The Heart Wants What It Wants
One Shot com Liam Payne
*Editado*
"... Mas eu não tinha percebido que antes eu estava tão confiante,
tão bem comigo mesma,
e de repente eu estava destruída por causa de uma coisa,
uma coisa tão idiota,
e depois você faz eu me sentir louca,
sentir que a culpa é minha,
eu estava machucada"
Megan's POV
Liam sempre foi um dos melhores namorados, quando estávamos sozinhos, ou quando ele estava de bom humor. Não, ele nunca me agrediu, mas sempre surgia burburinhos de ele está me traindo em todo lugar que eu ia, meu pai me falava que ele parecia ser envolvido com drogas, minha mãe nunca se manifestou e meu pequeno irmão falava que Liam fazia "cara feia" para ele. Apesar de tudo isso, eu o amava, meu amor nunca foi de se importar com o que os outros falavam, e além de o amar, continuava com ele, indo para as festas que nunca gostei para ficar com ele, passar horas sentada sem fazer nada num ambiente hostil esperando por ele. Mas mesmo com amor, não consegui ficar com ele, eu fazia de tudo e ele o contrário comigo, ele não abria mão sequer de uma cerveja com os amigos para somente me acompanhar até a porta. Ao mesmo tempo que ele me fazia me sentir nas estrelas, eu estava gritando, ele me iluminava, porém desaparecia e me fazia esperar num piscar de olhos. São inúmeras as vezes que eu lembro de um monte de garotas falando sobre como ele beijava elas. E quando eu ia me levantar, Liam segurava meu braço sorrindo e eu prontamente me sentava de novo. Não dava nem alguns minutos e vinha uma garota abraça-lo, sendo prontamente atendida. Cada segundo era torturante, podia igualar a uma viagem pelo inferno, procurando uma maneira de deixar todo esse sentimento e principalmente esse namoro ir embora, mas eu não podia escapar. Eu apostava todas as minhas chances para ele contra tudo e todos, por que eu não parecia sequer viva enquanto ele não me chamava. "Pode guardar seus conselhos", era essa frase, quase rotineira, que eu dizia todos os dias para meu pai enquanto saia para encontrar o Liam batendo a porta, minha mente sempre fazia uma nota para completar minha frase, "Por que mesmo que você esteja certo, eu não me importo".
Chegou um momento que o meu espírito não aguentava mais aquilo, e naquela noite, o braço dele não me segurou mais, eu saí daquela boate da zona Norte de Londres e fui para minha casa, sem ser seguida nem chamada. 1...2...3... 4 dias e eu não tinha saído com Liam, ele não tinha me ligado. Meus pais nem meu irmão perguntaram nada, mas eu comecei a me sentir segura e confiante, afinal eu não dependia tanto dele, mas quando eu estava voltando do meu trabalho, qualquer fé que eu tinha em mim mesma e num futuro sem ele despedaçou. Encontrei Liam abraçado com uma das garotas que enchia meu ouvido. Ele me percebeu, mas fingi que nem tinha visto ele e segui meu caminho. Não sei onde encontrei forças nas minhas pernas, eu estava destruída por causa de uma coisa tão idiota, estava ficando louca. E depois de 3 meses eu percebi que estava machucada. Voltei para casa, e quando eu já estava para abrir a porta, ele encostou na parede do meu lado repentinamente.
- Se você está tentando fazer com que eu me sinta culpado, desista, nunca estive melhor.
- Não estou tentando nada, você que veio atrás de mim enquanto eu estava voltando para o trabalho.
- Se você está toda chateadinha, não espere que eu venha te adular, se você estava comigo era por que já sabia como eu era, tirou o prazer que pôde disso tudo e agora lide com sua dor. - Entrei em casa rápido já sentindo a alteração do meu humor e bati com a porta na sua cara. Ainda ouvi sua risadinha e seus passos pesados se afastando.
[...]
