Capítulo 9: Laços Consolidados pela Superção.

401 43 24
                                    

Uma noite incrível nos levou de volta para casa, onde o entrelaçar de laços familiares e o surgimento de uma nova conexão se desenrolavam. Conversando na sala, Nam Tae convidou Hye Jin para passar a noite conosco.


No retorno, Nam Tae estacionou o carro em frente à casa de Hye Jin, saindo junto com ela para pegar algumas roupas.


— Parece que Nam Tae realmente gosta dela. — comentou Jisung assim que o casal se afastou.


— Ela parece ser uma pessoa boa, não é? — perguntei, observando-os caminhar até a porta.


— Sim, ela parece. — respondeu Jisung, virando-se para mim.


— Espero que ela o faça muito feliz a partir de agora. — falei, descansando minha cabeça em seu ombro. — Meu irmão já sofreu bastante, e a última coisa que quero é vê-lo sofrer novamente.


Flashback:


Depois de um dia exaustivo tentando resolver as despesas do hospital e do velório, Nam Tae e eu voltamos para casa, sem sucesso em conseguir um prazo maior para pagar tudo.Com o dinheiro que nossa mãe deixou, conseguimos pagar metade da conta do hospital. A outra metade e a conta do velório ainda eram preocupações significativas.


— Está tudo bem se eu não for para a escola amanhã? — perguntei a Nam Tae.


— Sim, vou ligar lá e justificar a sua falta. Por enquanto, não se preocupe. — ele disse, sua voz rouca revelando o desgaste emocional.


Deixei minha cabeça repousar na janela do carro e chorei em silêncio. À medida que minhas pálpebras pesavam, adormeci.


Acordando após um pesadelo, olhei em volta, percebendo que estava no meu quarto.


— Nam Tae me carregou até aqui? — me questionei, olhando para o teto.


Levantei-me, peguei o celular no criado-mudo: 03:21 AM. Silenciosamente, dirigi-me à cozinha para beber água.


Ao fechar a porta, percebi que a do quarto de meu irmão estava aberta. Caminhei até lá e deparei-me com uma cena dolorosa. Nam Tae, cercado de papéis, segurava um porta-retrato com uma foto nossa, onde nossa mãe estava entre nós dois. Era a única fotografia em seu quarto.


Seus olhos vermelhos demonstravam choros incessantes, e suas mãos percorriam lentamente o vidro do retrato.


Com lágrimas nos olhos, entrei no quarto e organizei os papéis espalhados na cama. Nam Tae olhou-me surpreso, provavelmente por eu estar acordada.


— Hae Won... — ele chamou, levantando-se.


— Você não pode fazer tudo sozinho! Somos irmãos e resolveremos isso juntos! — falei, minha voz embargada pelas lágrimas, continuando a reunir os papéis.


— Hae Won... — ele chamou novamente.


Você é a minha alma gêmea, Han Jisung.Onde histórias criam vida. Descubra agora