Homens Nojentos-Part 4

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Pov Luan

Luan: Thau.-Saí dali e fui pra casa. Me alarmei ao entrar e ver um vaso quebrado no chão da sala.-KAYA? KAYA?-Gritei. Fui até a cozinha e a encontrei debruçada sobre o balcão, do lado de uma garrafa quase vazia de vinho e uma taça.-Kaya?

Kaya: Onde esteve, Plincípe?-Se levantou ficando sentada.-Aposto que estava fodendo com aquela puta da Anitta.-Ela cheirava a puro vinho.

Luan: Kaya... Por que você bebeu?-Tentei manter a calma, ela nunca tinha bebido, nem algo do tipo.

Kaya: Você disse que não iria atrás dela. Está cheirando ao perfume dela.-Negou freneticamente.-Tira essa camisa.

Luan: O que? Não.-Digo surpreso com tal ato.

Kaya:Tá fedendo a esse perfume. Tira essa camisa.-Puxou a camisa que eu usava com força.

Luan: Kaya, não.-Tentei tirar suas mãos de minha camisa.

Kaya: TIRA!-Ela conseguiu rasgar minha camisa.

Luan: Kaya!-Exclamei surpreso. Ela nunca foi assim.-Por que você bebeu?

Kaya: Vai tomar um banho. Ainda sinto o perfume em você.

Luan: Você que vai tomar um bom banho, Kaya!

Kaya: Não sou eu que tô fedendo a perfume de puta.

Luan: Para com os palavrões!-Digo irritado.

Kaya: Mas ela é. Puta! Puta! Puta!-Ela riu.-Nem se dá o valor, fode com qualquer um de graça. E por que o Lucca não foi atrás dela também? Mas não, veio tentar abusar de mim, aquele garoto filha duma puta!-Jogou a garrafa na parede, a resumindo a cacos de vidro, seus olhos avermelhados, ela chorava.-Esses homens idiotas e machistas que estupram mulheres, faz delas objetos e simplesmente as usam e as matam! Aposto que Lucca ia fazer a mesma coisa comigo e você não iria me salvar por que estava fodendo a vadia da Anitta, eu iria ser estuprada! Ele ia me estuprar e me bater de novo, iria fazer igual aqueles homens nojentos!-Eu queria entender o que ela falava, mas ela estava bêbada pra me explicar e não adiantaria eu falar nada, ela não iria lembrar.

Luan: Vai pro seu quarto!-Falei sério.

Kaya:Não!-Tentou pegar outra garrafa de vinho, mas eu impedi.-Me dá, Plincípe!

Luan: Não. Vai pro seu quarto!-Tentava me manter paciente, o que estava difícil, não sabia como agir.

Kaya: Como você tá chato.-Se levantou pegando uma garrafa de vodka que eu tomei de sua mão.-Plincípe!-Falou irritada.

Luan: Não tire minha paciência! Vai pro seu quarto.

Kaya: Tá bom.-Pegou a garrafa de vodka na minha mão e correu em direção a sala, eu fui atrás óbvio.

Ela quase caiu da escada, mas se levantou e continuou a correr rindo em direção a seu quarto onde entrou trancando a porta antes que eu pudesse abrir.

Luan: Kaya, abre essa porta!-Bati forte na porta do quarto.

Kaya: Não, vai foder aquela puta e me deixa em paz.-Falou alto.

Luan: Kaya, abre a porcaria da porta!-Explodi nervoso de vez batendo forte a porta.-Não beba isso!

Kaya: Não!-Ouvi o som da garrafa se abrindo.-Urrrrrrrrgh!-Ouvi ela urrar, possivelmente pelo ardor da bebida.-Não vou beber isso, satisfeito?

Luan: Muito, agora abre a porta!

Kaya:Não! Vai embora!-Eu suspirei. Fui até a cozinha pegando um molho de chaves reserva e por precaução, olhei todos os cômodos pra ver se não tinha alguém.

Eu estava assustado. Ela nunca agiu assim, nunca me desobedeceu, sempre foi estudiosa, exemplar e agora isso.

Luan: Kaya?-A chamei antes de entrar no quarto, mas não tive respostas, então entrei.-Kaya?-Ela não respondeu.

A mesma estava deitada na cama, com um moletom de manga longa e calcinha, o short jogado ao pé da cama e a garrafa de vodka em cima da cômoda.

Luan:Kaya.-Lhe mexi e ela abriu os olhos me olhando.-Vem, vamos pro banheiro.

Kaya:Pra que?-Perguntou baixo.

Luan: Você tem que tomar um banho e eu vou te ajudar.

Kaya: Você não vai fazer igual aqueles homens nojentos né? Você vai ser o meu protetor né? Por favor, Plincípe. Não me toca.-Tirou minhas mãos de perto dela.

Luan: O que?-Ela estava achando que eu iria abusar dela?-Isso jamais. Eu tô aqui pra te proteger e ninguém vai te tocar sem você querer. Eu sou irmão e vou te dar banho, não vou tirar sua roupa se você não querer, mas você precisa de um banho.

Kaya:Eu confio em você.

Luan:Vem.-Segurei em seus braços e a levei pro banheiro.

Dei um banho rápido nela com todo respeito do mundo, não tirei sua blusa, dei banho nela assim mesmo, depois fui a trocar, ela continuava meio tonta e estava com sono.

Kaya:Apaga a luz.-Pediu, estava incomodando seus olhos, eu atendi seu pedido.

Pra lhe trocar tive que tirar sua blusa e sua calcinha pra colocar uma que estivesse limpa e seca, Kaya deixou que eu fizesse naturalmente, sabia que eu não tinha maldade com ela, que jamais a desrespeitaria, só estava bêbada demais e abalada pelo que sofreu com Lucca.

Luan:Pronto, Plincesinha, já tá de banho tomado, vem deitar.-A puxei até a cama e lhe deitei, ela fechou os olhos e ali iria dormir, mas quando iria sair ela me chamou.

Kaya:Ei.-Me virei e me sentei na cama.-Obrigada, Plincípe, obrigada por não ser como aqueles homens ruins e nojentos.

Luan: Jamais, minha menina, jamais.-Beijei sua testa.-Durma bem, meu amor.

Kaya: Te amo, Plincípe.

Luan: Te amo.-Saí dali indo pro meu quarto.

Uma AdolescenteOnde histórias criam vida. Descubra agora