Your Eyes Tell • kth + jjk

De volta ao mesmo lugar;

Leiam, por favor:

Oie!! Gente, antes de qualquer coisa, eu queria avisar que no decorrer desses capítulos pode haver gatilho, principalmente se tratando dos pensamentos do Jeongguk. Então, por favor, preze sua saúde mental e sua estabilidade, tudo bem?
Também queria me desculpar pela demora imensa que foi para postar esse capítulos, me desculpa de verdade! Ah, e muito obrigada pelo carinho e atenção que vocês estão dedicando a Your Eyes Tell, isso me deixa imensamente feliz :)
Não quero me prolongar aqui para não atrapalhar o capítulo, por isso...

Boa leitura! <3

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Largado em sua cama, Jeongguk encarava o teto de seu quarto, desejando que o tempo passasse mais rápido, esperando para que o dia acabasse logo.

Era inexplicável, apenas um mal-estar havia se instalado em seu corpo, e ele se sentia sozinho, de novo. Não enxergava sentido em continuar acordando todos os dias, era como se estivesse afundando em um buraco cada vez mais fundo.

Agora percebia que todos os meses que esteve animado e saía para festas no meio da madrugada era fingimento, e somente agora, se arrependia de ter feito tudo o que fez.

Sua mente e todos os remédios que odiava tomar, era apenas uma forma de ser manipulado, tudo era mentira, não havia melhora, era apenas efeito de medicamentos.

Era para isso que estava vivendo?

Ele já não havia objetivos, muito menos motivação para alguma coisa, não entendia suas emoções, e nem o que estava acontecendo consigo, então por que ficavam insistindo tanto para que seguisse esse tratamento estúpido? Ele não queria, não iria, não valia a pena.

Jeongguk apenas desgrudou seus olhos do teto, quando ouviu batidas fortes na porta de seu quarto e a maçaneta ser forçada de forma bruta.

Jeon já sabia quem era.

— Jeongguk, por que está com essa porta trancada?! Abra logo isso! — Ouviu os gritos de seu pai.

— Dae-Hyung, se continuar falando assim com Jeongguk, vou proibi-lo de ver meu filho! — Dessa vez, a voz de sua mãe soou irritada, ainda que parecesse um pouco receosa.

— Não pode fazer isso, ele é nosso filho! — Gritou. — Você não sabe criá-lo! Olhe só, todo mimado e trancado no quarto, onde já se viu isso?! — Rebateu, batendo mais uma vez contra a madeira.

Se vendo sem saída, Jeongguk suspirou e destrancou a porta.

— Sim, pai. — Cumprimentou o mais velho, sem ânimo na voz, alternado a atenção entre seu pai e sua mãe, que pedia desculpas apenas pelo olhar.

— Saia desse quarto! Ande, vá fazer algo de útil!

— O que o senhor quer que eu faça? — Perguntou, com os olhos baixos. Ele já estava cansado disso, seu pai nem sequer se importava em cumprimenta-lo.

— Não sei! — Deu de ombros, irritado. — Não era você que estava saindo todos os dias? Agora está assim, parecendo um morto... você só pode ser doido mesmo. Por deus, Jeongguk! Você também não ajuda! — Passou as mãos grandes pelo rosto, ainda mais impaciente.

— Dae-Hyung! — Jin-Kyung arregalou os olhos.

E mais uma vez seus pais discutiam sobre ele, como se Jeon não estivesse bem ali, escutando e vendo tudo.