Oh No!

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N/A: Se apareceu que dois capítulos atualizaram, não se assuste! Eu tentei repostar o antigo "I cant contain this anymore..." novamente porque várias pessoas não estão conseguindo ler. O capítulo está sendo privado pelo wattpad e não adianta respostar. Eu agradeço pra quem tem amigo que não esteja conseguindo ler que me siga e peça pra colocar e retirar Precious da biblioteca do Wattpad. Espero que esse capítulo não seja postado em privado também. Obrigado e eu vou continuar tentando resolver com o wattpad! Boa leitura! (Obrigado minha beta marigold que graças a deus voltou, i missed you so much! WE MISSED U<3)

-x-

Se tem uma coisa que Louis nunca foi na sua vida inteira foi ser pontual. Como sempre, bradava "A pontualidade é a virtude dos desocupados" como um mantra, um lema de vida. Tudo isso pra esconder o que de fato era: procrastinador.

Algumas coisas da vida não podem ser procrastinadas, como: passar de ano, amar Hazza, lavar a louça porque Jay ficaria furiosa, viver - mais ou menos, na verdade -, ouvir álbuns novos, e... Acho que só.

Todas as outras coisas poderiam ser procrastinadas. Todas.

Sexo podia ser procrastinado ou feito preguiçosamente - e sexo matinal preguiçoso era muito bom, inclusive -, irritar Zayn diariamente podia ser procrastinado, cumprir promessas, até dormir. Às vezes ele tinha preguiça de dormir.

Então, sua existência era resumida em: preguiça e procrastinação.

Ele poderia explicar que não são a mesma coisa, mas ele pode fazer isso depois, porque ele está com preguiça.

Até que descobriu mais uma coisa que não podia e não tinha como ser procrastinada: a caixa do Niall.

A caixa.

Louis lembrou que estava falando com Hazza quando voltou de seu transe e parou de encarar o celular no chão. Aliás, ele só conseguiu porque a garota estava gritando "Louis?! Louis?!" do outro lado da linha.

- O que tem na caixa? - saiu como um suspiro arfado ao que prendeu o celular entre a orelha e o ombro.

Pra onde todo o oxigênio do mundo tinha ido e por que suas mãos tremiam tanto? Ele devia se sentir assim, ou...? Isso não era saudável. Ser saudável não devia ser assim.

- Louis, você vai precisar vir aqui, eu não tenho como explicar por telefone. - Hazza falou com a voz mais séria que ele já tinha ouvido - A Perrie disse que seria bom você chamar o Liam e o Zayn também porque-

- Nós estamos indo - Ele levantou da cama, seu corpo mal entendendo como ele tinha levantando tão rápido, mas tão rápido, que a alma deve ter ficado com um atraso de cinco segundos ainda sentada na cama.

- Ainda bem, eu não ia conseguir viver com isso sozinha, eu-

- Nós estamos indo, eu juro, te amo, até daqui a pouco - Louis atropelou as palavras, ouvindo Hazza sibilar um "eu também" e desligar num suspiro aliviado.

Cacete.

Ir pessoalmente resolver as coisas? Ele odiava resolver as coisas pessoalmente. Ele tinha terminado metade das ficadas por celular porque não sabia olhar pra cara das pessoas e como agir, como existir.

Como existir nessa situação?

Como existir se seu cérebro estava num conflito tão grande que não sabia que ele estava segurando duas cuecas ao invés de duas meias enquanto discava o número do Zayn.

E o porra do Zayn não atendeu.

Nem na primeira, nem na segunda, nem na terceira.

E na quarta, atendeu com um gemido.

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