Minha Modelo - Dayrol

Capítulo 6

Caso estejam com problemas de não conseguir ver o capítulo nessa ou em outras fics, provavelmente é porque vocês não estão com o wattpad atualizado. Tem que manter sempre atualizado se não mais erros vão continuar aparecendo. Fiquem com o capítulo de hoje!
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Pov. Carol

Eu tentava a todo custo seguir os conselhos do Calil, mas eu não conseguia mais fingir que aquilo era o suficiente. Eu não podia negar que Day realmente se esforçou, jantar a luz de vela, flores, chocolates e tudo que qualquer pessoa apaixonada iria querer. Mas ela não falava que me amava, não me elogiava sem ter uma malícia oculta, eu precisava tanto do amor dela.

- Baby, estou falando com você. - Dayane apertou minha mão e a olhei. - O que vai querer comer?

- Aquela salada de grão de bico e um frango grelhado.

- Só isso?

- Quero um vinho também, na verdade. - sorri fraco.

- Vinho não, Carol. Já bebeu muito essa semana.

Nós estávamos jantando no restaurante favorito dela. Fui praticamente obrigada a ir já que eu tinha passado o dia todo evitando suas mensagens e ligações.

- E para beber? - o garçom perguntou e voltei minha atenção para a Day.

- Dois sucos de laranja, certo? - me olhou e neguei.

- Eu quero um vinho tinto, por favor. - pedi encarando o garçom que assentiu e se retirou.

Dayane apenas ficou quieta e esperou nossos pedidos chegarem. O garçom serviu minha taça e ela tirou a bebida de perto de mim.

- Não começa. - murmurei.

- Você quem começou. - respondeu irritada.

- Eu vou embora. - fiz menção de levantar e ela me puxou.

- Espero que aproveite sua bebida porque isso não vai ficar assim. - me entregou a minha taça.

Passamos o resto do jantar em silêncio, então concluí que ela estava muito irritada comigo.

- Vai me deixar no hotel? - perguntei assim que entrei no seu carro.

- Não. Vamos para o meu apartamento.

- Eu quero voltar para o hotel. - falei colocando o cinto de segurança.

- Não perguntei o que você quer, Caroline.

- Vai ficar brava até quando? - bufei.

- Até você ficar quieta e aprender a obedecer minhas ordens.

- Idiota. - ri e ela me olhou furiosa. - Tudo bem, vou ficar quieta.

- Bom mesmo.

Dayane dirigiu até seu prédio e subimos o elevador ainda em silêncio. Sua respiração foi ficando cada vez mais pesada enquanto o elevador subia e ela me puxou contra o seu corpo assim entramos no apartamento dela.

- Eu vou tomar uma bebida para esfriar a cabeça. - mordeu o lóbulo da minha orelha e gemi. - Quando eu voltar é bom que esteja pelada na minha cama ou eu não respondo por mim.

Apenas assenti e observei ela caminhando até a cozinha. Entrei no seu quarto e fiz o que ela me pediu, me despi e deitei em sua cama.

- Hoje eu irei prender seus braços e te vendar, só por precaução. - ela falou entrando no quarto com duas faixas brancas na mão. - Não é necessário que fique totalmente sem visão, então se ver algo não se preocupe. - falou passando a faixa pelos meus olhos e senti um cheiro de whisky. - Levante os braços. - ela prendeu meus pulsos um no outro e beijou minha boca. - Tudo bem?