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R E C A D O
Este é um aviso para quem tá
começando a história agora, o capítulo 7 até o 20 foram retirados no dia 26/05/2023.__________________________________
Dois anos atrás...
( Sete anos após o prólogo )Sentindo minhas mãos suarem e meu coração pesar a cada passo, rogo para que tenha sido um terrível engano, algum trote de um desalmado qualquer.
A sirene da ambulância entorpece meus sentidos, dificultando um pensamento lógico e tenho que me dividir entre ignorar o barulho agoniante e continuar abrindo caminho. No entanto, o aglomerado de pessoas continua impedindo minha passagem, fazendo com que eu tome a atitude drástica e desesperada de sair empurrando até chegar o local do acidente.
Caídos sobre a BR-33, que liga São Vicente à Arapuna,
estão os corpos sem vida da minha mulher e filho, preciso piscar algumas vezes pra acreditar no que meus olhos me mostram. Tendo a certeza de que não é um terrível pesadelo.Uma dor imensurável toma minha alma e um rugido alto deixa minha garganta, chamando a atenção dos curiosos. Ignoro os olhares penosos que começam a me dar e chego mais perto do meu filho e esposa, ignorando os avisos do policial pego meu primogênito nos braços, sentindo sua pele já fria coberta de sangue. Olho na direção do carro que minha mulher dirigia, os amassados indicam a intensidade do acidente e meus olhos ardem, cada parte do meu corpo parecendo ser perfurado por milhares de pequenas agulhas, a raiva e indignação sendo agora misturadas com dor. De imediato, já procuro pelo outro veículo, encontrando a BMW X6 prata não tão longe e tão acabada quanto o celta que Lígia dirigia. Busco o rosto do causador da minha desgraça, desejando poder fazer com que sinta o mesmo. O homem está praticamente intacto, apresentando desorientação enquanto conversa com o policial, tendo apenas um curativo na testa e arranhões pelo resto do corpo.
Raiva me toma, fazendo minha visão escurecer. Largo o corpo de Luís Miguel e corro na direção do homem, ainda não sei com precisão o que aconteceu, mas existem burburinhos sobre o infeliz está alcoolizado.
Porra, minha família morreu e o desgraçado só sofreu escoriações.
Isso não está acontecendo!
Não é justo.
Avanço pra cima do infeliz, agarrando seu pescoço com minhas duas mãos e apertando forte, sentindo sua pele esquentar. Ele se debate, tentando me empurrar pra longe.
- Senhor, o solte. - O policial fala, me puxando para longe do desgraçado, pedindo ajuda para o parceiro.
- Me solta. - Grito, sentindo uma força descomunal crescer dentro de mim.
Me desvencilho do policial e pulo de volta para o pescoço do desgraçado, o homem está massageando a área que estava sobre meu aperto quando nota minha aproximação e tenta fugir, mas o agarro pelo braço e por trás, tento lhe aplicar um mata leão.
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Perverso, Sr. Bragança. / COMPLETO NA BUENOVELA
ChickLitSENDO ESCRITO. SEM REVISÃO. Eu sempre me vi como culpada. Acreditando desde as palavras que saiam da boca da mulher que me trouxe ao mundo até naquelas ditas por pessoas aleatórias na rua. Mas, eu estava errada. Eu não era a culpada. Eu era a vít...