𝐈𝐈𝐈 ❫ descobertas

54 14 2
                                    

"Quanto menos inteligente, menos misteriosa lhe parece a existência."

    ~Anônimo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

~Anônimo.

O sol começou a raiar em Carcassone, e o doce assobio dos pássaros saudava a chegada do novo dia. Com a gentil melodia matinal, Morgana despertou de seu sono. Sonolenta, ela se levantou, esfregando os olhos delicadamente com a parte de trás das mãos.

    "TOC TOC"

—Pode entrar! — A garota chamou, ainda bocejando enquanto se esticava preguiçosamente.

—Srta. Morgana, o café está servido na mesa. — Rosa falou com voz suave, vindo de trás da porta.

—Tudo bem, irei descer em breve. — Ela se levantou, ainda sonolenta, soltando um bocejo e arrumando seus cabelos rebeldes.

—Muito bem, não demore. — Rosa se retirou.

  Morgana lavou o rosto com a água fresca que haviam deixado para o seu banho na noite anterior, e imediatamente, a sonolência começou a dissipar-se. Tentando sem sucesso domar seus cabelos após vestir uma roupa deixada por Rosa, ela saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.

  Descendo as escadas com entusiasmo, ela cantarolava uma melodia imaginária, movendo-se como se estivesse tocando instrumentos invisíveis. Ao chegar ao final da escada, ela se surpreendeu ao ver a grande mesa de refeições na sala de jantar quase totalmente ocupada. Victor soltou uma risada, achando graça na situação embaraçosa em que Morgana se encontrava.

—Bom dia! — Ela disse, esforçando-se para não demonstrar vergonha.

—Olá, Morgana. Bom dia. — Juliet cumprimentou, observando a garota, e convidando-a para sentar ao seu lado e ao lado de Victor.

—Bom dia... — Morgana respondeu, caminhando em direção à cadeira separada pelos irmãos.

—Como foi a noite? — Victor perguntou, bebendo de uma taça de cristal.

—Foi calma, obrigada por perguntar. — Morgana respondeu distraída, observando a variedade de iguarias sobre a mesa, mas um tanto desiludida.

—Você deve ser a famosa Morgana de Linphea, estou correto? — Um idoso que estava sentado na ponta da mesa quebrou o silêncio, tirando a garota de seus devaneios.

—Eu acredito que sim... e quem seria o senhor? — Ela perguntou, tentando manter sua compostura pela presença emanada por aquele homem.

—Eu sou Edward Newton, avô de Victor e Juliet. Muito prazer em conhecê-la. — Ele fez uma reverência com a cabeça, e Morgana o seguiu em um gesto de cortesia.

—O prazer é todo meu.

  O café da manhã transcorreu tranquilamente, sem ocorrências fora do comum. Morgana conseguiu evitar qualquer desentendimento com os familiares, o que foi um alívio considerando seu temperamento peculiar. Após o término da refeição, os convidados foram se retirando um a um, até que restaram apenas os três e Morgana.

A Entidade • Livro 1 | OS NOVE DEMÔNIOS SUPERIORES (EM REEDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora