Um

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Lembrete: isso é uma fanfic que não retrata a vida real, então relevem certas coisas, como o fato do Louis não ser um cuidador profissional. Harry ainda terá acompanhamento de vários outros profissionais. E por favor, comentem...





O táxi parou na calçada, próximo ao meio fio. A casa atrás dos muros baixos cobertos por heras e trepadeiras era sem dúvidas a maior que Louis Tomlinson já viu em toda sua vida. Mansão seria o termo certo.

Não que, vivendo em um subúrbio há anos, ele tenha encontrado lugares tão belos como aquela propriedade. Exceto a sua cidade natal. Ezè. Na França.

Atualmente o ômega mora em Sutton, na Inglaterra, em um simples porém bonito e aconchegante apartamento de três quartos com a mãe e as quatro irmãs mais novas.

Sutton se qualificava como um dos bairros mais baratos de Londres inteira, então foi uma grande surpresa descobrir uma casa como aquela afastada do centro. Não se encaixava direito. Ele iria mesmo trabalhar ali? É o que tudo indica.

Seu ômega interior já comemorava. Animado com a chance que estava tendo. Harry Styles, um alpha, empresário e magnata conhecido em toda Inglaterra e um pouco mais além, era a última pessoa no mundo que ele esperava encontrar por aqui.

O garoto pensou que o homem morasse em Hampstead; lembra de ter visto seu nome na lista da elite lupina que possui casas por lá enquanto pesquisava curiosidades aleatórias durante a madrugada - seu passa-tempo favorito - mas talvez o site não tão confiável esqueceu de adicionar esse grande detalhe.

Descendo do carro, após pagar ao motorista com algumas notas amassadas, Louis não pode deixar de pensar, duvidoso, se o alpha era mesmo apenas mais um lúpus poderoso da elite social como as manchetes davam a entender.

Afinal, precisa ser muito humilde ou possuir motivos muito pessoais para ter bilhões - ou talvez trilhões - na conta e viver em um subúrbio onde só há classe canis inferiores a dele.

A verdade é que o ômega nem sabia que iria trabalhar para H.Styles, dono marca de joias mais usada pela elite, até passar da segunda etapa da entrevista.

Ele precisava de um emprego e digamos que, sem querer, viu o anúncio aberto no e-mail da atendente na agência de cuidadores onde foi entregar seu currículo para ser recepcionista. A mulher atrás do balcão não parecia nem um pouco satisfeita com a nova vaga aberta. Mas ele não queria roubar seu emprego, o lugar é que estava precisando de mais recepcionistas e o garoto estava precisando de salário, ainda que o mínimo por lei.

Talvez ela esteja rasgando todos os currículos para não ser demitida ou algo assim, pensou. Porque ele ainda não foi chamado para uma entrevista lá. Sorte que xeretou aquele e-mail.

Apesar de arriscado, tirou uma foto escondido para testar a sorte e aqui estava. Foi errado? Sim, muito. Louis tremeu a noite inteira com o pensamento de que seria descoberto e preso. Ele não era cuidador. Mas queria muito ajudar em sua casa, e precisava juntar dinheiro para conseguir, futuramente pagar a universidade.

Só tinha que torcer agora para não o chutarem por ter mentido se caso fosse descoberto. E também para atender todas as necessidades do alpha. Ele consegue. A classe canis lúpus não é difícil. Basta respeitar os costumes mais tradicionais deles, que agem próximos de seu lado animal.

Depois de se apresentar no interfone a uma voz masculina e robótica, os grandes portões se abriram sozinhos. Tomando coragem, o ômega caminhou pelo jardim em direção a enorme porta de mogno.

Louis ouviu dizer que empresários costumam ser ativos. Sempre trabalhando. E ele estava indo encontrar com um homem - ao que tudo indica - exatamente neste perfil. Styles já foi a capa de jornais, revistas e sites de fofoca. Em suas pesquisas descobriu que ele tinha uma rede de joalherias no centro de Londres, onde fica a cede empresarial, com 6 lojas naquela região e outras 10 divididas em bairros nobres ao redor,

I Take Care of You (L.S) [abo] Onde histórias criam vida. Descubra agora