Como o capítulo que postei ontem teve bastante votos e comentários, eu voltei com mais esse e sábado apareço aqui de novo. A fic já está quase chegando ao fim, mas espero que estejam gostando ♡
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Pov. DayAcordei sem Carol ao meu lado e levantei para procurar ela pelo meu apartamento. Droga, ela não estava em lugar nenhum. A garrafa de vodca tinha sumido e meu notebook estava fechado. Era óbvio que ela tinha ido embora por tudo que contei na noite anterior, ela não queria ter que lidar com meu passado conturbado.
- Que susto, Dayane! - Carol falou assim que abriu a porta e me encontrou sentada no sofá.
- Achei que tivesse ido embora. - murmurei.
- Desculpa, da próxima vez eu deixo um bilhete. É que pensei que você não fosse acordar tão cedo depois de ter bebido tanto ontem. - deixou algumas sacolas na mesa. - Está com dor de cabeça?
- Um pouco. - levantei e fui até ela. - O que você comprou?
- Croissant, torta de chocolate e café. - sorriu.
- Obrigada, baby. Nem lembro qual foi a última coisa que eu comi. - peguei um café na bandeja enquanto ela colocava os croissants num prato.
- Tenho algumas perguntas sobre o que me disse ontem. Lembra da nossa conversa?
- Sim, eu lembro. Pode perguntar. - me sentei no sofá e ela sentou ao meu lado.
- Você nunca procurou sua mãe biológica?
- Ela me abandonou, não tenho motivos para querer conhecer ela.
- Ainda sente raiva deles? Ontem você fez pouco caso da morte daquela modelo.
- Ela não teve pena de mim, então também não tenho dela. Na época isso me afetou um pouco, eu estava começando meu trabalho como modelo e queria deixar ela orgulhosa. Quanto as outras famílias, eu não guardo rancor, mas espero que eles queimem no inferno. - ri.
- Chegou a bater em outras pessoas que te tocaram que nem fez com ela? - perguntou bebendo seu café e neguei.
- Aprendi a me controlar, mas ainda fico tensa e minha respiração fica toda descompensada, você sabe. Costumo falar que tenho pele sensível quando alguém encosta em mim e faço uma cara feia.
- Deve ser difícil lidar com o assédio que a gente acaba sofrendo por ser modelo.
- Pois é. Essa profissão não ajuda muito. As pessoas ficam encostando em mim toda hora para arrumar minha roupa ou para ajeitar minha postura, é estressante. Sem contar os fotógrafos que vivem nos cercando.
- Quem ficou com você por mais tempo?
- Você. - murmurei comendo um croissant. - Nenhuma família me aguentou por mais de três meses.
- Eu sinto muito. - sussurrou.
- Não mais do que eu sentia na época, acredite. Eu era só uma criança, precisava que eles tivessem um pouco de paciência. A única pessoa que teve paciência comigo foi você, eu não entendo o porquê, mas agradeço por isso.
- Estarei sempre aqui, eu prometo. Mesmo que nosso relacionamento tenha acabado, ainda vou ser sua amiga.
- Eu não quero acabar com isso, Carol. Você está a fim daquele cara?
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Minha Modelo - Dayrol
Fiksi Penggemar• Short Fic - Dayrol (Concluída) Dayane era uma grande modelo brasileira com um passado conturbado que lhe atormentava no dia a dia. A morena mantinha um caso com a também modelo brasileira, Carol Biazin, que residia em Londres. As coisas começaram...