MFB 04

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— Hoje, eu decidi que devia começar a procurar um emprego. Não posso continuar em casa da mãe para sempre, né? Além disso, mesmo que continue posso, e devo, ajudar em alguma coisa com o meu próprio dinheiro. Então saí sem qualquer ideia de emprego, apenas com um objetivo. Trabalhar.

— Acho que fazes bem, vai ser bom, não só para ajudar a mãe como também para cresceres como pessoa. — Sorri.

Jin é muito brincalhão, e eu também, mas por vezes temos estas conversas sérias. Como se fôssemos dois adultos. E, sinceramente, eu me sentia bem tendo elas.

— Mas, eaí como correu essa busca por emprego?

— Bem. — um sorriso foi brotando aos poucos nos seus lábios. — Não é algo grande, mas é bom para um começo.

— Para de enrolar SeokJin! Conta!

— Gucci. Vou trabalhar como vendedor na Gucci. — Ele sorriu.

— Oh meu Deus! Parabéns, SeokJin! Estou muito feliz por ti! E se bem te conheço não te vais contentar sendo apenas "vendedor" não é mesmo?

— Pois é. Vendedor é o começo, o fim ainda está por vir. — ele sorriu como se estivesse em um filme e acabasse de dizer a frase mais profunda de sempre e eu ri disso.

— Tenho a certeza que vai correr bem.

— Eu nem mereço um abraço?

— Hum......deixa eu pensar.....talvez até mereças. Só porque ainda não me tiraste do sério hoje. — ri e ambos nos levantamos e demos um abraço.

— Obrigado, Be. — ele deixou um beijo no topo da minha cabeça.

— De nada, Seokjinnie. — Sorri. Tudo neste homem é perfeito, o seu abraço, o seu perfume, a sua forma carinhosa de ser. Tudo!

O resto do almoço correu bem, a comida estava maravilhosa e Jin contou-me detalhes sobre o seu trabalho.

Eu realmente estava muito orgulhosa dele e, com certeza iria aparecer várias vezes lá para o tirar do sério.

No fim do almoço, a minha vontade de ir para casa era zero, então convenci Jin a caminharmos um pouco pelo parque.

E mais uma vez foi reconfortante.

Quando cheguei a casa fui atrás do meu único objetivo, ir ter com a minha mãe e pedir para ir à festa.

— Mãe, mãe, mãe! — gritei enquanto andava pela casa e pude ouvir a sua voz vinda da cozinha.

— Sim, filha. O que precisas?

— Mãe, sexta há uma festa e convidaram-me. Posso ir? Por favor? — Juntei as mãos em um sinal de implorar.

— Ainda agora o ano começou e já te vais pôr em festas? Álcool e miúdos não são uma boa combinação.

— Não é uma festa qualquer, mãe! Por favor!

— Vou pensar, Becky. Além disso, sexta feira à noite costumamos fazer as nossas noites de jogos, por isso existem mais pontos negativos do que positivos.

Depois de ouvir aquilo suspirei, as noites de sexta eram sempre noites de jogos que eram importantes para a minha mãe, pois a família toda se reunia e às vezes haviam convidados trazidos por nós. Era sempre divertido.

— Pensa com carinho, mãe. — dei o sorriso mais fofo que consegui.

— Está bem está bem. — ela riu.

O barulho da porta a bater acusou que alguém acabara de chegar.

— Ah! Olá, Park! Olá, Tae. Como estão? — a minha mãe andou até ele cumprimentando Jimin. — Não sabia que vinhas, mas ainda bem que vieste estou preparando uma tarde de morangos.

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