Capitulo 3

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Acordo com uma dor de cabeça forte assim que minha vista se acostuma com a claridade percebo que estou em um avião amarrada junto outras mulheres, tento não me desesperar e procuro lembrar do que aconteceu, lembro-me que estava voltando do curso e estava enviando uma mensagem para Alana para saber sobre o por que dela não ter ido ao curso quando fui agarrada por um cara que colocou alguma coisa naminha boca.

A cena me vem a cabeça rápido fazendo assim as pontadas na cabeça piorar.

Tento absorver o máximo de detalhes possível, junto a porta vejo 2 caras fortes e assim que vejo oque eles seguram meu coração dispara, os dois estão com uma arma e olham para todas as mulheres esperando para vê se vão fazer alguma coisa.

Eu estou na parte do fundo encontrada na parede de metal do avião olho para quem está do meu lado e vejo que é uma menina bonita que parece ter feito 18 anos a pouco tempo, assim que ela percebe meu olhar ela vem para a minha beira e eu começo a sussurar

- O que tá acontecendo? - encaro ela tentando controlar meu choro que
quer descer a qualquer custo

- Disceram que estão nos levando para o Brasil e lá vão nos vender pelo preço mais alto - diz com voz de choro, percebo que não dou a única que não quer chorar, pelo menos não na
frente deles

- M mais isso e tráfico de mulheres, isso isso é ilegal - Minha voz vacila e acabo gaguejando

- Pelo visto eles não ligam - fala e vejo um lágrimas descendo pelo rosto
dela mais logo trata de limpar - Eles não falaram muita coisa, então não
tenho muito a contar, como veio
parar aqui? - percebo que ela só continua falando para me distrair de tudo isso e então continuo falando com ela

- Eu estava andando na rua quando alguém me puxou e eu apaguei e
bom o resto você já sabe o resto - digo sendo irônica arrancando um riso
sem humor dela

- Bom pelo menos você não foi vendida pela sua própria família - viro para ela tão rápido que meu pescoço estrala fazendo um som oco chamando assim a atenção dos guardas, mais eles rapidamente percebem que não foi nada e volta a olhar pela sala

- Como assim? Eles te venderam? - digo incrédula

- Bom minha família não é um exemplo, são viciados em drogas e estavam devendo, então para pagar sua dívida eles me venderam - diz calma, parecendo que não estava falando de algo sério. Peço para ela contar um pouco mais da sua infância, de
como foi viver com os pais dela e a cada coisa que ela fala eu vejo o quanto
ela foi forte, o quanto ela aguentou viver aquilo tudo sozinha,
aí eu percebi que se eu quisesse aguentar tudo o que vinha pela frente eu tinha que ser forte, tinha que ser igual a ela. No final percebo que ainda não sabia o nome dela então perguntado

- Qual seu nome?

- Rebeca muito prazer

- Me chamo Afordite - converso mais um pouco pra passar o tempo e acabo dormindo

Acordo em um lugar macio, me levanto para vê aonde estou e vejo que não estou mais no avião, estou num quarto luxuoso, tento não entra em pânico mais é em vão, olho para todos
os lados a procura de quem me
trouxe até aqui mais não
encontro ninguém.
Vou até uma das porta para ver se está
aberta, e encontro um closet, vou a outra e vejo um banheiro vou indo a única que sobrou onde só pode ser a saída e está trancada

ÓBVIO!! - penso

Volto e me sento no sofá que tinha no quarto esperando alguém entrar. Depois de alguns minutos um
cara alto de boa aparência, entra pela porta, ele me olha de cima a baixo, fico um pouco desconfortável e tento não me encolher, ele anda pelo quarto
me verificando tento sustentar o
olhar dele e não demonstra nenhuma emoção, mantenho o rosto neutro

Querido MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora