Minha Lua (Killua X OC)

CAPÍTULO 4: Sob pressão da família de assassinos

Na expectativa de já poder encontrar Gon em sua casa, Hasuki seguiu em direção à saída da floresta, acreditava que ele deve ter algum palpite de onde Killua possa ter ido. Parada em frente a porta da morada, bateu na porta duas vezes e a mesma se abriu em poucos instantes, revelando a face de um garoto. Gon abriu um sorriso ao vê-la e se mostrou confuso quando olhou em volta e não achou o melhor amigo.

– Onde Killua foi?

– É sobre isso que eu queria falar.

Ambos subiram para o quarto dele e Hasuki contou tudo o que aconteceu com a chegada de Illumi. Gon então lembrou de quem aquele cheiro era, o filho mais velho dos Zoldyck tinha aquela mesma frangrância de mais cedo.

– Bem... Se Illumi disse que Killua estava de castigo eles devem ter voltado para Montanha Kukuroo.

– Montanha... Kukuroo?

– É onde fica a casa do Killua, provavelmente ele tá lá.

– Montanha Kukuroo... – Disse repetidamente a fim de memorizá-la – Obrigada Gon! Irei para lá agora mesmo, agradeça a Mito-san por mim, por favor! – Mal Gon deu para terminar sua fala e ela levantou-se do chão, pulando da janela para o lado de fora da casa.

Gon pendurou o tronco na janela e observou a nova amiga se afastar, correndo em direção ao porto. Ela pegaria o último navio do dia que a levará para a República de Padokia, tendo como o destino especificamente a Província de Dentora.

[...]

Hasuki se encontrava adormecida em um metrô que no momento corria em direção à uma cidadezinha situada nas proximidades daquele relevo. Um auto-falante chiou, anunciando a chegada na suposta cidade. Já que nunca havia visitado o lugar, o melhor seria juntar informações.

– Montanha Kukuroo? Você deve pegar um ônibus de turismo para chegar até lá, rápido que eles já estão saindo, ali ó! – A senhora apontou para um veículo branco com faixas vermelhas. – Eles só fazem um tour por dia então melhor se apressar.

Hasuki a agradeceu e correu para por os pés no transporte, sentou-se em um dos primeiros acentos, e, uma vez sabendo que a viagem será um pouco longa, decidiu fechar os olhos, pondo-se a cochilar.

[...]

Desceu do ônibus juntamente aos turistas, se deparando a um enorme portão. Porém, ao lado dele há uma porta lateral, de um tamanho menor a qual fica grudada a uma guarita.

– Uau...

– Este é o portão da frente da Mansão dos Zoldyck. – Apresentou o ponto turístico. – Também chamada de Porta do Inferno, porque ninguém nunca conseguiu voltar com vida. Para passar, vocês precisam usar aquela porta lateral do lado daquela guarita... Mas a área por trás deste portão é propriedade privada, então não podemos ir adiante.

– Espera, este portão é o da frente? Mas ainda há uma floresta enorme lá trás! – Perguntou um turista.

– Ah sim, a família Zoldyck é dona da montanha Kukuroo, isso inclui também a terra em volta.

"Todo esse lugar é o quintal deles...?"

– Moça... – Hasuki cutucou a guia turística.

– Sim?

– Como faço para entrar?

– Hmm... Garotinha você não ouviu o que eu acabei de dizer? Se você entrar jamais sairá com vida! Os assassinos vivem lá dentro, está me ouvindo?!