Natal... Se eu ainda estivesse com o Liam seria um ano de namoro, mas ele não daria muita importância para aquela data, ele nunca daria, estaria numa boate por que depois de tentar ficar com a família numa ocasião importante, tinha brigado com o pai e saído, como sempre. Dessa vez eu não ia abrir mão da minha família para ir apoiar ou ficar com ele, como sempre, e mais uma vez minha mente faz mais uma das suas terríveis notas "você não vai ficar com ele de novo por que não está o namorando, mas se ainda estivesse, já teria sumido dessa festa a muito tempo". Confie em mim, a pior coisa que tem é quando sua mente vira uma coisa independente que perambula nos seus pensamentos parecendo um Mork em forma de espírito fazendo várias notas que eu sabia que eram verdade.
- MEGAN! Acorda!
- Han? - Se eu sou sonsa, essa foi a maior prova disso.
- Vai lavar esse rosto que você está quase dormindo e ainda são 20:00. - Minha mãe era como uma mente número 2, a diferença é que as notas dela não eram sobre o que eu estava pensando (eu estaria morta se ela lesse meus pensamentos) e nem eram tão perturbadoras, mas sempre verdadeiras. Levantei e fui ao banheiro lavar meu rosto. ACORDA MEGAN, ACORDA!
[...]
Finalmente todas as pessoas tinham ido embora e eu podia ficar sozinha no meu quarto. A ceia foi boa, o meu humor que não estava bom mesmo. Me troquei e me deitei, fechando os olhos. Eu sentia a dor me dilacerando por dentro, mas ao mesmo tempo a imagem de Liam ficava turva nas minhas lembranças: eu o estava deixando partir carnalmente de mim e deixando só a parte boa que eu guardava enquanto lembrava, mas eu sabia que se eu abrisse meus olhos e me olhasse em qualquer espelho eu veria ele de novo e tudo o que a gente passou. Eu sei que ele vai seguir em frente, mas eu também não vou desistir, não vou desacreditar que ele um dia possa se entregar ao amor que eu sei que nós dois sentimos um pelo outro. Por mais que eu dissesse que Liam não fazia mais parte da minha vida, eu estava mentindo, por que meu coração quer o que ele quer.
[...]
Eu pensava o que eu estava fazendo bebendo qualquer coisa que tinha de alcoólico na minha casa. Todo mundo estava viajando e eu estava sozinha. Não poderia comparar a nada a dor que eu estava sentindo. Eu só estava esperando que depois dessa febre eu pudesse estar bem novamente. Estava rezando por isso.
- Bebendo, Megan? Desde quando? - Até o último dedo do meu pé gelou quando eu ouvi a voz de Liam e o vi sentado na janela da cozinha.
- Você por aqui Liam? Desde quando? - Se ele sabe ser sarcástico, eu também sei, ou pelo menos aprendi. Ele deu uma última tragada no seu cigarro, o jogou fora e veio até mim, se sentando na minha frente.
- Você não bebe, você não larga a sua família para fazer isso, você não é apática.
- Agradeça a você por isso tudo. - Eu nunca fui tão escancaradamente sincera. Liam pegou outro cigarro e acendeu.
- Pare de beber, isso não vai lhe fazer bem. - E saiu pelo mesmo lugar que entrou. Não, eu não estava em mim. Eu acabara de ter certeza que ele nunca voltaria para mim novamente, mas eu tinha a mais plena certeza que ele me amava, que apesar de todo aquele jeito rude dele, ele se importava, a sua forma. Eu sabia que só eu enxergava isso, por que ninguém o conhecia como eu, ele nunca demonstraria sentimentos, eles simplesmente escapariam sem querer dele, e quem melhor do que eu para perceber e considerar isso? Fui eu que apostei tudo por ele contra todos, que tentei tirar dele tudo de carinho que eu podia sem o forçar, mas afinal, o "Papai Noel" não me trouxe o presente que eu queria esse Natal. Não tinha ganhadores nem perdedores nessa história, por que no final, eu e Liam terminamos do mesmo jeito: nos amando de longe, alimentando o que nós sentimos um pelo outro através de lembranças para não perdemos a essências dos nossos "momentos de tirar o fôlego", e não tinha amor mais puro.
"Esse é um conto de fadas moderno
Sem finais felizes, sem nenhum vento soprando em nossos barcos
Mas não imagino minha vida sem
Os momentos de tirar o fôlego me arrebatando"
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Strong [One Shots One Direction]
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