Epílogo

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Sentada entre as pernas de Can, olhamos na direção das crianças.
Recentemente tínhamos adotado um gatinho que fora abandonado por sua mãe e um cachorro que todos os dias ficava na porta de nossa casa em Istambul.

Demet agora tinha 2 anos e era o terror dos nossos bichos.

Nesse momento, ela estava com Simba no colo, segurando feito um bebê, enquanto Olaf a rodeava latindo querendo atenção e Yildiz tentava fotografa-la.

Ateş pacientemente tentava arrumar os cabelos dela, que voavam com a brisa que estava naquela tarde em Ağva.

Deniz veio com uma bandeja com sucos e Demet largou tudo e como um flash, se pendurou nas pernas dele.
Foi preciso Ateş correr e ajudar ou derramaria tudo.

-Anne, olha aqui a Demet! - Yildiz gritou, estressada.

Olhei para Can, rindo.

-Essa criança foi feita em um dia muito empolgado, não?
O que eles eram tranquilos, ela é levada. - Can falou e eu concordei, gargalhando.
-Ela vale pelos três, com certeza!

Can me apertou e beijou meus cabelos.
-Vai lá, amor, pega ela. Eles querem tomar o suco deles em paz. - falei com dó dos trigêmeos.

-Deniz trouxe 4 copos - Can falou apontando.
Isso significa que ele estava contando com nosso furacãozinho por perto.

-Mas você sabe como ela pode ser, Can.

A contra gosto, ele estendeu a mão e a chamou.

-Demet, Deme! Vem aqui com o papai!

Ela veio correndo e se jogou em nosso colo.
-Baba!

-Princesinha, você não pode pular no colo dos seus irmãos a toa, ouviu? - Can tentou falar parecendo sério, mas ela concordou rindo e levantou sacudindo o corpinho, em alguma dancinha imaginária.

Demet era uma linda mistura minha e Can. Ela tinha os meus olhos e cabelos, o nariz e a boca do Can. Porém a personalidade, era única.
Inteligente demais para sua idade, adorava cantar e dançar, era amorosa porém desprendida.

Começamos a rir e logo Deniz, Ateş e Yildiz se juntaram a nós, ou em cima de nós, melhor dizendo.

Demet pegou a câmera de Yildiz, que reclamava com medo dela quebrar, mas todos gargalhávamos, enquanto nossa pequena tentava tirar uma foto nossa. Ou pelo menos era o que eu achava.

Olhei para o Can, meio a muitos bracinhos e risadas e pensei em todas as nossas dificuldades. Nas brigas, no afastamento, em como houve um tempo em que não tinha perspectiva de nada. E tudo mudou. Remodelou. E continua mudando.

Muitas vezes sonhei com um conto de falhas, e mesmo assim, eu sei que finais felizes existem.
Eu só não imaginava que estaria vivendo o meu tão rápido.

 Eu só não imaginava que estaria vivendo o meu tão rápido

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(Concluída) Especial 6/8 - Finais felizesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora