TEA;

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Oie, anjos! Como vocês estão??
To aparecendo aqui, apenas para pedir paciência com o desenrolar dessa estória, por favooor abjsjsj, principalmente com o Jeon. Tanto Jeongguk, como o Tae, tem coisas muito relevantes que eu preciso mostrar pra vocês, então... é isso! Espero que gostem, boa leitura <3

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De todas as situações que já passou em sua vida, Jeongguk nunca havia se sentido tão vulnerável ao lado de outra pessoa, uma pessoa que ele não conhecia. Geralmente, preferia ficar sozinho. Se sentia tão pequeno, tão insignificante, que tinha vergonha de se mostrar para outro alguém, não queria ser visto de modo algum.

E por mais que naquele momento tentasse afastar qualquer pensamento relacionado aos seus pais de sua cabeça, continuava sendo algo árduo demais para lidar, por isso era tão difícil simplesmente esquecê-los.

Ainda com a cabeça baixa, decidiu que iria ignorar o garoto sentado ao seu lado, talvez fosse a melhor opção, já que-

—Você não me escutou? — Sentiu a ponta de um dedo cutucar-lhe o ombro em um toque rápido, tirando-o de seus próprios pensamentos.

Quando Jeongguk encarou Taehyung, o garoto imediatamente virou o rosto, não sustentando o contato visual por um segundo sequer. Mesmo o achando estranho, Jeon continuou o olhando, percebendo suas feições delicadas, porém fortes, com o maxilar inferior marcado e olhos espertos, cobertos parcialmente por seus fios castanhos.

— Eu não quero seu lenço. — Respondeu finalmente.

— Hm, tudo bem. — Deu de ombros. — Pelo menos você me escuta. Qual o seu nome? — Perguntou apertando os próprios dedos, sem o encará-lo. Claro.

— Jeongguk. — Falou de uma vez. — Você poderia sair daqui? Eu quero ficar sozinho. — Disse sem se importar se estava sendo grosseiro, mal-educado, ou inconveniente.

— Jeongguk gosta de ficar sozinho?

— Escuta-

— Eu gostava. — Taehyung o interrompeu, parecendo não se importar. — Mas depois de um tempo... não foi a mesma coisa, começou a doer.

— O quê? — Jeon franziu o cenho, dessa vez com a atenção presa no rapaz.

Ao mesmo tempo, se perguntava o porquê dele não ter se importado com sua resposta rude. Normalmente, as pessoas ficavam magoadas e até faziam um drama desnecessário.

— Começou a doer, Jeongguk. Aqui. — Apontou para o próprio peito. — Não pode ficar sozinho! Se ficar, Jeongguk irá sentir essa dor também, e ela é ruim, muito ruim.

— Eu sei. — Abaixou o olhar, sorrindo melancolicamente. Então, Taehyung arregalou os olhos, como se tivesse entrado em um estado de alerta.

— Jeongguk já sentiu? — Perguntou curioso, ainda apertando os dedos.

— Por que você fala assim? — Tentou desviar o rumo que aquela conversa estava tomando.

Não esperava conversar com alguém, muito menos falar sobre a dor a qual estavam se referindo. Nas últimas semanas, os únicos diálogos que obteve sempre eram relacionados a joguinhos de sedução em festas no meio da madrugada, e ele sabia muito bem como aqueles papinhos iriam acabar.

Mas esse não era o caso agora, fazendo com que Jeongguk começasse uma série de questionamentos que apareciam como flashes em sua mente, afinal era sempre assim, sua cabeça nunca parava, nunca o deixava em paz.

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