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Hanna e Harry são extremo opostos, tipo, literalmente.
Hanna é idêntica a mãe, com os olhos do pai, já Harry, bem, vocês entenderam.
Hanna é uma líder nata, inteligente e sempre tem tudo sob controle, Har...
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Animada? Claro, porque é super-emocionante ver o seu irmão arriscar a vida em um torneio idiota.
- Deixa disso, o Harry treinou muito o feitiço, e ele é fantástico com a vassoura - Disse Hermione, tentando me tranquilizar, mas eu sabia que ela estava tão nervosa quanto eu.
Nos encostamos na tenda, assim que tive certeza de que era Harry pulei nele o envolvendo em um forte abraço.
- Pode ser o último que eu vou te dar - Falei com a voz manhosa, o que não é muito comum da minha parte.
- Não conte com isso - Disse Harry sorrindo - Não vai se livrar do seu do seu irmão irritante tão fácil assim.
Aquilo me fez rir, aliviando mais a minha tensão.
- Volte vivo - Falei - Ainda quero estar presente no dia do seu casamento.
Naquele momento Dumbleodore entrou, então eu e Hermione saímos, voltando para as arquibancadas.
Hanna off
Fred on
Hanna estava inquieta, mais que o normal.
Eu e ela brigamos o tempo todo, tipo o tempo todo mesmo, mas ela é carinhosa e se preocupa com os outros, regra que parece não se aplicar a mim.
Digamos que desde o dia que a derrubei no corredor o resto foi ladeira a baixo, discutimos por coisas bobas e isso geralmente torna insuportável ficar em um ambiente com nós dois juntos. Jorge e Harry que o digam.
Mas hoje ela estava nervosa de mais até mesmo para brigar comigo, o que eu não acreditava ser possível.
- Tá tudo bem, Potter? - Perguntei, consolar não é muito a minha praia, digamos.
- Claro. - Ela disse sem tirar os olhos da arena, e Harry nem tinha entrado lá ainda.
- Não parece. - Ela enfim se virou para mim.
Ficamos tão próximos que nossos narizes quase se tocaram. Nos encaramos por um momento antes dela se afastar.
- Harry está arriscando a vida dele, eu não tenho o direito de não ficar bem sem ser incomodada pelo menos hoje, Weasley? Não estou no clima pra briga. - Ela voltou a olhar lá para baixo, Harry estava prestes a entrar.
🕰️
Harry tinha acabado de desaparecer. Não dava para ver nem ele nem o dragão.
Hanna me abraçou forte, acho que por um segundo ela esqueceu de quem eu era, porque ela logo me soltou.
- Esquece o que eu acabei de fazer. Nunca mais vamos falar sobre isso. - Ela murmurou.
Eu ri. Harry voltou voando e pegou o ovo, logo estávamos comemorando na sala comunal.
Fred off.
Hanna on
Corri para Harry, eu não tinha conseguido conversar com ele desde o fim da prova graças a onda de alunos da Grifinória que carregaram ele.
Abracei-o com ainda mais força do que antes da prova.
- Se você morresse lá, eu juro que nunca deixaria a sua alma descansar em paz!
- Hanna... Está me... Enforcando... - Ele disse tentando fazer com que eu o solta-se.
- Eu quase te perdi! Tenho o direito de te apertar um pouquinho mais.
- Não faz muito efeito se estiver matando o Harry asfixiado - Disse a voz de Fred.
Ele me agarrou pela cintura e puxou para longe de Harry.
- Me largue, Weasley clone! - Falei tentando me desvencilhar dele - Se não me soltar vou quebrar seus dedos! - Ameacei, mesmo que eu estivesse em uma clara desvantagem no momento.
- Sempre tão delicada, Potter! - Ele disse rindo.
- Onde está a sua cópia? Porque não vai irritar ele e me deixa em paz?
- Jorge? Não sei onde ele está. E eu só estou ajudando Harry a respirar.
- Haha, muito engraçado, agora é sério, Frederick Weasley se não me soltar nesse segundo eu vou começar a gritar como uma maluca!
Me preparei para gritar, mas ele me soltou.
- Você me irrita - Falei.
- E você fica uma gracinha quando está irritada - Aquilo me pegou de surpresa, me fazendo corar violentamente, tenho certeza de que naquele momento eu estava mais vermelha que a bandeira da Grifinória.
- Ah, cala a boca - Disse tentando disfarçar.
Ele apenas riu e colocou o rosto bem perto do meu.
- Também não fica nada mal quando está com vergonha - Esse idiota adora me deixar perdida, e eu odeio não ter argumentos para rebatê-lo.
Apenas me afastei dele e fui procurar Gina e Hermione. Sentia seu olhar depositado em mim, mas ignorava, sabia que ele ficava doido quando eu não respondia a suas provocações.
