Capítulo 1

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Três meses atrás

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Três meses atrás...

Eu estava enlouquecendo sem um assistente. Não existia nada pior do que ter que me virar com várias coisas ao mesmo tempo, sendo que eu só deveria me preocupar em cumprir minha agenda. Precisava marcar meus próprios compromissos, responder e-mails que nem deveriam chegar até mim por ser respostas quase que automáticas, mas por falta de um bom assistente realmente competente precisava lidar com tudo.

Veja bem, eu não era uma chefe chata, apenas sempre gostei das coisas certas. No dia em que eu contratava a pessoa deixava bem claro todas as funções, realmente colocava todas as cartas na mesa e obviamente todos concordavam, mas depois eu simplesmente passava raiva atrás de raiva. Eu não pedia nada além do normal e Anahí dizia que eu tinha dedo podre para assistentes, precisava concordar.

Hoje era mais um dia em que eu recebia mais um possível candidato ao cargo de assistente. Pedia a Deus que dessa vez ele me mandasse alguém que realmente fosse competente e profissional.

Soraia, que cuidava da recepção me ligou avisando que o próximo candidato ao cargo estava subindo até meu escritório. Agradeci e esperei que ele batesse na porta. Pouquíssimos minutos depois, ouvi batidas na porta.

- Pode entrar. - disse enquanto separava seu currículo.

Assim que ouvi a porta se fechar, levantei meu olhar para ver quem era e quase precisei fechar a boca para não babar. Christopher, como dizia em seu currículo, era lindo. Musculoso na medida certa, usando uma camisa social, jeans e tênis. Também tinha cabelo curto e a barba estava por fazer. Porra, maravilhoso.

- Christopher Uckermann? - ele assentiu - Sente-se, por favor - Ele se sentou na cadeira de frente para minha mesa e me encarou sorrindo. Certo Dulce, foco.

Iniciei a entrevista perguntando sobre as experiências que ele tinha. Christopher se comunicava muito bem, mantinha o contato visual com maestria e parecia ser extremamente profissional. Era um ponto bem diferente das outras pessoas que já entrevistei. Não era por ter me encantado com ele, mas sim porque ele tinha algo a mais do que os outros candidatos que não se aprofundavam muito nas respostas.

Realmente me senti tentada a dizer que ele estava contratado naquela momento, mas não me parecia muito prudente contrata-lo sendo que eu tinha mais duas pessoas para entrevistar ainda naquele dia. Então, apenas disse que entraria em contato com ele e apertei sua mão - e que mão, devo dizer. Entretanto, eu sabia que seria realmente muito difícil que alguém me impressionasse tanto quanto ele.

Como já era de se esperar, eu não estava errada.

Quando o último candidato a vaga saiu de minha sala, encostei minhas costas na poltrona e suspirei aliviada por aquela tortura finalmente ter chegado ao fim. O penúltimo candidato não era tão ruim, mas parecia ter ensaiado a noite inteira sobre as possíveis respostas que precisaria dar. Já o último, foi um total desastre! Ele gaguejava demais e quase não olhava em meus olhos.

Por fim, pedi que Soraia ligasse para Christopher e o chamasse para conversarmos mais uma vez. Antes de realmente contratá-lo, ele precisaria ter um tempo de teste para me mostrar que era realmente competente. Esperava do fundo do meu coração não me decepcionar com ele. No dia anterior, eu conversaria com ele e se ele aceitasse as condições, estaria contratado temporariamente. Se ele conseguisse me surpreender e passar pelos dois meses de teste, estaria oficialmente contratado e muito provavelmente será o melhor assistente que eu já tive.

Amém, meu Deus, amém!

Inevitável (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora