Capitulo 16

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Já se passaram 4 meses que Afrodite está desaparecida, e nesses meses o senhor Jorge não parou de procurá-la, lembro que ele brigou com os seguranças e com o motorista, gritou com os empregados e até atirou coisas contra alguns

- ONDE ESTÁ A MINHA FILHA - ele grita e todos se assustam

- Não sabemos senhor, quando ela não chegou no horário pensamos que ela tinha ido para a casa da amiga dela Alana, mais quando ligamos para a casa da mesma disseram que Alana não tinha ido para o curso por ter pegado uma gripe - digo e chegando perto de onde ele se encontrava ajoelhado no centro da sala com uma foto da filha nas mãos

- Se retirem, todos - me viro para ir mais ouço ele dizer - fique

Assim volto para o lado dele e passo a mão por suas costas em um conforto, vejo lágrimas descerem por seu rosto, tento ser forte e não deixar que minhas próprias lágrimas transpareçam

- Onde ela está Edna? Ela tem algum namrado? Ela te falou alguma coisa? - diz se virando para mim e vejo seus olhos suplivarem por respostas

- Não senhor, ela não me disse nada, a minha Afrodite era pouco sociável, tinha poucos amigos, mais não tinha nenhum namorado

Ele olha para a foto por um tempo, e vejo que estava olhando para uma foto dela pequena junto com a mãe, as duas estavam coberta de terra e Afrodite estava segurando um lindo girassol que ela mesma ia plantar, as duas estavam radiandi felicidade, lembro-me naquele dia, fui eu mesma que tirei a foto. Sinto lágrimas descerem por meu rosto mais logo trato de limpa-las

- Vou encontrá-la Edna - fala determinado

- E eu vou ajudá-lo, prometo senhor - digo e o ajudo a levantar

Depois desse dia o senhor Jorge foi na delegacia e prestou queixa, também contratou um detetive e fez de tudo e mais um pouco para procurá-la

Infelizmente eu não compro com minha promessa, fiquei muito doente que estou internada no hospital a 2 meses, o médico de primeira disse que foi por conta do estresse e de fortes emoções, mais só continuou aumentando minhas dores, tonturas e fraqueza, então fui internada depois que desmaiei por ter vomitado sangue e até hoje não sabem realmente oque é essa doença

Sempre recebo visitas de alguns familiares, amigos, ou de alguns das minhas colegas de trabalho, algumas vezes seu Jorge vem aqui e me atualiza sobre o caso da minha Afrodite ou vem aqui só para me fazer companhia, seu Jorge e de bom coração, ele que paga minha estadia nesse hospital e apesar dos meus protestos ele continua pagando com a desculpa de servi tantos anos em sua casa e cuidei da sua filha, que ele não tem como retribui e isso é o mínimo que ele pode fazer

Hoje não estou me sentindo nada bem, voltei a vomitar, tanto a comida sem sal desse hospital, e quando sinto que não tenho mais nada para botar pra fora, volto a vomitar mais dessa vez sangue. Me sinto fraca e não quero ficar mais presa nesse quarto hospitalar, ouço a porta bater e olho imediatamente para ver quem é

Jorge narrando

Já se passaram 3 meses que minha filha está desaparecida, 3 meses que não durmo direito e 2 meses que Edna está internada no hospital

Esses últimos meses foram tão corridos, estava dividindo em procura minha filha, visitar Edna e trabalhar para sustentar as investigações e as despesas do hospital, mesmo eu sendo necessariamente rico, preciso continuar trabalhando pois um único deslize tudo que conquistei escapa pelos dedos

Estou agora entrando no quarto onde Edna se encontra, ela está pálida mais do que o normal, assim que ela me vê, ela abre um sorriso amarelo e pergunta

- Encontrou a minha filha?

- Ainda não - vejo o sorriso dela se desfazer - mais temos uma pista

- Sério, vamos encontra minha menina? - ela tenta se sentar na cama, mais não consegue então dou uma ajudinha

- Sim, o detetive encontrou pista do paradeiro dela, mais não é nada concreto

- Mais pelo menos e uma pista - digo

- Sim pelo menos eu uma pista - ela afirma - por favor, eu sei que não posso saí do hospital mais pelo menos me leve pra qualquer lugar fora desse quarto, por favor não aguento fica mais aqui

Fico um tempo quieto por um tempo pensando e observando o estado dela, ela estava pálida e com toda certeza não tinha forças nas pernas para andar então saio da sala a procura de um médico ou enfermeira, não demora muito encontro uma

- Oi senhorita, será que podia me ajudar se não estiver muito ocupada?

- Sim claro senhor, pode falar

- É que eu tenho uma amiga internada, ela está naquela sala - aponto para onde Edna se encontra - e ela está me pedindo para sai um pouco do quarto, será que tem como arranjar uma cadeira de rodas?

- Claro senhor, mais antes tenho que ver se a paciente está adeptar para sai do quarto, pode voltar pro quarto que eu do vou entregar esses exames e já lhe atendo

- Claro - a moça sai então volto para o quarto de Edna, entro e encontro ela já me esperando

- Bom uma enfermeira vai vim aqui para vê o seu caso e se ela disser que sim, quem sou eu pra falar alguma coisa

Esperamos um tempo e a enfermeira entra pela porta, ela vai até uma prancheta que estava ao lado da cama e olha os exames e depois faz mais alguns e no final ela diz

- Ela pode sai, mais não faça muito esforço tá bom? Você não está recuperada, bom vou pedir para trazerem uma cadeira já volto

Vejo a enfermeira sai e fico pensando no quanto ela é nova, penso na minha filha e no sonho dela de ser médica, olho para Edna e vejo um brilho em seus olhos não sei se é por poder sai ou se é porque está pensando no mesmo que eu, se passa um tempo e a enfermeira volta com uma cadeira e alguns ajudantes que colocam Edna na cadeira. Assim que Edna está pronta pego nas cadeira e guio ela ao elevador que vai dar pro térreo

As portas se abrem então guio a cadeira para a beira da sacada e posiciono ao lado do sofá que tinha no lugar, ficamos em silêncio por um tempo, mais tempo o suficiente para Edna sentir o ar tocar em sua pele e balançar seus cabelos grisalhos e tempo o suficiente para ela apreciar a vista

- Mais gente poderia aproveitar essa vista - diz se referindo a manter ninguém no terraço

- Bom é que aqui e área exclusiva só para o dono do local - ela me olha confusa então me apresso a explicar - eu sabia que Afrodite queria ser médica, então comprei esse hospital quando ela realmente entrou para o curso, mais claro que eu não ia facilitar para ela, não isso nunca, eu ia fazer ela começar de baixo igual a todos e quando ela finalmente conquistasse esse hospital ia ser por mérito dela e não por eu ter dado a ela

- Ela iria adora,e eu não duvido nada que ela se mostraria capaz de gerenciar esse hospital, e que não teria nenhuma problema de começar em baixo como todos um dia começaram - ela fica quieta por um tempo - ela lhe dará orgulho senhor Jorge e tenho certeza que Sabine onde quer que esteja estara muito orgulhosa dela também e acima de tudo eu tenho orgulho dela e a amo como minha própria filha

Fico quieto pensando nas palavras dela e em tudo que isso significa

- Sim ela dará orgulho a minha família - olho pra Edna e vejo uma lágrima descer pelo seu rosto e um belo sorriso que fica mais bonito ainda quando a luz do sol bate em seu rosto

- E que a nossa querida Edna encontre o caminho dos céus e seja recebida com muito carinho amor e louvor, em nome do Pai, do Filho e do Espírito, Amém - o padre termina de falar e é segundo por um coro de Amens

- Amém, descanse em paz Edna - digo e em seguida me viro para ir embora

Chegando em casa vejo um carro parado em frente à minha casa que ia conheço bem, desço do meu é dou a chave ao segurança e mando ele colocar o carro na garagem, entro e encontro o detetive que contratei sentando em minha sala, assim que me vê começa a falar

- Confirmado, ela está no Brasil - diz me entregando um envelope, abro e vejo várias fotos dela

- Te achei

Querido MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora