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Anteriormente:

"No final, eles ganharam 3 cupcakes, cada um com uma vela e cantamos parabéns.

Sanem insistiu em pagar e eu sabia que era ciúmes, mas não falei nada para não piorar as coisas.

Já no carro, expliquei as crianças onde estávamos indo e que não demoraria muito, para eles descansarem.

Sanem tinha ficado distante novamente, estava com a cabeça encostada na porta.
De repente ouvi sua voz.

-Can, para o carro!"

***

Olhei sem entender e Sanem estava pálida, com a mão na barriga e com a outra se soltando do cinto de segurança.

-Can, lütfen!

Mal encostei o carro no acostamento e ela abriu a porta, vomitando.

Ela não parava, então saí, rodeando o carro e tentando ajudar, segurando seus cabelos.

As crianças olhavam assustadas, mas Deniz pulou o banco e desceu, me entregando uma garrafa de água.
Sanem estava pálida novamente, ficando mole.
Fiz com que ela bebesse um pouco, lavei seu rosto e fiquei segurando em seu queixo, a forçando a olhar para cima.

-Quer ir no hospital? - falei enquanto prendia seus cabelos em um coque.

-Não... passa em uma farmácia, irei comprar um remédio para enjoo, acho que tomei todos que tinha trazido.

-Você está assim há quanto tempo?

Sanem não me respondeu, dando de ombros.

-Anne, a senhora está melhor? - Ateş passou os braços pelo banco da frente, a abraçando.
Sanem pôs a mão por cima da dela, enquanto respirava pesado e descansava a cabeça .

-Estou sim, meu amor!
E agora vocês podem ir cada um para seus lugares.

Can deu partida no carro e toda hora olhava para mim.
Como o trajeto era curto, logo chegamos em casa e enquanto as crianças pularam na piscina, subi direto ao quarto.
O enjoo havia passado com o remédio que comprei, mas estava com calor, precisava tomar um bom banho e a piscina não era bem o lugar que eu havia pensado.

Can parou na porta no quarto, olhando enquanto eu me despia.
-Você está melhor?
-Estou sim, apenas me sentindo cansada e nojenta, preciso de um banho urgente!
-Precisa de alguma coisa?

-Não.
Vai lá ficar com as crianças, eu desço já!

-Tudo bem. Qualquer coisa me grita!

-Tamam!

Can saiu e abri minha bolsa, procurando os testes que eu havia escondido.
Sim, no plural. Peguei 3, um de cada. Não iria conferir e confiar em um só nem a pau.

Sentei na privada, aguardando os mais demorados 3 minutos do dia.

Eu suava frio e após 5 minutos, fui conferir os resultados.

Fiquei incrédula e soltei a respiração que nem sabia que prendia.
Entrei no chuveiro e tomei um banho gelado, demorado.

Desci bem melhor e decidi preparar um suco para as crianças.

Estavam todos sentados na borda da piscina e Can contava alguma história sobre as viagens que ele deu pelo mundo antes de nos conhecermos.
As crianças como sempre, super atentas a cada palavra.
Resolvi chamá-los então.

-Mamãe trouxe suco para vocês! - Can se virou e levantou, me ajudando com a bandeja.

-A senhora está melhor, anne? - Deniz perguntou, enquanto bebia de uma vez só a bebida.

(Concluída) Especial 6/8 - Finais felizesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora