Afinal, o que define o limite?

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Jisoo's POV

- Ji... - Jennie se engasga com o próprio gemido enquanto dou um forte chupão em seu pescoço. Deslizo a mão pela lateral do seu corpo e aperto sua coxa com força. É difícil se concentrar quando ela está fazendo alguns dos meus sons preferidos de todo o universo.

- Jen... - mordisco seu queixo e a beijo com intensidade. Sinto suas unhas em minhas costas, arranhando novamente, uma dor gostosa de sentir, me deixando louca.

- De onde você ainda tem forças para transar? - ela ri fraco quando me afasto, deslizo o dedo em sua bochecha. - Você é insaciável!

- Você me deixa assim! - digo baixinho e deslizo os lábios até sua orelha. Aperto seu seio direito e sinto ela se contorcer abaixo de mim. - Você me deixa louca e querendo te dar prazer, te ouvir gemer cada vez mais, até que você grite meu nome. Céus, eu poderia gozar só de ouvir você, Jen. - sussurro em seu ouvido e mordo o lóbulo de sua orelha. Sinto a respiração dela em meu ombro, irregular, acelerada, mas acabo arfando quando ela me pega de surpresa e dá um enorme chupão em meu pescoço, me fazendo ficar mole e desconcentrada.

- Fico feliz em saber que tenho sobre você os mesmos poder que você tem sobre mim. - aquela risada maliciosa ecoando em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

- Você está me provocando... - arranho a coxa de Jennie, bem próximo da sua virilha, quando ela morde os lábios. - Não morda, baby, eu faço isso por você. - sorrio anter de me inclinar para aqueles lábios tão atraentes e inchados até que ouço uma batida na porta. - Você está esperando alguém?

- Não. - Jennie me empurra com uma força desnecessária e eu acabo caindo. - Ai, desculpa, eu só fiquei assustada.. - as batidas novamente.

- Quem é? - respiro fundo ao me levantar. Visto o pijama rapidamente e jogo o de Jennie para ela. Ouço batidas novamente e me aproximo da porta, deslizo os dedos em meu cabelo tentando doma-los da melhor maneira possível - QUEM É? - coloco a mão na maçaneta, mas ouço uma fungada atrás da porta e abro rapidamente.

- Chu... - Chae está me olhando com aquele olhar perdido. O rosto todo vermelho e inchado.  

- O que aconteceu? - a abraço com força, enquanto deslizo os dedos naquele cabelo rosa macio. - Calma, tá tudo bem, eu tô aqui com você agora.

- Chu... - ela diz com dificuldade, como se estivesse tentando encontrar as palavras.

- Calma. - coloco o dedo em seus lábios - Se acalma primeiro, depois você me conta o que aconteceu, mas eu não vou sair daqui, tá? Eu tô aqui. - a abraço de novo e sinto as lágrimas dela em meu pescoço.

De repente, meu olhar se encontra com o de Jennie que está me olhando com confusão, ciúmes, preocupação e raiva. Reprimo um suspiro. Eu sei que Jennie ama Chaeyoung, mas ela realmente fica na defensiva quando se dá conta do quanto eu e Chae somos próximas. Óbvio que eu já disse a ela para não se preocupar, mas nunca adianta.

Aceno para ela com a cabeça indicando que vou para o quarto de Chaeyoung. Jennie apenas revira os olhos e balança a cabeça concordando.

Depois do que pareceram horas, ela consegue se acalmar e me contar tudo que havia acontecido. Ela estava basicamente com medo. Do futuro, das chances, do sucesso, da sua família. Parece que ela havia discutido com seus pais e a coisa foi bem feia. Chae é extremamente sensível, ela tem uma alma tão pura e bondosa, que meu coração se aperta ao vê-la tão assim. Tão oposta ao que ela sempre é. Alegre, otimista, bem humorada, carinhosa.

- Ei, olhe para mim - me sento na cama dela e a puxo comigo, colocando o rosto dela em minhas mãos e respiro fundo - Chaeyoung, por mais que você tenha medo, tenha certeza que eu nunca, NUNCA, vou te abandonar. Você tem sua família de sangue, mas eu considero você como uma família de alma, de coração. Minha família te adora e eu te amo, eu faço qualquer coisa por você, qualquer coisa pra te proteger. Eu prometo para você, Kim Jisoo estará sempre com você, não importa o que aconteça. - a puxo para um abraço.

- Chu, eu não sei o que faria sem você. Você sempre sabe a coisa certa a dizer e como me acalmar. Tenho sorte por ter você. - ouço ela dizer baixinho em meu ombro enquanto deslizo as mãos em suas costas.

- Eu sou unnie por um motivo, certo? Aliás, eu sou perfeita. - digo e sinto seu corpo vibrar com sua risada.

- Obrigada, de verdade, por tudo. Suas palavras tiraram um peso enorme do meu coração. - ela se afasta e fica me encarando. Fico feliz em ver a calmaria em seus olhos claros.

- Você sabe que não precisa... - começo a dizer quando Lisa entra pela porta.

- Estou interrompendo algo? - ela olha para mim e Chae.

- Ahn? - olho pra ela confusa. - Como assim?

- Não... - ela começa a dizer e olha para Chaeyoung que está levemente corada e já se levantando da cama.

- Lisa, sua imaginação é fértil demais. - Chae diz e eu começo a rir.

- Ei, que tal se a gente for comer algo e passear? - me viro para Chaeyoung. - Seria bom, pra relaxar.

- Nos encontramos em 15 minutos. - ela sorri e saio pela porta dando tapinhas no ombro de Lisa que parece confusa.