Capítulo 22

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- Vamos começar - diz meu pai

- Quanto você quer por ela? - Adam diz e acabo soltando uma risada e ele olha para mim com uma de suas sobrancelhas erguida

- Isso é absurdo, não sou moeda de troca e muito menos meu próprio pai vai me vender - digo e me viro para o mesmo que está encarando Adam sério e com um olhar pensativos coisa que ele só costuma fazer quando está compenetrado em seu trabalho

- Meu valor é alto e acredito que você não poderá pagar - meu pai diz me deixando paralisada

- Não à nenhum valor que eu não possa pagar

- Aqui está meu valor nada menos, nada mais - diz estendendo um cheque para Adam mais antes que ele possa pegar eu tomo da mão do mesmo

- Isso só pode ser brincadeira, não sou um objeto de troca que você pode vender por um preço, você eu meu pai merda - digo me levantando e rasgo o cheque

- Sua pirralha tola - diz se levantando e me dando um tapa em meu rosto e coloco a mão no local - não se meta nos meus negócios

Ele para de falar assim que Rafael aponta uma arma para sua cabeça

- Se eu fosse você não machucaria ela a menos que queria morrer - diz guardando sua arma e vindo em minha direção

- Eu te digo como vai ser, você está preste a ser preso por vendas de drogas e por tráfico ilegal de mercadorias entre as fronteiras e você não tem como se livra dessa por que seus negócios estão falidos - Adam diz e meu pai se levanta e diz

- Eu nunca fiz isso... - meu pai diz indignado

- Agora você fez - diz e Rafael entrega um tablet ao mesmo que fica pálido o lê o conteúdo - eu posso te livra das acusações e ainda por cima salva os seus negócios e em troca quero ela como minha e que você nunca mais apareça na vida dela

Meu pai fica olhando entre Adam e o tablet em suas mãos e no final ele diz

- Quero um cheque de 100 mil e negócio fechado - Adam só dar de ombros e estende sua mão como se fosse firma o negócio e meu pai não hesita em estender a sua de volta

O tempo todo observei quieta

Então é assim ser vendida? É assim que aquela menina do avião se sentio ao saber que foi vendinda?

Fiquei estática naquele lugar da sala, já não respondia pela minhas ações, fui tomada pela raiva Rafael percebeu tarde de mais quando peguei sua arma e atirei

Todos olham assustados para mim enquanto meu pai cai com o impacto da bala que acertou seu ombro direito

- Sua pirralha olha a merda que você fez - diz e solta um chiado de dor

Vou em sua direção e paro em sua frente

- Por que? - ele me olha com uma expressão confusa - Por que me tirar daquela casa para depois me vender para a mesma pessoa?

- Por que esse foi o último pedido dela, ela queria você de volta - diz se referindo a Edna

- Aposto que Edna não ia querer que você me vendesse - digo irritado

- Acontece que minha empresa está falida preciso de dinheiro, gastei tudo cuidando das despesas do hospital dela e no final ela morreu, eu cumpri o pedido dela, ela não pediu que eu cuidasse de você

- NÃO A CULPE - digo e como estou de salto coloco a ponta no ferimento do mesmo que grita de dor

- Sua put@, eu não estou culpando Edna, estou culpando você, a culpa é sua por Edna cair doente em uma cama e ter morrido - empurrou mais meu salto contra seu ferimento e ele grita de dor

- Não é minha culpa, agora estou curiosa por que? por que pagou as despesas e cuidou dela? Você nunca se importou com ela

- Tem razão eu não me importava, até o dia da sua mãe morrer, ela sempre esteve do nosso lado e eu começei a repara nela mais então você sumiu e ela caiu doente numa cama, enquanto você esbanjava do luxo, ELA ESTAVA NA PORR@ DE UMA CAMA DE HOSPITAL - diz

- Como se eu soubesse, tem razão eu estou sendo tratada melhor do que eu poderia imaginar, mais eu não tenho culpa dela ter partido, eu não tenho culpa - digo mais pra mim mesmo do que para ele

- Eu não me importo com o dinheiro - ele diz

- Então por que isso? Pra que merda é tudo isso - falo acenando para o quarto e para as duas pessoas que observavam atentamente a tudo isso

- Eu tenho um filho e uma filha, e eu preciso do dinheiro para cuidar deles e da minha liberdade para vê-los crescer, ainda são crianças uma de 2 e o outro de 5

- E eu? Não sou sua filha também? Não mereço a porra do seu amor e carinho?

- Ah você não sabe não é? - ele começa a dar risada

- Do que está rindo?

- Você não é minha filha, nem meu sangue você têm, sua mãe, ah sim sua mãe, ela já estava grávida quando pedi a mão dela, eu a amava demais e não me importei com aquele pequeno fato, ela aceitou já que me gostava também e segundo ela poderia quem sabe me amar com o passar do tempo, então nos casamos antes que a barriga aparecesse e falamos para todos que o filho era meu, aí você nasceu e todos falavam sobre você, sua mãe tava muito orgulhosa, já eu nunca te amei mais tinha que fingir pelo menos um pouco de carinho ou simpatia por você e eu consegui fui um ótimo ator não acha? Você só era um fruto de um passado mal acabado - ele diz e sinto como o tempo tivesse parado em minha volta

Eu não sou filha do meu suposto pai? Ele nunca me amou? Então tudo que vive foi tudo uma mentira?

- Quem é o meu pai? - pergunto em um fio de voz

- Seu pai desapareceu antes de você nascer, o nome dele era Gregori Skavs, boa sorte para encontrá-lo você vai precisa - diz e começa a gargalha

Enfio meu salto todo em sua ferida e depois cuspo na mesma ele solta um grito estridente e desmaia, tiro meu pé de cima do mesmo e ando em direção a Rafael e entrego sua arma que ainda estava em minhas mãos, depois sigo até a porta deixando um caminho de sangue por onde meu salto toca, antes de passar pela entrada pergunto

- Vocês não vem? - os dois se olham e vem em minha direção

Continuo meu caminho em direção ao carro que já estava a nossa espera, entro no mesmo e logo em seguida Rafael entra, Adam troca algumas poucas palavras e entra também e logo já estamos indo para casa o caminho todo ouço Rafael dizendo o quanto fui incrível, mas mesmo ele dizendo isso não consigo me sentir bem

- Eu não deveria ter feito aquilo, posso não ter meu diploma ainda mais sou médica e médicos salvam vidas e curam as pessoas, eles não ferem muito menos tiram uma vida sem ser necessário - digo e percebo que Rafa não tem nenhuma resposta para isso então o resto do percurso é feito em silêncio

Mal paramos em frente a casa e eu já saio correndo do carro e entro dentro da mesma, vou tirando os saltos na sala mesmo e deixando pro ali, pois sei que alguém vai guarda mesmo e subi para o meu quarto chegando no mesmo só faço me deitar na cama encolhida em posição fetal e deixo por fim minhas lágrimas rolarem

Não percebi quando a porta foi aberta só sentir um lado da cama afundar e Adam passar sua sobre minha barriga e me puxar mais pra junto do seu corpo me viro para ele e colo meu rosto em seu peito e choro tudo que tinha para chorar enquanto ele afaga meus cabelos e com isso acabo dormindo

Não percebi quando a porta foi aberta só sentir um lado da cama afundar e Adam passar sua sobre minha barriga e me puxar mais pra junto do seu corpo me viro para ele e colo meu rosto em seu peito e choro tudo que tinha para chorar enquanto ele afa...

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