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    Jack e seu cavalo, adentraram em uma floresta escura. Jack fez Hank parar quando viu o arbusto se mexendo.

- Calma, não deve ser nada demais...

Terminado de falar isto, surgiram lobos ferozes e famintos de dentro do mato.

- Corra, Hank! - Gritou para que o cavalo o tirasse dali.

Os lobos correram atrás deles e haviam muitas plantas no caminho que empatavam de irem mais rápido, mas Jack as cortava com sua espada.

   Mas aconteceu que, um lobo pulou em cima do cavalo e quase mordeu o braço de Jack, que gritou, mas ele conseguiu se esquivar por outro lado, a mochila que levava alguns alimentos caiu e os animais ferozes estraçalharam a mochila e comeram o que tinha dentro. Mas por fim, conseguiram atravessar ilesos e as feras ficaram para trás.

Enquanto isso...

Um dos servos do rei lhe disse:

- Magestade, já parou para pensar que se esse tal de Jack, conseguir cumprir a missão na qual foi em busca, se tornará rei e de uma terra ainda maior que a sua? Imagine: mais terras, mais trabalho, mais servos e mais riquezas.

O rei ao ouvir isto ficou preocupado e não queria que ninguém fosse mais rico que ele, por isto juntou soldados para que fossem atrás de Jack para o impedir de cumprir a missão.

- Não posso permitir que um plebeu se torne rei e ainda por cima maior que eu! Vão atrás dele e dêem um fim nele! - Ordenou.

(...)

    Quando a tarde caiu, Jack estava cansado, faminto e com sede. Ele desceu do cavalo e caminhou até encontrar uma casinha que avistou no meio da floresta.

  Ele amarrou a corda do cavalo do lado de fora perto da janela e ele começou a comer grama. Jack bateu na porta, mas ninguém atendeu, então resolveu entrar.

  Depois de haver acendido a lareira, percebeu que a sala estava bem arrumada, e havia uma mesa preparada com vários alimentos, ao sentir o cheiro daquelas comidas, não resistiu e começou a comer.

   Depois disto, viu uns quadros na parede, que retratavam um velho vestido de uma roupa de cor preta, o qual deduziu ser o dono daquela casa.

Após encontrar um baú, averiguou que havia dentro dele chapéus pontudos, livros velhos, colares de osso, pedras e achou um deles muito bonito, era um amuleto com uma pedra azul que brilhou, gostou e colocou em seu pescoço.

    Do nada começou a chover lá fora, já tinha anoitecido e ele nem tinha percebido pois estava distraído. Jack se assustou ao ouvir alguém bater na porta, ele foi até lá e abriu-a, mas não viu ninguém, então fechou a porta novamente.

- Que estranho.

  Quando se voltou para dentro levou um susto. Um velho de roupas pretas todo molhado tinha entrado sem que ele tivesse visto.

    - Como você fez isso!? - Pergunta espantado.

    -Quem é você e o que faz aqui? - O velho lhe pergunta sério.

    Ao olhar para o retrato na parede, descobriu quem era.

- O senhor deve ser o dono da casa... Me desculpa por ter entrado aqui sem permissão, deixe-me lhe explicar: Meu nome é Jack, e estou em uma missão nestas terras. Procuro o grande castelo onde está a Coroa Lendária. - Explica. 

    O velho então sorri e em seguida diz:

    - Já que é assim, tudo bem, deixe-me lhe apresentar: Meu nome é Sylvanus Wood Berrycloth. - Diz ele apertando a mão de Jack.

Jack, o aventureiro Onde histórias criam vida. Descubra agora