Capitulo Seis

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Klaus...

Duas semanas depois...

A agitação do casamento, tomou conta de todos.
Rose estava agitada, o que não era bom, afinal estava grávida, sua saúde me pareceu frágil, mesmo ela afirmando que estava bem. Como agora, notei sua palidez.

— Linda, tem certeza que está bem?

Ela força um sorriso.

— Só preciso descansar, foi muita agitação.

Abro um sorriso, faltavam poucas horas para finalmente estarmos casados, eu teria que, deixa-la para enfim se arrumar.

— Preciso ir, tenho que me arrumar.

Ela diz, com aquele sorriso, fazendo meu coração inflar.

— Só estou te deixando ir, porque sei que será minha, para sempre.

Ela pisca e se vai me lançando um beijo antes de sumir pela porta.

Soltei um suspiro. Faltava tão pouco para enfim, eu ter minha própria família, uma linda esposo e nosso bebê, em breve saberíamos o sexo. Tudo parecia tão perfeito, até aquela lembrança, Jordan, o modo como ele me revelou, claro que agora, tudo parecia fazer sentido, mas antes, eu estava envolvido, entregue ao meu sentimento, absorto, deixando passar todas aquelas reações de Jordan.

Sinto um pesar, gostaria que nada disso fosse real, ao mesmo tempo, que sinto saudades do meu amigo, o querendo perto, sinto raiva, por saber que ele deseja a minha, Rose.
Fico de pé, balanço minha cabeça, precisava me livrar de tudo.
Uma batida na porta, me ajuda a despertar para o momento. Valentin e Petrus entram sorrindo.

— Pensei que já estava de pinguim.

Reviro meus olhos, eles insistiam em me atormentar, mesmo hoje.

— Nem as piadas sem graça, de vocês, ira me tirar a euforia do dia.

Os dois continuam sorrindo.

— Vocês, deveriam estar prontos.

Digo, olhando para a bermuda de Valentin e a camiseta florida de Petrus.

— Não vamos casar, somos bonitos por natureza, agora você, deveria, está pronto.

Olho para minha roupa, estava no cabide, precisava me arrumar.

— Agora, que tal, os dois se mandarem, vou me arrumar, para encontrar a mulher da minha vida.

Os dois saem, fazendo suas gracinhas amadoras, e eu abro um sorriso, encarando minha roupa. Era hora de finalmente pensar em como faria minha Roselina, a mulher mais feliz do mundo.

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Ficar parado, observando a mulher que faz seu peito doer, de tanto amor, que parece que vai explodir, aqueles sentimentos se misturando, causando esse momento catártico. Meus olhos queimam com as lágrimas que se acumulam. Quando ela sorri, sinto vontade de correr até ela, Rose, minha linda garota. Ela parecia um Anjo, seu vestido de renda, adornando suas curvas, sua linda barriga, aquela que carrega o fruto gerado a partir de nosso amor. Havia um cintilar, lágrimas corriam livres pelo seu lindo rosto. As minhas, escaparam, se libertando.
Estiquei minha mão e toquei em seu rosto, seus olhos estavam quase cinzas, me encarando. Eu tinha uma missão em minha vida, fazer essa mulher, feliz, isso me tornaria feliz.

— Você está linda.

Digo acariciando seu rosto, parecia que não havia mais ninguém a nossa volta, aquele momento era nosso.
Ficamos perdidos um no outro, durante toda a cerimônia, e quando o Padre nos declarou casados, foi como se o mundo voltasse a girar, dali, demos partida para nossa vida.
Segurei seu rosto entre minhas mãos e me deleitei com seu doce e viciante sabor.
A festa estava correndo perfeitamente, eu tinha minha família, a mulher que amava, meu cunhado Maik. Dançamos, ouvimos todos fazerem seus discursos, até, Jordan finalmente surgir. Ele se manteve parado, apenas observando, Rose foi a primeira a se mover, indo até seu encontro.
Fiquei parado observando, tentando controlar meu, ciúmes, sim, eu estava fervendo de ciúmes pela primeira vez.

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