Uma noite incrível nos levou de volta para casa, onde o entrelaçar de laços familiares e o surgimento de uma nova conexão se desenrolavam. Conversando na sala, Nam Tae convidou Hye Jin para passar a noite conosco.
No retorno, Nam Tae estacionou o carro em frente à casa de Hye Jin, saindo junto com ela para pegar algumas roupas.
— Parece que Nam Tae realmente gosta dela. — comentou Jisung assim que o casal se afastou.
— Ela parece ser uma pessoa boa, não é? — perguntei, observando-os caminhar até a porta.
— Sim, ela parece. — respondeu Jisung, virando-se para mim.
— Espero que ela o faça muito feliz a partir de agora. — falei, descansando minha cabeça em seu ombro. — Meu irmão já sofreu bastante, e a última coisa que quero é vê-lo sofrer novamente.
Flashback:
Depois de um dia exaustivo tentando resolver as despesas do hospital e do velório, Nam Tae e eu voltamos para casa, sem sucesso em conseguir um prazo maior para pagar tudo.Com o dinheiro que nossa mãe deixou, conseguimos pagar metade da conta do hospital. A outra metade e a conta do velório ainda eram preocupações significativas.
— Está tudo bem se eu não for para a escola amanhã? — perguntei a Nam Tae.
— Sim, vou ligar lá e justificar a sua falta. Por enquanto, não se preocupe. — ele disse, sua voz rouca revelando o desgaste emocional.
Deixei minha cabeça repousar na janela do carro e chorei em silêncio. À medida que minhas pálpebras pesavam, adormeci.
Acordando após um pesadelo, olhei em volta, percebendo que estava no meu quarto.
— Nam Tae me carregou até aqui? — me questionei, olhando para o teto.
Levantei-me, peguei o celular no criado-mudo: 03:21 AM. Silenciosamente, dirigi-me à cozinha para beber água.
Ao fechar a porta, percebi que a do quarto de meu irmão estava aberta. Caminhei até lá e deparei-me com uma cena dolorosa. Nam Tae, cercado de papéis, segurava um porta-retrato com uma foto nossa, onde nossa mãe estava entre nós dois. Era a única fotografia em seu quarto.
Seus olhos vermelhos demonstravam choros incessantes, e suas mãos percorriam lentamente o vidro do retrato.
Com lágrimas nos olhos, entrei no quarto e organizei os papéis espalhados na cama. Nam Tae olhou-me surpreso, provavelmente por eu estar acordada.
— Hae Won... — ele chamou, levantando-se.
— Você não pode fazer tudo sozinho! Somos irmãos e resolveremos isso juntos! — falei, minha voz embargada pelas lágrimas, continuando a reunir os papéis.
— Hae Won... — ele chamou novamente.
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Você é a minha alma gêmea, Han Jisung.
Fiksi PenggemarChoi Hae Won não era o tipo de garota interessante que fazia com que garotos caíssem em cima de si, mas em meio há tantas pessoas diferentes, acabou por chamar a atenção de um rapaz que nunca nem imaginou tornar-se próxima. Rapaz este que era a sua...