Pov. Carol
Dois meses depois...
Saí do carro e fui recebida com vários flashes. Os seguranças nos levaram até a porta e nos deixaram entrar sozinhas já que precisavam mandar os repórteres embora.
- Posso tirar uma foto de vocês? - ouvimos uma voz masculina e ignoramos. Day apertou minha mão e presumi que o fotógrafo tivesse tocado nela. - Por favor, senhoritas.
- Como entrou aqui? - Dayane perguntou e o homem levantou a câmera.
- Só uma foto. - colocou a mão no ombro dela que ficou tensa automaticamente.
- Tire essa mão de mim ou você nunca mais voltará a tirar foto nenhuma com ela. - ele fez uma careta e tirou a mão de seu ombro.
- A foto pode ser do jeito que vocês quiserem. - Day gemeu em frustração. - Só estou fazendo o meu trabalho.
- Se quiser mesmo uma foto procure na internet. - falou irritada e caminhamos até o elevador. - Cadê a porra dos seguranças que sempre ficam aqui?
- Estão barrando a entrada dos fundos. - ele respondeu e Dayane lançou um olhar mortal para ele.
- Fique calma. - pedi apertando sua mão.
- Faça o que sua mulher diz. - falou olhando para o meu decote e semicerrei os olhos em sua direção. - Aliás, parabéns pela conquista. É uma mulher e tanto. - em questões de segundos Day já tinha jogado ele contra a parede. - Relaxa aí, eu só estava brincando.
- Não vou estar brincando quando eu arrebentar sua cara, seu babaca. - falou irritada e segurei seu ombro. Deus, ela estava tão tensa que nem meu toque ajudou.
- Amor, vamos subir. Não vale a pena. - murmurei.
- Esse idiota ofendeu você. - me olhou indignada e bufei.
- Estou cansada, por favor. - pedi paciente e ela me ignorou.
- Não sei como entrou aqui, mas se eu te ver mais uma vez juro que acabo com a porra da sua carreira. Agora sai daqui! - falou soltando ele e deu dois passos para trás esperando ele sair.
- Muito obrigada por domar a fera. - me deu um sorriso cínico. - Ainda vou conseguir uma foto de vocês. - deu dois tapinhas no braço da Day e tive que segura-la para ela não partir para cima dele novamente.
- Não pode partir para cima de qualquer um porque está cansada ou irritada, Dayane. - falei entrando no elevador e ela apertou o botão do último andar.
- Por que você está defendendo ele, Caroline? - me encarou furiosa e ri da sua infantilidade.
- Está sendo incoerente, amor.
- Ele tocou em mim, te ofendeu e te olhou daquele jeito nojento. Mas sou eu que estou sendo incoerente, claro. - falou irritada e entrou no nosso apartamento.
- Vamos descansar, tivemos um dia cheio. - falei segurando em seu ombro e ela ficou tensa. - O que está acontecendo com você?
- Desculpe, só estou um pouco nervosa. Vou beber uma água e tomar um pouco de ar, ok? - me deu um beijo na testa e caminhou até a cozinha.
Nós participamos de oito desfiles em apenas um dia. Eu estava acabada e Day não estava muito diferente. Fui até o nosso quarto e comecei a tirar meus brincos.
- Com fome? - Dayane perguntou entrando no quarto com um pacote de bolacha fitness e fiz uma careta.
- Não. Só quero tomar um banho e dormir pelo resto da noite. Me acompanha? - ela assentiu deixando o pacote de bolacha na estante e começou a tirar sua roupa.
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Minha Modelo - Dayrol
Fanfiction• Short Fic - Dayrol (Concluída) Dayane era uma grande modelo brasileira com um passado conturbado que lhe atormentava no dia a dia. A morena mantinha um caso com a também modelo brasileira, Carol Biazin, que residia em Londres. As coisas começaram...