Pov. Carol
Deslizei meus dedos pelas costas da Day e ela murmurou algo que não entendi. Olhei para a sua bunda e suspirei, eu sentia tanta vontade de apertá-la.
- Nem pense nisso. - Dayane resmungou e franzi o cenho. - Estou vendo pelo espelho que você está babando na minha bunda.
- Você é uma delícia. - subi em cima dela. - Bom dia, morena.
- Bom dia, baby. Que tal irmos no Café Lab? Depois almoçamos no shopping e vamos ao cinema. Podemos ir naquelas máquinas de pegar ursinho de pelúcia.
- Nossa, você consegue ser romântica quando quer.
- Eu sei. - riu. - Vou tomar um banho. - saí de cima dela e abracei o travesseiro.
Comecei a lembrar do dia em que a conheci. Eu estava num desfile e ela me seguiu até o banheiro porque não poderíamos ser vistas juntas. Ela chegou perguntando se eu era solteira e elogiou o meu corpo. Três dias após o encerramento do evento nós dormimos juntas pela primeira vez.
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A Day realmente conseguia ser romântica quando queria. Ela me levou para tomar café da manhã na minha cafeteria preferida de São Paulo, depois fomos a um parque e almoçamos no shopping. Não conseguimos ir ao cinema porque estava cheio de paparazzis quando saímos da praça de alimentação, então achamos melhor voltar para o apartamento. Dayane estava sem blusa fazendo flexão no chão e como eu não era nenhuma boba fiquei admirando seu corpo suado.
- ... Quarenta e nove, cinquenta! - terminei de contar e ela se jogou no chão. - Quer exercitar o braço mais um pouco? - perguntei maliciosa entregando uma garrafa de água para ela.
- Quero, eu quero sim. - bebeu um gole e me abraçou.
- Day! Você está toda suada. - reclamei e ela tirou minha blusa.
- Você também está. - riu. - Quero ver você fazendo flexão, agora eu que vou contar.
- Nem pensar, Dayane.
- É uma ordem, Caroline. Vou ser boazinha e pedir dez flexões.
Me alonguei um pouco e me posicionei para fazer as flexões. Eu odiava com todas as minhas forças fazer qualquer tipo de exercício. O máximo que eu fazia era correr na esteira e treinar boxe para fortalecer meus braços porque era praticamente obrigada.
- Vamos lá, baby. Um... - fiz uma flexão e já me joguei no chão. - Pelo amor de Deus, acabei de fazer cinquenta flexões na sua frente, não se humilhe desse jeito.
- Você faz isso sempre, eu não faço flexão desde a oitava série quando era obrigada a fazer educação física.
- Menos papo e mais ação, vai lá.
Com muito esforço consegui fazer oito flexões, Day sentiu pena de mim e me liberou.
- Aposto que se fosse uma sessão de palmadas teria aguentando tudo sem reclamar. - falou me dando um tapa na bunda e ri.
- Nunca mais faço flexão na minha vida. - gemi de dor.
- Como consegue manter esse corpinho de modelo sendo sedentária desse jeito?
- Eu luto boxe e faço dieta. - resmunguei.
- Então vem lutar comigo.
- Nem pensar. Se você não percebeu, faz tempo que não treino. - tentei pegar minha blusa, mas ela me puxou.
- Quero ver se tem pelo menos um pouco de força nos braços, vamos. - como ela estava esperando que eu usasse os braços, eu dei um chute na sua cintura e ela prendeu meu pé fazendo com que eu caísse no chão logo em seguida. - E agora, Carolzinha? - perguntou prendendo meus braços e minhas pernas.
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Minha Modelo - Dayrol
Fanfiction• Short Fic - Dayrol (Concluída) Dayane era uma grande modelo brasileira com um passado conturbado que lhe atormentava no dia a dia. A morena mantinha um caso com a também modelo brasileira, Carol Biazin, que residia em Londres. As coisas começaram...