Extra: Blasphemy

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N/A: CARAS. VEIO AÍ O EXTRA QUE NINGUÉM PEDIU. E antes que vocês comecem a leitura, por favor LEIAM O PRIMEIRO AVISO!

1º: Este extra faz menção a alguns objetos litúrgicos com o propósito de ambientação, como por exemplo a batina (que possui 33 botões, uma referência à idade de Jesus Cristo). Lembrem-se que Louis e Harry (nesse capítulo ele é referido como Asmodeu, o nome verdadeiro dele nessa fanfic) são duas criaturas que agora pertencem ao inferno e o objetivo de vida dos dois enquanto reis da Segunda Camada do Inferno é buscar almas que cometem o pecado da luxúria e que estão, inclusive, dentro das igrejas. O objetivo desse extra NÃO É DE FORMA ALGUMA desrespeitar a religião em questão. Essa é uma continuação do que seria a história de Louis e Asmodeus trabalhando juntos na cidade do pecado.

2º: Eu escrevi esse extra especialmente para a musedesanges. Íris, eu quero te desejar um feliz aniversário e todo o sucesso do mundo. Que seu caminho seja sempre cheio de muita luz e que a vida te regue com todas as coisas boas que ela tem a oferecer. Você é uma mulher incrível e eu digo aqui e agora que seu desejo é uma ordem: aquele Louis que você tinha me pedido semanas atrás está bem aqui, ele é seu presente, então guarde no seu coração com muito amor e carinho. Espero que você goste. Amo você demais!

3º: Claro que eu não poderia deixar de agradecer a minha beta reader incrível HELLnea. Amiga, eu não tenho nem palavras. Essa fanfic é tão minha quanto sua. Você faz parte dessa trajetória toda e é uma honra poder dividi-la com você. Obrigada por todas as dicas, todos os ensinamentos, enfim, por absolutamente tudo. Amo você demais, fadinha!

E ANTES QUE EU ME ESQUEÇA: A playlist de Aschmedai foi atualizada lá no spotify, então se vocês quiserem ler esse capítulo ouvindo as músicas finais para terem uma experiência ainda mais próxima do clima que eu tentei transmitir aqui, eu super recomendo.

É isso minha gente. Espero que vocês gostem!

Boa leitura!

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O ar estava seco e o sol do fim de tarde estalava na cabeça dos fiéis que se aproximavam da Igreja Católica de Santa Ana. O típico clima subtropical desértico de Las Vegas secava o ar e fazia com que fosse ainda mais difícil de respirar. Na porta da igreja, uma senhora de cabelos grisalhos reclamava para a neta de mais ou menos 10 anos, cujo corpo mirrado estava coberto por um vestido rodado branco, que era como se o inferno tivesse se instaurado na Terra.

Com um sorriso irônico em seu rosto, Louis atravessou a St. Louis Avenue e entrou na igreja pela porta dos fundos que o levaria direto à sacristia. Ele subiu um pequeno lance de escada em caracol e inspirou profundamente, inalando o cheiro de naftalina que tomava conta do ar da sala onde as batinas eram guardadas.

Apesar de pequena, a sacristia era ocupada por antigos móveis de madeira perfeitamente conservados. Uma cômoda marrom-escura com puxadores de ouro estava posta na parede em frente à porta. Um abajur e uma imagem de Santa Ana a enfeitavam.

Ao lado do batente havia uma estante de livros religiosos que ia do chão ao teto e, à frente, um oratório para uma única pessoa, adornado por uma cruz de madeira que ligava um pé ao outro. O teto era pintado de azul com detalhes amadeirados, o chão era coberto por um piso laminado brilhoso e, pendurado na parede menor, um quadro de Santa Ana segurando Maria nos braços dava o toque final.

Louis abriu a primeira enorme gaveta da cômoda e retirou dela um saco plástico. "Tomlinson, Louis" era o que se lia na etiqueta que o lacrava. Ele abriu a embalagem, retirando de dentro sua batina preta, o colarinho branco e a faixa que representava a castidade, o que sempre lhe arrancava um riso quando ele a amarrava na cintura após abotoar os 33 botões da batina e ajustar o colarinho.

Aschmedai | L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora