demais. Conversar com a família, não adiantou. — me recosto na cadeira, cansado. — o que podíamos fazer, já foi feito.

 — o que podíamos fazer, já foi feito

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— Eu tenho que parar de ser assim. — dá um suspiro pesaroso. — ou senão trocar de área.

— Chances ele já teve. — tento conforta-la. — várias.

— Certo. — arruma os papéis que estão na sua frente e se levanta. — já são quase oito horas.

— Hoje o dia foi tenso.

— Vou indo então.

— Até segunda. — dou um sorriso cansado e debruço sobre a mesa quando a porta é fechada.

Sexta-feira de um mês frio e eu aqui cansado, até mesmo pra entrar no carro e ir pra casa.

Maurício já me ligou várias vezes e por fim tive que desligar o celular e colocar na gaveta. As vezes, ele parece pior que uma criança e não entende que tenho trabalho a fazer.

Eu sei que tenho deixado um pouco a desejar, mas infelizmente o que posso fazer eu faço. O problema é que sou um só e tenho que dividir as horas do meu dia com diversos afazeres.

Hoje eu precisaria que o dia tivesse ao menos trinta horas ou quem sabe até mais pra poder conseguir fazer tudo que preciso e ainda dar conta dele, como antigamente.

Mais de trinta anos, trabalho, responsabilidades e problemas deixam qualquer um louco. Não seria diferente comigo.

Ligo o celular e diversas notificações chegam. Uma atrás da outra. Só ligações dele, tem mais de dez. Fora as mensagens. Penso em ligar, mas deixo quieto. Ajeito mais ou menos a mesa. Pego minha mochila, casaco e as chaves. Fecho tudo e quando chego na porta é que percebo a chuva forte que cai. O carro tá estacionado do outro lado, então me preparo pra me molhar todo.

— Merda! — grito em meio a chuva quando percebo que nem as chaves eu peguei. — inferno! — dou um chute na porta e até que consigo achar a maldita chave já me molhei todo e tô morrendo de raiva, cansasso e fome.

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