𝐈 ❫ princesa fugitiva

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GÁLIA, 12 a.C

    O roubaram

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O roubaram.

Sua respiração estava ofegante, mexia nas madeixas com força, puxando-as vez ou outra. Seus membros tremiam, mexia os dedos rápido, estava perdendo a cabeça aos poucos.

—Onde está!?—Ele jogava os objetos contra a parede, olhando a sua volta com uma expressão preocupada.—Onde está!!!—Ele gritou, se jogando no chão e tapando o rosto com as mãos.—O levaram, levaram meu quadro, meu querido quadro.—O homem levanta a cabeça com os olhos marejados.

Uma batida na porta se fez presente. O homem virou na direção a entrada de madeira do ambiente.

—Quem é!?—Ele fala um tanto alto e com desprezo na voz.

E então uma batida mais alta. Derrubaram a porta com um só golpe, e um som estridente foi ouvido ao momento em que a madeira veio de encontro com o piso. A poeira que subiu comprometeu sua visão do exterior da residência, só se pode ver a silhueta de mais de uma pessoa.

Ele encarava a fresta que permitia a luz do sol adentrar o cômodo em que estava, com os olhos prensados ​​e se acostumando com a luminosidade. Ele não estava com medo, estava irritado com tudo aquilo.

Quando a poeira abaixou, ele pode ver; lá estavam alguns homens encapuzados parados à frente da sua casa.

—Quem são vocês?—O homem pergunta confuso, recebendo apenas o silencio.—O que querem, merda?!—Exclamou exaltado.

—Gaspar khent', você foi condenado à morte por traição ao conselho.

Os homens então retiram seus capuzes, e logo Gaspar reconhece um deles.

—O que?! Você só pode estar maluco!—Gaspar grita, sentindo um frio na espinha.

—Foram encontradas provas de que você estava conspirando para um golpe no conselho, Gaspar. Não tente fugir da verdade!—Ele então o responde na mesma proporção.

—Eu não fiz isso! Eu não posso ter feito...—A última parte saiu como um sussurro, estava duvidando de sua sanidade.

—Não queria acreditar em boatos, mas você já não é o mesmo, Gaspar. Você sabe o quanto todos nós o respeitamos.

—Que boatos? O que quer dizer com isso?—O homem olhava para todos confuso, mas em posição defensiva.

—Estão dizendo por aí que uma entidade o possuiu logo após aquele quadro aparecer, você mudou depois daquilo.—O homem conhecido por si como Darius, o responde, recebendo uma confirmação dos outros quatro que ali estavam.

—Vocês só podem estar malucos, eu não fiz nada, isso é amação!—Se irritou novamente.

—Me desculpe, Gaspar. Isso é necessário.—Os homens então avançam no homem que tenta fugir, mesmo já não estando em sua melhor fase, mas é encurralado.

A Entidade • Livro 1 | OS NOVE DEMÔNIOS SUPERIORES (EM REEDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora